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'' Este Blog não responde a perguntas sobre saúde na caixa dos comentários - não sou Médica -. É apenas um divulgador de informação. As fontes dos textos, tais como os autores que os escreveram, estão inseridos em cada postagem - source -. Muitos assuntos serão repetidos vezes sem conta em estilos diferentes. Tudo isto tem como propósito um estudo mais aprofundado e uma tomada de consciência mais alargada. Para encontrar o assunto de seu interesse, busque em etiquetas.''


sábado

Dopamina e o AMOR

Como aumentar os níveis de dopamina

A dopamina é um neurotransmissor e tem um papel fundamental no controlo das funções mentais e motoras, como a regulação da atenção, do estado de ânimo, a memória, a aprendizagem e o movimento. Quando os níveis normais de dopamina estão presentes, uma pessoa pode sentir prazer, apego, amor, altruísmo, e é possível a integração de pensamentos e sentimentos. Recompensas de sexo, dinheiro, comida e trabalho motivam os humanos, mas quando a dopamina é baixa, são menos propensos a experimentarem a felicidade de alguns destes "prêmios". Os níveis baixos de dopamina resultam na falta de prazer e remorsos, incapacidade de sentir amor e apego, e uma diminuição da memória, atenção, concentração e resolução de problemas.
Instruções

Mude a sua dieta para aumentar os seus níveis de dopamina. Coma alimentos ricos em tirosina, como os abacates, as amêndoas, os produtos láteos, feijão, abóboras e sementes de gergelim. As frutas e as verduras são ricas em antioxidantes e ajudam a proteger os neurotransmissores. As maçãs, as beterrabas, melancia e vegetais de folhas verdes são os blocos de construção da dopamina. Não como alimentos que contenham altas quantidades de colesterol, gorduras saturadas, açúcar e aqueles alimentos refinados, uma vez que interferem com o funcionamento do seu cérebro e podem fazer com que os níveis de dopamina caiam. Evite a cafeína, uma vez que apenas aumenta o seu estado de ânimo de forma temporária, o que resulta em níveis de dopamina mais baixos de que anteriormente.

Tome um suplemento. A dieta por si só não lhe proporcionará a capacidade de construir suficientes neurotransmissores como a dopamina, em níveis elevados, e torna-se impossível para o cérebro produzir os níveis necessários. Suplementos simples como a vitamina C e a vitamina E, e outros suplementos antioxidantes complementam uma dieta saudável e ajudam a aumentar os níveis de dopamina. Suplementos de dopamina aumentam os seus níveis de dopamina com poucos efeitos secundários. Experimente um suplemento como o Balance D da Neuroscience, Brain Energy da Douglas Labs ou a Dopa Max Dopamine.

Faça exercício. Os níveis de transmissores, incluindo a dopamina, aumentam após o exercício vigoroso, o que ajuda a aumentar a sensação de calma e a capacidade de concentração.

Medite. A meditação aumenta a libertação de dopamina. O ioga também tem alguns movimentos que ajudam a aumentar o fluxo sanguíneo para o cérebro. Junto com o aumento do sangue vem o oxigênio e glicose, que são os componentes básicos dos neurotransmissores, como é o caso da dopamina.







Um dos sinais de que se está apaixonado é o pensamento obsessivo na pessoa. Por que isso acontece?
Helen - O que provamos, até agora, é que a alta atividade de dopamina está associada ao amor romântico. Minha hipótese é a de que o amor romântico está associado a vários fatores químicos, mas o principal seria o alto nível de dopamina e o baixo nível de serotonina. Baixa atividade da serotonina está associada ao pensamento obsessivo. E também sabemos que altos níveis de dopamina diminuem a serotonina. Então, apenas encontrando alta dopamina, significa que há baixo nível de serotonina e isso causa o pensamento obsessivo.


Em defesa do amor 

Antropóloga americana desvenda os mistérios do amor que envolvem o cérebro do homem

POR LUCIANA BORGES e MÁRCIO ORSOLINI

Por que Amamos - A Natureza e a Química do Amor Romântico traz uma nova forma de ver um dos sentimentos mais conhecidos pelo homem - o amor. De maneira científica, o livro procura procura desvendar os mistérios que envolvem esse sentimento no cérebro. "Por que Amamos", a obra mais recente da antropóloga americana Helen Fisher, tem texto leve e traz citações literárias que mostram o pensamento do homem frente ao amor.

Entre outros assuntos, Helen tenta comprovar que o amor faz parte da natureza humana tanto quanto o medo ou a fome. Ele seria, na verdade, o instinto responsável por fazer nossa espécie se perpetuar no planeta. Além de desvendar as reações químicas que acontecem no organismo dos apaixonados, Helen Fisher também toca em tópicos no mínimo curiosos para quem quiser entender um pouco mais do amor. Entre eles, a evolução do 'amor romântico', o amor entre os animais e quem escolhemos quando nos apaixonamos. Sobre último tema, Helen dá apenas uma 'degustação' do que ela e seu grupo de pesquisas estão aprontando. O estudo completo virá em forma de livro e será a próxima obra da autora.
Em seu livro, você diz que o "amor romântico" foi se instalando em nosso cérebro ao longo da evolução do ser humano. Como você define o 'amor romântico' e como ele se tornou parte do homem?
Helen Fisher -
Eu e meus colegas colocamos 32 pessoas loucamente apaixonadas sob análise para nossos estudos. Encontramos algumas características desse "amor romântico". A parte do cérebro que se torna ativa quando você olha uma foto da pessoa que ama fica bem no interior do órgão. Trata-se de um sistema primitivo e antigo. Acredito que temos três sistemas cerebrais diferentes: o primeiro se trata do impulso sexual; o segundo é o "amor romântico", um estágio intenso de sentimentos obsessivos associados ao parceiro; o terceiro seria a sensação de segurança que você sente quando vive com alguém por muito tempo. Antes de colocar essas pessoas sob monitoramento cerebral, minha questão mais importante era saber quanto tempo do dia e da noite elas pensavam no ser amado. E eles disseram que é todo o tempo. Há uma constelação de características que me fizeram perceber que o 'amor romântico' não é uma emoção, são várias. Quando olhei as partes do cérebro que estão envolvidas, me ocorreu que o "amor romântico" é um motor para encontrar um amor específico. O "amor romântico" acontece para que você concentre sua energia em uma única pessoa por vez. E o compromisso envolve você tolerar essa pessoa pelo menos até o tempo de criar um filho.
Por que o ser humano se apaixona por uma única pessoa de cada vez?
Helen -
O "amor romântico" inicia um laço muito intenso entre um homem e uma mulher. O propósito do amor romântico é a concentração em uma única pessoa. Há milhões de anos, as mulheres precisavam de um parceiro para ajuda-las, pois viviam em regiões perigosas. Tinham que carregar os filhos nos braços, não nas costas como os outros primatas. Então, como iriam se proteger? Precisavam de alguém.
Você diz que os aspectos básicos do "amor romântico" não mudaram de anos para cá. Que aspectos seriam esses?
Helen -
Eu não vejo nenhuma mudança. Podemos ver, por exemplo, os elementos desse amor expressos em poesias antigas, no mundo todo. E esses mesmos elementos continuaram na modernidade. Estamos falando de um sistema que é similar ao do medo. O objeto do seu medo pode mudar, mas o sistema cerebral que desperta essa sensação não. Da mesma maneira, nós nos apaixonamos por diferentes pessoas, mas o sentimento que temos é o mesmo.

QUANTO MAIS DIFÍCIL, MELHOR
Helen afirma que qualquer tipo de barreira intensifica o sentimento do amor romântico e a dopamina é responsável por isso

Quais são os sinais que indicam que alguém está apaixonado?
Helen -
O primeiro é o que eu chamo de 'sentimento especial', quando o parceiro significa um novo centro do mundo. Você, então, concentra toda sua atenção nele. Sente uma energia intensa, pode andar a noite toda e conversar até o amanhecer. Sente-se, também, possessivo sexualmente e, muitas vezes, é ciumento, além de se tornar altamente motivado a conquistar essa pessoa sob qualquer circunstância. Há um pensamento obsessivo. Seu coração bate mais forte quando está perto da pessoa que ama, e você pode ficar com a palma das mãos suadas ou se sentir estranho.
Mas algumas dessas sensações não são sentidas também quando há apenas atração sexual?
Helen - Quando você está sexualmente atraído por alguém, não vai para a cama pensando obsessivamente nessa pessoa. Não tem sentimentos tão profundos como o amor quando quer apenas sexo. Muitas pessoas quando amam e são rejeitadas, se matam. São sentimentos diferentes. Você não fica atrás da pessoa se quer apenas sexo casual. Quando você ama alguém, ama de manhã, à tarde, à noite... A vontade sexual até passa. Você não está disposto a morrer por alguém por causa de sexo casual.

Um dos sinais de que se está apaixonado é o pensamento obsessivo na pessoa. Por que isso acontece?
Helen - O que provamos, até agora, é que a alta atividade de dopamina está associada ao amor romântico. Minha hipótese é a de que o amor romântico está associado a vários fatores químicos, mas o principal seria o alto nível de dopamina e o baixo nível de serotonina. Baixa atividade da serotonina está associada ao pensamento obsessivo. E também sabemos que altos níveis de dopamina diminuem a serotonina. Então, apenas encontrando alta dopamina, significa que há baixo nível de serotonina e isso causa o pensamento obsessivo.

Dopamina e Serotonina no Amor


Um dos sinais de que se está apaixonado é o pensamento obsessivo na pessoa. Por que isso acontece?
Helen - O que provamos, até agora, é que a alta atividade de dopamina está associada ao amor romântico. Minha hipótese é a de que o amor romântico está associado a vários fatores químicos, mas o principal seria o alto nível de dopamina e o baixo nível de serotonina. Baixa atividade da serotonina está associada ao pensamento obsessivo. E também sabemos que altos níveis de dopamina diminuem a serotonina. Então, apenas encontrando alta dopamina, significa que há baixo nível de serotonina e isso causa o pensamento obsessivo.

Dopamina, Drogas e Vícios



Cocaína, Açúcar e Trigo refinados. O que têm estes três pós em comum?

São brancos, apresentam rápida absorção pela corrente sanguínea (porque todos refinados), e interferem na liberação de dopamina no cérebro.

Os dois primeiros fenômenos são mais fáceis de entender, mas dopamina? Do que se trata?

Segundo a wilkipédia a dopamina é um importante neurotransmissor no cérebro, produzido por um grupo de células nervosas, chamadas de Neurônios Pré-Sinápticos, que atuam no cérebro promovendo, entre outros efeitos, a sensação de prazer e a sensação de motivação.

A dopamina é precursora natural da adrenalina e da noradrenalina e por conseguinte tem como função a atividade estimulante do Sistema Nervoso Central (SNC). Em doses naturalmente* baixas a moderadas, o fluxo sanguíneo coronário e o consumo de oxigênio do miocárdio geralmente se incrementam. Ou seja, nosso coração acelera, ocorre um aumento de pressão e oxigenação, para que pensamentos e ações ligadas à defesa e sobrevivência ou alegria, felicidade, entusiasmo sejam percebidas e vivenciadas.

Enquanto produzida e liberada por causas naturais, faz parte da bioquímica humana, não só para momentos de defesa e sobrevivência, mas também de ‘lutar’ por sentido e significância existencial.

Porém, não contente com o natural, a dopamina está por trás da dependência do jogo (inclusive eletrônicos), sexo, álcool e outras drogas. Ilusão, porque a duração da ação da dopamina é de menos de 10 minutos. Portanto, o ‘viciado’, para manter a sensação ‘química’ do prazer, precisa estar ‘consumindo’ a droga continuamente e, em doses cada vez maiores: criando uma sensação permanente de empolgação ou euforia no usuário.

Como isso não é realmente possível, surge a bioquímica do Sugar Blues (título do livro de William Dufty – Editora Ground), uma expressão idiomática inglesa, que significa um estado de depressão ou melancolia revestido de medo, ansiedade e desconforto físico. Múltiplas penúrias físicas e mentais causadas pelo consumo exagerado e freqüente de açúcar e trigo refinados. Trata-se da mescla de distúrbios fisiológicos (hipoglicemia) e neurológicos (dopamínicos).

O grave: as anormalidades causadas pela dopamina estão relacionadas às patologias de desordens psíquicas tal qual a  Esquizofrenia (desbalanceamento com excesso na via dopaminérgica mesolímbica e escassez na via mesocortical), e também estando associada a Mal de Parkinson (escassez na via dopaminérgica nigro-estriatal.

E mais um importante alerta: o problema das drogas começa muito antes da primeira dose, pois estudos apontam que a alimentação e hábitos dos pais pode já estar minando bases fisiológicas e neuronais para possíveis vícios que a criança vai estar mais suscetível para desenvolver.

(*) Alimentos naturais consumidos de forma moderada, atividades físicas, sexo e de lazer praticadas de forma saudável, por exemplo...



por, Conceição Trucom

Dopamina

A Dopamina é produzida pelo cérebro.
Ela controla a relação entre Sinal
e Ruído no cérebro.


Sinal:
O que é previsível, organizado ou
determinado no funcionamento
cerebral.


Ruído:
O que é imprevisível, caótico,
indeterminado no funcionamento
cerebral.

Muita Dopamina → Pouco Ruído
Pouca Dopamina → Muito Ruído

Pensamento Rígido
(Pouco Ruído – Associação de Idéias Previsíveis)

Pensamento Normal
(Mais Ruído – Associação de Idéias Menos Previsíveis)


Pensamento Criativo
(Muito Ruído – Associação de Idéias é Mais Caótica)

Pensamento Desorganizado
(Excesso de Ruído – Associação Caótica de Idéias)


O filme “As Horas” no qual a escritora Virgínia Wolf escreve sem parar exatamente nos momentos de Mania.

DOPAMINA - SEROTONINA

DOPAMINA
É um neurotransmissor (substância química que realiza a comunicação entre os neurônios) principalmente associado aos mecanismos de recompensa do cérebro. Alterações da dopamina estão relacionadas a várias doenças, inclusive o Parkinson. A deficiência pode causar tremor, rigidez e lentidão dos movimentos dos pacientes.

SEROTONINA
Serotonina é uma substância química produzida no cérebro que auxilia a regulação do humor, do sono e da capacidade de atenção.


Cérebro
Dopamina está relacionada a comportamento agressivo

Estudo mostra que pessoas que têm menor nível dessa substância química no cérebro tendem a ser mais agressivas em situações de competição
Ilustração de um cérebro

Pesquisa estuda relação do nível de dopamina com comportamento agressivo (Jesper Klausen/Hemera/Getty Images)

A agressividade descontrolada pode ser causada pela baixa concentração de dopamina no cérebro. A relação entre o comportamento agressivo e essa substância química foi levantada em trabalho apresentado na edição de 2012 da Reunião Anual da Sociedade de Medicina Nuclear, realizada no último sábado em Miami.

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Aachen, na Alemanha, monitorou o cérebro de pessoas enquanto elas jogavam videogame contra um possível trapaceador para relacionar a concentração de dopamina com reações agressivas durante o jogo.
Saiba mais



O funcionamento neurobiológico da agressão não é bem entendido, mas cientistas sabem que existe uma relação entre a serotonina e certos comportamentos agressivos.

Com esse estudo, os pesquisadores queriam descobrir se níveis mais altos de um outro composto químico do cérebro, a dopamina, aumenta a agressividade nas pessoas. Para a surpresa dos cientistas, eles descobriram exatamente o contrário.

"Pessoas com sistemas dopaminérgicos mais funcionais não são mais agressivas em situações competitivas e podem se concentrar ainda mais no jogo. Sujeitos com baixa concentração de dopamina têm maior probabilidade de se distrair do jogo e ter reações intempestivas", diz Ingo Vernaleken, autor principal do estudo e pesquisador da Universidade de Aachen, na Alemanha.

Adversário inexistente — "A agressão e seus mecanismos neurobiológicos em humanos foi pouco estudada no passado. Além disso, a maioria dos estudos anteriores se concentrou na parte mais reativa da agressão, que meramente reflete o comportamento impulsivo e aparenta estar associada ao sistema de serotonina. Essa pesquisa se concentra na associação do sistema dopaminérgico, que reflete a agressão direcionada", diz o estudo.

As pessoas com maior capacidade de síntese de dopamina se aplicaram mais no aspecto de recompensa, ao invés de agir em defesa ou com agressividade contra seus adversários imaginários — já que a dopamina está relacionada a mecanismos de recompensa do cérebro. Enquanto aqueles com baixa capacidade de sintetizar esse neurotransmissor tiveram uma vulnerabilidade de agir de forma agressiva ou defensiva.

"Nós concluímos que um sistema de recompensa em bom funcionamento causa mais resistência contra provocações", diz Vernaleken. "Embora nós não possamos excluir que, em uma situação na qual o sujeito vá se beneficiar diretamente do comportamento agressivo, na falta de alternativas, essa correlação pode ser inversa."

Os pesquisadores explicam que são necessárias pesquisas adicionais para explorar a ligação entre a dopamina e a diversidade de comportamentos agressivos. Eles acreditam que um maior conhecimento sobre estas relações poderia levar a novos tratamentos psicológicos e ao uso de medicamentos para moderar ou impedir um comportamento agressivo.

domingo

Cardamomo




 Cardamomo – benefícios e usos

Usado em cafés e saladas, o cardamomo (Elettaria cardamomum) produz um agradável efeito aromático. Nos alimentos, é usado em carnes, pudins, pães e biscoitos. Essencial na cozinha indiana, é usado no tempero de arroz, sopas, picles, carnes, pães, biscoitos, bolos, cremes. Ótimo no café árabe e para aromatizar licores. Especiaria aromática de sabor adocicado, refrescante e picante, o cardamomo vem de uma planta de 1,50 metro de altura originária de Malabar, no sudoeste da Índia. Ele chegou à Europa por meio das rotas de exploração do Oriente e era cultivado nos mosteiros durante a Idade Média. Suas sementes eram usadas na fabricação de uma massa doce que os monges mascavam como chiclete. Os frutos do cardamomo contêm cápsulas alongadas ou redondas que protegem cerca de 20 sementes. É uma das especiarias mais caras, depois do açafrão e da baunilha, e amplamente utilizada nas cozinhas indiana, árabe e chinesa. Os melhores frutos são os provenientes da Índia e da Guatemala.

O cardamomo é encontrado seco, em cápsulas, com as sementes soltas ou já moídas. É utilizado no preparo de arroz, omeletes, almôndegas, massas, bolos, pastelaria, cremes, licores, vinho e café. Na cozinha árabe é tradicionalmente consumido com o café e, na África, com o chá. Na Escandinávia e na Alemanha, é usado para condimentar vinhos, pudins, frutas cozidas, como pera e maçã, e alguns embutidos. Na Índia faz parte de algumas misturas de especiarias, como o curry (caril) e o garam massala.

Vidrinhos com cardamomo são encontrados em supermercados ou empórios. Prefira as cápsulas inteiras, pois as sementes perdem o aroma rapidamente. Existem diversos tipos de cardamomo: os de cápsula branca, marrom e verde. Os mais comuns são os verdes, que adquirem essa coloração por serem secados artificialmente. Os brancos são clareados e os marrons não são do verdadeiro cardamomo, mas de uma espécie muito semelhante, porém menos aromática e mais canforada.

O cardamomo integra duas tradicionais misturas de especiarias indianas: o garam massala, que combina cominho, sementes de coentro, pimenta em grão, cravo, macis, folhas de louro e canela; e o curry, que mistura grãos de coentro e de pimenta, cúrcuma, gengibre e pimenta-malagueta. Ótimo no café árabe e para aromatizar licores.

Preparando

Abra as cápsulas do cardamomo somente no momento em que for utilizá-las, pois elas perdem o aroma rapidamente. Retire as sementes cuidadosamente e, se preferir, torre-as em uma frigideira para ressaltar seu aroma. Utilize conforme as orientações da receita.

Dicas

Experimente acrescentar algumas sementes de cardamomo ao café. Você sentirá um aroma e um sabor diferentes.

Chá com algumas cápsulas de cardamomo e casca de laranja é um excelente digestivo. Utilize cerca de oito sementes para um litro de água.

As sementes perdem seu sabor rapidamente quando moídas. Mesmo quando inteiras, perdem 40% de seu óleo essencial por ano, devendo ser mantidas nas cascas para melhor conservação.

Uso medicinal

Os grãos ajudam na digestão e melhoram o hálito.

O cardamomo apresenta propriedades antisséptica, digestiva, diurética, expectorante e laxante.

Observações

Altas doses podem provocar vômito.

Qualquer uso terapêutico deve sempre ser acompanhado por um médico.


Fonte: Fleischmann (texto adaptado)

O cardamomo é maravilhoso em pudins de leite. Pode ser utilizado em marinados, pratos com arroz, pães, bolos e doces. Utilize as vagens inteiras se pretender um sabor subtil, mas parta-as se o pretender mais forte. Moído perde os seus melhores óleos, pelo que convém usar sementes frescas e moê-las quando necessário.

quarta-feira

Fibromialgia

 A Fibromialgia é uma doença crónica ainda que os seus sintomas variem em intensidade e possam mesmo desaparecer ou diminuir temporariamente para reaparecerem mais tarde. Essas variações podem estar relacionadas com mudanças de tempo, ambiente frio, alterações hormonais, stress, depressão, ansiedade ou um esforço maior que o habitual.

A gravidade dos sintomas torna esta entidade clínica não só debilitante como também, frequentemente, incapacitante, embora o doente aparente muitas vezes estar bem. Por falta de divulgação, muitos médicos não reconhecem ainda esta doença, o que implica que muitos doentes não estejam sequer diagnosticados ou estejam mal diagnosticados e sofram, em silêncio, não só os sintomas como também a incompreensão e a discriminação decorrentes da doença.


 Os sintomas são variáveis de pessoa para pessoa e, na mesma pessoa, variam ao longo do tempo, o que dificulta o tratamento e a própria adaptação do doente a um novo estilo de vida que lhe permita lidar com a doença. Os doentes de Fibromialgia apresentam queixas de natureza músculo-esquelética, cognitiva, emocional e imunoneuroendócrina.

Entre os principais sintomas assinalam-se a fadiga crónica, dores musculares e articulares, alterações de sono e sono não reparador, alterações psicológicas, às vezes depressão e/ou ansiedade, alergias, perturbações gastrointestinais, tonturas, dores de cabeça e/ou enxaquecas, formigueiro nas mãos e perturbações cognitivas como lapsos de memória e dificuldade de concentração.


Até à data não há análises ou testes que comprovem a existência desta doença. Individualmente, os sintomas são comuns a outras situações clínicas, mas a conjugação deles, por um período de tempo prolongado, numa pessoa que, anteriormente, não padecia deles e com uma tal gravidade que provoca alteração radical na rotina da pessoa, permite que se faça o diagnóstico.

As causas são desconhecidas, mas parecem relacionadas com a desregulação de determinadas substâncias do sistema nervoso central. O stress, a patologia imunológica e endocrinológica, um trauma físico como uma cirurgia, um acidente de viação, etc., ou um trauma psicológico como uma morte ou um divórcio, parecem contribuir para o desenvolvimento ou manutenção desta situação clínica.


• Dores generalizadas
• Problemas circulatórios
• Fadiga
• Sono não reparador
• Insónia
• Intolerância ao frio
• Rigidez matinal
• Dores de cabeça
• Cólon irritável
• Problemas emocionais
• Infecções do tracto urinário 
• Dormência e formigueiro nas extremidades
• Perturbações da atenção, concentração e memória

Em resumo, os critérios de diagnóstico são:

Duração superior a três meses de:
• dor difusa pelo corpo;
• dor à palpação de 11 de 18 pontos dolorosos pré-estabelecidos.

E, pelo menos, mais dois dos quatro sintomas seguintes:
• fadiga;
• alterações do sono;
• perturbações emocionais;
• dores de cabeça.

 Até à data não existe cura, mas há medicação que pode aliviar alguns sintomas, como analgésicos, relaxantes musculares, antidepressivos, em alguns casos anti--inflamatórios. Há também uma série de medidas que podem melhorar substancialmente a vida de quem padece desta síndrome.

Para melhorar o estado físico e psíquico, os doentes devem praticar exercício físico, de preferência com um programa adaptado à sua condição física, seja em ginásio ou em piscina, podem receber massagens relaxantes; fazer aplicações de calor; fazer fisioterapia e/ou acupunctura; recorrer à prática de técnicas de relaxação, meditação, yoga, shiatsu, para além da medicação acima referida.

A higiene do sono e uma alimentação equilibrada devem também fazer parte dos hábitos diários. No geral, estas pessoas devem reduzir a sua exposição a situações stressantes, equilibrar a alternância actividade/repouso e, apesar de ser difícil, adoptar um estilo de vida que melhor se adapte às variações de energia e aos sintomas. É fundamental que o doente se sinta apoiado no seu ambiente familiar, social e profissional e que encontre médicos que estejam disponíveis para o apoiar.



 • Esta patologia atinge homens, mulheres e crianças de todas as idades, etnias e grupos sócio-económicos.

• Estima-se que sofram de Fibromialgia entre 2 a 8% da população adulta, dependendo dos países.

• Não havendo dados estatísticos em Portugal, por comparação aos dados existentes em Espanha, podemos estimar que existam em Portugal entre 300 e 500 mil doentes.

• Da população atingida, entre 80 a 90% serão mulheres entre os 20 e os 50 anos.


Estando a Fibromialgia classificada como doença reumática, deve ser um médico reumatologista a confirmar o diagnóstico.

O recurso ao especialista poderá ser apenas uma ou duas vezes por ano, excluindo algumas situações excepcionais. Não havendo ainda tratamento específico, após o diagnóstico, o doente deverá ser acompanhado pelo seu médico de família, uma vez que os médicos de Medicina Geral e Familiar estão cada vez mais informados e sensibilizados para acompanhar as pessoas com Fibromialgia.


 • Uma pessoa que tenha por mais de 3 meses dores generalizadas, cansaço, perturbações de sono, rigidez matinal, dores de cabeça, em que os seus exames complementares de diagnóstico são normais e nada parece justificar os seus sintomas, deve consultar um reumatologista.

• A aproximação à Fibromialgia deve preferencialmente resultar de uma abordagem transdisciplinar e biopsicossocial do doente com vista a uma melhor qualidade de vida.

• A par do tratamento farmacológico, o doente deve procurar fazer exercício físico e/ ou terapias complementares.

• Evidenciamos a necessidade de procurar um estilo de vida mais saudável para uma melhor convivência com a doença, devendo adoptar uma atitude optimista e pró-activa.

É necessário permanentemente tentar encontrar um equilíbrio, face à instabilidade que marca o dia a dia das pessoas com Fibromialgia.

• É importante estar atento à concomitância da Fibromialgia com outras doenças e saber distinguir os sintomas.

Uma vez que a doença pode alterar o ambiente familiar, social e profissional, é importante que haja uma comunicação objectiva e assertiva junto das pessoas que mais directamente lidam com o doente, para que possa haver maior compreensão e se encontrem formas de cooperação.

• Aprender a controlar o que se pode controlar: alimentação, exercício físico, etc.

• Aprender a viver com o que não se pode controlar: alterações climatéricas, poluição sonora e ambiental, etc.

Caso tenha Fibromialgia, tome conta da doença, não deixe que ela tome conta de si


A Fibromialgia foi classificada pela Organização Mundial de Saúde em 1990 com o código M79.0 e reconhecida, em 1992, como uma doença reumática.

(Source)



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Fibromialgia
e
Fadiga Crónica

A fibromialgia é um dos males para os quais muitas das vezes se afirma não existir tratamento. Afirmações deste tipo são completamente falsas e devem-se ao desconhecimento de técnicas e terapias que resolvem a fibromialgia e a fadiga crónica.

Hoje (e já há muitos anos) sabe-se muito acerca da fibromialgia e fadiga crónica e do que é necessário fazer para tratar estas e muitas outras condições.

A fibromialgia e a fadiga crónica já têm tratamento há muitos anos.

A fibromialgia é um síndrome complexo que se caracteriza principalmente pela existência de dores generalizadas em todo o corpo, cansaço extremo, perturbações no sono e alterações emocionais.

Existem também muitos e vários outros sintomas que os doentes com fibromialgia apresentam e que variam de pessoa para pessoa tais como: falta e/ou dificuldade de concentração; perturbações de memória; problemas de sono e/ou sono não reparador; dores de cabeça; visão nublada ou vista cansada; tonturas; letargia; irritabilidade; nervosismo; depressão; ansiedade; entorpecimento dos músculos, tendões e ligamentos; rigidez matinal; dores contínuas que mudam de intensidade e ou de sitio; sensação que os músculos se movem sozinhos; dificuldade em engolir; dor na articulação temporo-mandibular; dor no peito; uma sensação geral e muito grande de fraqueza e cansaço muscular e por vezes a sensação de que impulsos eléctricos estão a atravessar o corpo; erupções cutâneas; e por vezes inchaços nas palmas das mãos e solas dos pés; problemas intestinais; síndrome do cólon irritável que inclui gases; dores; obstipação e/ou diarreia; aumento das dores menstruais e uterinas; zumbidos nos ouvidos; sensibilidade ao frio; etc.; etc..

Estes sintomas no entanto não são mais do que desarranjos de funcionamento do sistema nervoso que é uma das características deste síndrome.

A fibromialgia não é uma doença psicossomática nem do foro psiquiátrico; não provoca comprometimento das articulações nem deformações de qualquer género para além de não ser um problema transmissível. No entanto a fibromialgia consegue ser demasiado debilitante quer a nível físico quer psicológico incapacitando muitas vezes a pessoa quer para a sua vida profissional, social ou familiar, podendo mesmo incapacitá-la para as rotinas mais simples do seu dia a dia.

Apesar disso, a aparência da pessoa com fibromialgia é completamente normal, razão pela qual este problema foi bastante ignorado durante anos pela maioria dos profissionais de saúde que frequentemente atribuíam tal problema apenas à cabeça da pessoa.

Isso também porque todos os exames e análises não mostravam (nem mostram) qualquer alteração existente nas pessoas que sofrem de fibromialgia em relação às pessoas ditas normais.

Como se isto não bastasse a pessoa que sofre de fibromialgia ainda tinha de lidar com a família que não entendia as razões de tais queixas e que em vez de promover a ajuda ainda lhe retiravam o apoio de que ela tanto precisava.

Felizmente que hoje com a divulgação da fibromialgia e de todo o problema, começa a surgir uma grande compreensão quer da parte dos profissionais de saúde quer da parte dos familiares encontrando-se hoje em dia a pessoa muito mais apoiada e acompanhada por todos aqueles que de alguma forma a tentam ajudar.

A fadiga crónica é um sintoma que muitas vezes acompanha a fibromialgia agravando e debilitando o estado da pessoa devido ao grande cansaço que produz. O síndrome de fadiga crónica é igualmente um síndrome complexo, crónico e debilitante partilhando os sintomas acima referidos sendo que alguns médicos acreditam tratar-se da mesma condição que varia apenas de intensidade de pessoa para pessoa enquanto outros o atribuem a causas diferentes considerando-o por isso outra “doença” diferente. O que é importante reter para diferenciar estes síndromes é que os doentes com fibromialgia se queixam sobretudo com dores (seguindo-se o cansaço e depois outros sintomas), enquanto os doentes diagnosticados com o síndrome de fadiga crónica apresentam como principal queixa o cansaço extremo podendo ou não terem dores ou terem menos dores do que os fibromiálgicos.

Quer se trate de duas doenças diferentes ou de variantes da mesma condição, o que é certo é que ambas partilham mais do que os mesmos sintomas pois ambas podem ser igualmente debilitantes e devastadoras a todos os níveis.

E quer uma quer a outra podem ser tratadas.


Diagnóstico e Soluções

Para obter um diagnóstico de tal problema deve consultar o seu médico para que ele o faça ou o possa encaminhar para quem o saiba fazer.

Três condições base para diagnosticar a fibromialgia são:

    Existir dores crónicas generalizadas por todo o corpo com uma duração superior a três meses e
    Ter onze dos dezoito pontos dolorosos e
    Ter os outros exames normais de forma a poder excluir outras patologias.

Estes são os três pontos essenciais que têm de existir para o seu médico lhe poder diagnosticar a fibromialgia uma vez que não existe qualquer teste laboratorial que actualmente a detecte.

Nota: Existem no entanto muitas pessoas com sintomas de dores difusas e imprecisas, alterações emocionais e de sono e alguns dos sintomas acima descritos mas porque não têm dores em todo o corpo mas apenas numa parte, “não encaixam” neste diagnóstico, apesar de sofrerem do mesmo problema.

Actualmente existem várias teorias acerca do que causa a dor e os estudos feitos, têm revelado um nível elevado da substância P (que é um transmissor da dor) no líquido espinal das pessoas que sofrem de tal problema assim como baixos níveis de serotonina que é uma substância que regula a dor.

Tratamentos.

Quanto a tratamentos, a crença e a afirmação que frequentemente existe é a de que não existe tratamento a nível médico nem a nível de medicinas complementares.

Isto no entanto são crenças e afirmações devido a desconhecimento e é bem diferente de dizer que não existem soluções.

A fibromialgia e a fadiga crónica têm tratamento há muitos anos.

No entanto as opções correntes costumam ser:

    A nível médico: analgésicos para alivio das dores, anti-depressivos para ajudar nas alterações emocionais e outros quer para relaxar os músculos quer para melhorar o sono.
    Suplementos naturais: complexos vitamínicos para reforçar todo o organismo e combater os sintomas; suplementos naturais e ou homeopáticos para ajudar no sono, na depressão, nas dores, na falta de energia; a ingestão de cálcio e magnésio pois muitas vezes esses níveis estão baixos etc.
    Terapias e ou medicinas complementares que ajudam temos: ginástica, hidroterapia, fisioterapia, massagem, homeopatia, acupunctura, yoga, tai-chi e todas aquelas que reduzam a actividade do sistema nervoso simpático.

No entanto e uma vez que as causas não são resolvidas, apenas se conseguem resultados parciais e/ou temporários o que leva à crença de que nada pode ser feito. Esta é uma crença demasiado disseminada que leva as pessoas a desistirem de procurar soluções.

Como se viu acima, muitos dos sintomas advêm de alterações e disfunções do funcionamento do sistema nervoso e do sistema muscular ou seja são problemas neuro musculares uma vez que afectam o sistema nervoso e o sistema muscular.

Desta maneira a solução passa por normalizar o sistema nervoso e algumas das melhores terapias que conheço são a Terapia Sacro Craniana ou Crânio Sacral (Craniosacral Therapy) e a Libertação Miofascial pois elas corrigem e  melhoram o funcionamento do sistema sacro craniano o qual é o responsável pelo ambiente fisiológico no qual o sistema nervoso vive e funciona.

A Terapia Sacro Craniana através de um toque suave, avalia, detecta e corrige disfunções no corpo e no sistema sacro craniano (ossos da cabeça, sacro e meninges bem como o liquido céfalo raquidiano que circula no seu interior). Dessa forma melhora-se também a renovação do liquido céfalo raquidiano (e dessa forma os níveis de serotonina e substância P aí existentes), conseguindo coisas como:

    Estimulação do sistema imunitário e daí os seus resultados em muitas doenças;
    Equilíbrio do sistema hormonal que tem implicações a nível de todo o corpo;
    Melhoria da irrigação e drenagem do sistema nervoso com todos os seus benefícios;
    Acalmar o sistema nervoso simpático ajudando a reduzir e eliminar os efeitos negativos do stress;
    Melhorar desordens do sistema nervoso;
    Melhorar o défice de atenção;
    Ajudar na ansiedade e na depressão endógena;
    Melhorar problemas da ATM;
    Melhorar desordens do tecido conectivo e inúmeras outras situações.

No entanto mesmo a Terapia Sacro Craniana é limitada e não dá as respostas todas.

Os problemas neuromusculares, as dores e as alterações do corpo e dos órgãos precisam de ser corrigidas.

Assim a melhor terapia para ajudar bastante a fibromialgia é a Libertação Mio Fascial (ou Miofascial).

Esta é uma terapia que trabalha a fáscia de todo o corpo incluindo também todo o sistema sacro craniano.

A fáscia é um tecido forte que se espalha por todo o corpo numa teia tridimensional desde a cabeça aos pés sem interrupção, envolvendo todo e qualquer tecido do corpo desde a célula, grupo de músculos, ossos, órgãos, etc.

Mais concrectamente a fáscia é conhecida como tecido conectivo o qual é composto por colagénio (que actua como cola) e elastina (que actua como elástico) criando dessa maneira a conexão entre toda e qualquer estrutura do corpo humano.

A Libertação Miofascial para além de usar toda a Terapia Sacro Craniana, faz uso de muitas outras técnicas para trabalhar e desmemorizar os tecidos e dessa forma devolver-lhes a flexibilidade e elasticidade perdidas.

Algumas das suas indicações são:

    Fibromialgia e Fadiga Crónica
    Dores crónicas
    Tendinites
    Lordoses, escolioses
    Dores de costas, lombalgias, etc
    Dores e problemas cervicais
    Problemas musculares e articulares
    Problemas pediátricos, etc
    E todas as indicações da Terapia Sacro Craniana
    E muitas outras condições.

A importância da Libertação Mio Fascial torna-se bem patente quando compreendemos que a fáscia envolve e penetra em cada músculo, osso, órgão, indo até ao nível celular e que ela pode criar uma força ou pressão de cerca de 140 kgs por centímetro quadrado quando tensa, o que pode provocar fortes dores e limitações de movimentos ou mesmo mau funcionamento de órgãos, nervos, vasos, etc. Desta forma não é de admirar que as pessoas tenham dores, perda de sensibilidade, limitação de movimentos, etc. quando tudo parece estar bem.

É comum os pacientes que estão sobrecarregados com crónicas ou fortes compressões miofasciais terem grande agitação mental, irritação, desgaste, cansaço, incómodos, insónias e outros pensamentos e emoções desagradáveis. Também é comum ouvi-los dizer quão profundamente aliviados eles ficam dos seus pensamentos e emoções depois da terapia lhes ter aliviado as compressões e os pontos dolorosos associados.

Infelizmente existe muita informação falsa acerca das dores miofasciais, dos síndromas miofasciais, dos trigger points (pontos gatilho) e da Terapia MioFascial. A afirmação mais infeliz e completamente falsa que existe por aí, é que não existe qualquer tratamento eficaz para os síndromas e dores miofasciais e que dessa forma a pessoa tem de aprender a viver com a dor.

Afirmações deste tipo são completamente falsas e devem-se apenas à falta de informação das pessoas que as fazem.

(Source)


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Nota: O magnésio é o mineral mais importante na fibromialgia porque a sua deficiência pode causar alterações físicas e emocionais. Parece que alterações do sono conduzem a uma hipomagnesiémia




Dor
Na Fibromialgia a dor é crónica e difusa por todo o corpo e é muitas vezes descrita como “queimadura”, “ardor” ou “picada”. A intensidade da dor varia de acordo com as horas do dia, a intensidade dos esforços produzidos, a condição climatérica, a qualidade do sono na noite anterior, aspectos emocionais ou stress.
Uma das características essenciais da Fibromialgia é também a existência de áreas sensíveis à pressão chamadas pontos dolorosos. Estes pontos dolorosos localizam-se em áreas bem identificadas sobre músculos, tendões e tecido adiposo e distribuem-se generalizada e simetricamente.


Fadiga
A fadiga na Fibromialgia é um sintoma que afecta mais de 90% dos doentes. Referida com maior intensidade de manhã e frequentemente agravada ao meio da tarde, a fadiga na Fibromialgia não passa com o repouso como acontece noutras situações, ela é persistente e muitas vezes referida como uma espécie de cansaço mental com grande dificuldade de concentração. A falta de energia, leva a que no dia a dia a execução de tarefas consideradas simples levem a pessoa à exaustão.


Distúrbios do sono
Mesmo dormindo o número de horas necessárias, os doentes com Fibromialgia referem acordar mais cansados do que quando se deitaram. Tal facto pode ser explicado por estes doentes não atingirem o estádio mais profundo do sono, o mesmo é superficial, verificando-se constantes acordares durante a noite. Desconhece-se a razão pela qual estes doentes têm esta perturbação, sabendo-se no entanto que o seu padrão de sono não é exclusivo da FM e é diferente do encontrado em doentes com depressão. Os distúrbios podem ser classificados como alterações quantitativas (insónias, constantes acordares durante a noite ou sono de curta duração), ou alterações qualitativas (não se acorda descansado, o sono não é reparador mesmo dormindo muitas horas).


Rigidez
Para além da dor, a rigidez pode representar um problema para os doentes com FM. Ela é principalmente referida ao acordar ou após longos períodos de permanência na mesma posição, quer sentado quer em pé.


Perturbações cognitivas
Os défices cognitivos são normais na FM. Doentes relatam uma variedade de sintomas que podem variar de dia para dia. Estão incluidos nos sintomas, a dificuldade de concentração, falta de memória, confusão mental, etc..

Perturbações gastrointestinais
Entre 40 e 70% dos doentes com Fibromialgia referem problemas gastrointestinais dos quais se destacam a obstipação, diarreia, dores abdominais, gases e náuseas.


Dores de cabeça
São referidas por mais de 50% dos doentes, dores de cabeça recorrentes assim como enxaquecas, que podem limitar a actividade diária do doente.


Hipersensibilidade química
Na multiplicidade dos sintomas, a intolerância e hipersensibilidade a determinados cheiros, ruídos, luzes intensas, medicamentos, alimentos e produtos de limpeza e higiene são também frequentemente referenciados.


Outros sintomas comuns
Dormência e formigueiros nas extremidades, intolerância ao frio, sensação de secura na boca e olhos, alergias, depressão, ansiedade, alterações de humor, dor torácica não cardíaca, tonturas, zumbidos nos ouvidos, visão turva ou desfocada, edema subjectivo e disfunção temporo-mandibular entre outros.


Estes sintomas são muitas vezes agravados por factores externos como o stress, frio, humidade, ruído mudanças climatéricas e excesso de esforço e factores internos como a ansiedade, depressão e variações hormonais. 


segunda-feira

Cistite: Tratamentos e Causas

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A cistite é uma infecção bacteriana da bexiga, que se caracteriza por uma necessidade urgente de urinar. As bactérias patogénicas acumulam-se em quantidade excessiva na urina e causam uma disfunção das paredes da bexiga. Os sintomas da cistite são dores no abdómen e no fundo das costas, micções frequentes e dolorosas, sangue ou pus na urina e febre.

As infecções da bexiga são muito mais frequentes nas mulheres do que nos homens, em virtude da sua anatomia. Nos homens, uma infecção urinária pode ser sinal de um problema mais grave como a prostatite.

Causas da Cistite

As bactérias migram para a uretra e para a bexiga. Há vários factores que podem contribuir para o aparecimento de Cistite:

  •     Limpar os órgãos genitais de trás para a frente.
  •     As vaginites e as infecções micóticas.
  •     As relações sexuais.
  •     A utilização de um diafragma.
  •     As alergias alimentares.
  •     Os medicamentos e a radioterapia.
  •     A irritação causada por instrumentos clínicos de diagnóstico.
  •     As consequências de um cateterismo.

Tratamentos Cistite

Antibióticos.


Problemas nos Tratamentos Cistite

Embora os antibióticos aliviem a infecção, não tratam a causa. Ora, a cistite é muitas vezes recidivante. Os antibióticos favorecem as infecções micóticas e agravam o problema.

Remédios Naturais e Alimentação Cistite

  •     O espargo estimula a função renal.
  •     O sumo de cereja ajuda a aliviar as infecções e diminui a frequência das micções.
  •     O sumo de arando. (Comprado numa loja de produtos naturais. As marcas comerciais contêm demasiado açúcar). O arando contém ácido quínico e ácido benzóico, assim como substâncias bacteriostáticas que passam para os rins e para o sistema urinário sem serem alteradas. O sumo de arando aumenta a acidez da urina, criando um ambiente pouco propício à proliferação das bactérias patogénicas.
  •     O pepino, o espargo, a salsa, a melancia e o agrião estimulam a função renal e ajudam a eliminar as impurezas e a limpar o sistema.

Evite a cafeína, o álcool, as especiarias e as bebidas gaseificadas. Beba água destilada a vapor, na dose de 8 a 10 copos por dia.

Suplementos para ajudar no Tratamento Cistite

  •     A vitamina C, na dose de 1000 mg 4 vezes por dia, actua como diurético.
  •     A vitamina B6, na dose de 100 mg 3 vezes por dia, actua como diurético.
  •     O picolinato de zinco, na dose de 50 mg 2 vezes por dia, contra as infecções.
  •     A vitamina A, beta-caroteno, na dose de 25 000 U.I. 2 vezes por dia.
  •     A vitamina A, óleo de peixe, na dose de 25 000 U.I. 2 vezes por dia.
  •     A acidofila revestida, na dose de uma cápsula de gel 3 vezes por dia antes das refeições.

Plantas tratamento Cistite

  •     As barbas de milho expulsam as bactérias da bexiga e diminuem os espasmos.
  •     As bagas de zimbro ajudam a restaurar a função renal.
  •     A raiz de malvaísco torna a urina mais ácida e inibe o desenvolvimento das bactérias.
  •     O chá de dente-de-leão ajuda a aliviar as dores na bexiga.
  •     O escalracho tem um efeito benéfico no sistema urinário.
  •     A uva-ursina fortalece e tonifica as vias urinárias.

  • O GABA (ácido gama-aminobutírico), na dose de 500 mg 2 vezes por dia, inibe a resposta dos músculos lisos do sistema genitourinário.
Dicas em caso de Cistite

  •     Urine quando sentir necessidade, caso contrário aumenta os riscos de infecção urinária.
  •     Limpe os órgãos genitais da frente para trás para evitar a contaminação.
  •     Use roupas interiores de algodão.
  •     As mulheres devem beber água e urinar antes e depois das relações sexuais.

Recomenda-se às mulheres que utilizam um diafragma e que sofrem de infecções urinárias frequentes, como a cistite, que consultem o seu ginecologista relativamente a outros métodos de contracepção.


Articulações; Ossos

Como tratar dores nas articulações

As dores nas articulações têm múltiplas cau­sas, pois pode tratar-se de uma afecção das articulações em si, dos respectivos músculos devido a uma tensão dolorosa, ou dos ner­vos. Por vezes, as dores são tão intensas que mal permitem, ou não permitem de todo, o movimento das articulações.

Entre as possíveis causas encontram-se o desgaste da camada de cartilagem (artrose), a inflamação da ar­ticulação (artrite, o mais frequente em caso de reumatismo), bem como inflamações das bainhas tendinosas ou das bolsas sinoviais de­vido a sobrecarga. Se houver demasiado ácido úrico no sangue, surgem ataques de gota.

O motivo mais comum das dores nas arti­culações é o seu desgaste – a artrose. Apro­ximadamente 50% dos adultos padece deste problema. Produz-se quando a superfície da cartilagem fica áspera, diminuindo assim a mobilidade da articulação e produzindo os primeiros transtornos. Às vezes, também se desprendem camadas de células próprias da articulação, o que aumenta ainda mais a fric­ção, surgindo inflamações com frequência. Afecta muitas vezes as articulações da anca e do joelho, que são as que têm de suportar maiores cargas. A causa mais comum é o excesso de peso.

Quando uma articulação está inflamada, so­breaquece e incha, fala-se de artrite. Este tipo de inflamação é muito doloroso. As inflamações em diferentes articulações ou nos músculos e nos tendões são típicas do reumatismo.
Como tratar dores nas articulações

No caso de padecer de dores nas articula­ções, deve evitar carregar pesos excessivos. Isso significa tentar aproximar-se sempre que possível do peso normal através de uma alimentação equilibrada, evitar ajoelhar-se, pôr-se de cócoras ou permanecer de pé du­rante muito tempo, e tratar das articulações. Isto não significa que tenha de deixar de realizar actividades. Muito pelo contrário, só tem de procurar que os movimentos não impliquem uma carga excessiva. Nadar é um exercício ideal, dado que é possível mover as articulações na água sem as sobrecarregar. Nos estádios iniciais também é adequado andar de bicicleta.


Óleos essenciais curativos de dores nas articulações

Em princípio, recomenda-se o uso de óleos essenciais, mas há que ter em conta alguns efeitos secundários.
  •     Os óleos de terebintina e os de canela podem provocar alergia ao contacto. 0 mesmo pode ocorrer quando os óleos não foram preparados adequadamente ou permaneceram armazenados durante muito tempo.
  •     Em particular, os óleos de citronela, erva-de-são-joão ou bergamota têm um elevado conteúdo de substâncias que podem provocar um aumento da sensibilidade da pele à luz.
  •     Se se usar durante muito tempo uma dose elevada do óleo essencial de junípero, as camadas superficiais da pele podem escamar.

A toma de complementos dietéticos com­binada com sulfato de glucosamina e con-droitina deu excelentes resultados para a prevenção e melhoria da artrose – além de uma alimentação básica suficiente. Dado que ficou provada, em muitos casos, a eficá­cia destes produtos combinados, existe uma ampla procura mundial dos mesmos. Infe­lizmente, há fabricantes que aproveitam a conjectura e vendem preparados com uma dosagem demasiado baixa.

Os produtos de qualidade contêm compo­nentes de cartilagem biocompatíveis e, por­tanto, assimiláveis pelo organismo. A dosa­gem média diária recomendada é de 1200 mg de sulfato de glucosamina e 200 mg de sul­fato de condroitina. Antes de adquirir estes preparados, é imprescindível garantir que se trata de produtos eficazes, elaborados por fabricantes de confiança.

Os processos inflamatórios do reumatismo nas articulações, nos quais intervêm molécu­las de oxigénio nocivas – os chamados radi­cais livres -, em geral podem ser melhorados através de antioxidantes, entre os quais a vitamina E natural, que se administrará em doses elevadas (de 600 a 800 mg diários du­rante, pelo menos, dez dias) e a vitamina C. O antioxidante mais potente que se conhece actualmente chama-se OPC. To-lera-se muito bem e é aconselhável, entre outras coisas, para prevenir inflamações. Os preparados de enzimas possuem efeitos anti-inflamatórios e antiedemas. Este tipo de preparados contém tripsina, quimotripsina, bromelaína, papaína ou pancreatina.

Como acalmar dores nas articulações
Para acalmar as dores nas articulações e melhorar a mobili­dade, pode aplicar-se uma série de tratamen­tos à base de água e calor, bem como medi­camentos fitoterapêuticos, de síntese química ou homeopáticos.

Schizophrenia

Schizophrenia Genetic Networks Identified; Connection to Autism Found
(source)
Although schizophrenia is highly genetic in origin, the genes involved in the disorder have been difficult to identify. In the past few years, researchers have implicated several genes, but it is unclear how they act to produce the disorder. A new study by researchers at Columbia University Medical Center identifies affected gene networks and provides insight into the molecular causes of the disease.

    The paper was published in the online edition of the journal Nature Neuroscience.
(source)

    Using an unbiased collection of hundreds of mutations associated with schizophrenia, the Columbia researchers applied a sophisticated computational approach to uncover hidden relationships among seemingly unrelated genes. The analysis revealed that many of the genes mutated in schizophrenia are organized into two main networks, which take part in a few key processes, including axon guidance, synapse function, neuron mobility, and chromosomal modification.

    The study also uncovered an intriguing connection between schizophrenia and autism. “If we hadn’t known that these were two different diseases, and had put all the mutations into a single analysis, it would have come up with very similar networks,” said the study’s senior author, Dennis Vitkup, PhD, associate professor in the Department of Biomedical Informatics, the Center for Computational Biology and Bioinformatics, and the Columbia Initiative in Systems Biology at Columbia University Medical Center. “It shows how closely the autism and schizophrenia genetic networks are intertwined,” he added.

(SOURCE)

quinta-feira

OMEGA 3

Desde sua descoberta nos anos 70, o ômega-3 vem gerando milhares de estudos e testes clínicos. O ômega-3 tem se mostrado essencial para vida e para uma boa saúde.
Os suplementos de óleo de peixe ômega-3 contém EPA e DHA, que são as formas mais potentes do ômega 3.

Benefícios para Performance Atlética
Pessoas ativas como praticantes de atividades físicas e esportistas estão vendo o consumo de óleo de peixe não apenas uma forma de auxiliar na manutenção de uma ótima saúde, mas também para favorecer a performance. Atletas se interessam basicamente por 4 benefícios principais do óleo de peixe:

  •     Acelera a recuperação dos músculos e articulações [12,23]
  •     Mantém a saúde e estrutura de tecidos de conexão e juntas [12,23]
  •     Ajuda na manutenção dos níveis de testosterona para um ótimo desenvolvimento muscular [12,19]
  •     Auxilia na diminuição dos níveis de triglicerídeos, o que reduz os riscos de doença do coração. [1, 2, 6, 24]

Benefícios para Saúde
Pessoas de todas as idades e estilos de vida estão usando o óleo de peixe para manter a saúde de muitos sistemas importantes no corpo como o imunológico, cardiovascular, nervoso e reprodutor.
Estudos demonstram que a suplementação com ômega-3 traz muitos benefícios para saúde. Dentre os mais conhecidos estão:

Saúde do coração: Há muitos anos atrás cientistas descobriram o porquê dos esquimós de uma certa região sofriam pouco de doenças cardíacas mesmo tendo uma dieta rica em gorduras. Isso acontecia porque estes esquimós comiam muito peixes de água gelada, os quais eram ricos em ômega-3. O ômega-3 mantém os triglicerídeos estáveis. [1] Os triglicerídeos em alta são normalmente associados ao aumento de risco de doença cardíaca. [2]

Humor: Pelo menos 4 estudos demonstraram que pessoas com depressão têm menores níveis de ácidos graxos ômega-3 no sangue.[3, 4, 5, 6] Uma pesquisa publicada pelo General Psychiatry (199; 56:407-412) reportou os resultados de um estudo no qual pessoas com forte depressão (desordem bipolar) foram tratadas com óleo de peixe ômega-3. Ao grupo controle foi fornecido azeite de oliva. Depois de 4 meses o teste foi encerrado porque o grupo que tomou o óleo de peixe apresentou melhoras notáveis.

Inflamação: Um estudo mostrou que o consumo de ômega 3 está associado à ação anti-inflamatória.[7, 8, 9, 10, 11]]
Concentração, memória e performance do cérebro: Uma parte significativa do cérebro, nervos e retina dos olhos é composta de cadeias longas poliinsaturadas de ômega-3, como as encontradas no óleo de peixe. As cadeias longas poliinsaturadas de ômega-3 são essenciais para um ótimo desenvolvimento do cérebro, olhos e sistema nervoso. Estudos demonstraram que se a dieta não fornecer quantidades suficientes de ômega-3, a função destes órgãos é prejudicada. O Dr Alex Richardson, pesquisador sênior em psicologia da Mansfield College, Oxford University e Madeleine Portwood, colocou da seguinte forma: “Ômega 3 pode melhorar as funções cerebrais pelo nível mais simples, através da melhora do fluxo sanguíneo”.

PICOLINATO DE CROMO




Picolinato de cromo é um suplemento dietético que pode ser útil em inibir o apetite e vontades. Adicionalmente, tem demonstrado um crescimento no músculo e ajuste da gordura simultaneamente. Se tomado junto com exercício e como a parte de uma dieta que controla as calorias, os resultados podem ser proeminente.

Picolinato de cromo é conhecido como a melhor fonte de cromo. O cromo é um mineral que é essencial para a produção de insulina do corpo. Pesquisas mostram que o cromo é uma parte essencial de nossa dieta. O picolinato de cromo pode ter muitos resultados benéficos quando suplementado. Realça o efeito da insulina no corpo, melhorando o recebimento da glicose, desse modo causando uma melhor circulação do sangue e manutenção dos níveis de açúcar no sangue. A evidência suporta também a habilidade do cromo como um lutador contra o colesterol e o aterosclerose. Ganhar energia, queimar gordura, e construir músculo com maior facilidade tudo isso é atribuído ao cromo, só para nomear alguns fatos. Ajuda o corpo a perder peso ajudando o construir músculos para substituir a gordura. Diminuir a gordura do corpo e aumentar a massa magra do corpo são somente algumas das propriedades positivas que o picolinato de cromo exibe no corpo. A pesquisa mostra também que o suplemento tem alguns efeitos retardados pela idade e pode conseqüentemente aumentar a extensão da vida.

Houveram estudos numerosos que foram feitos, e mostraram que o picolinato de cromo faz a insulina mais efetiva, desse modo abaixando o colesterol, melhorando níveis de açúcar no sangue, e melhorando a composição total do corpo. Abaixo, encontrar á o resumo de um estudo marcante.

Em um estudo prévio pelos mesmos pesquisadores, 180 indivíduos com Diabete do tipo 2, demonstraram melhoras significativas na glicose, na insulina e no colesterol após terem tomado dos suplemento de picolinato de cromo.









domingo

Alimentos Alcalinos

Aumentar a ingestão de alimentos alcalinos, diminui a acidez do sangue, um fator importante na cura de qualquer doença.

  • Sal marinho, alho, orégano, alecrim
  • Limão, lima, castanha de caju, lentilha
  • Azeitonas verdes, aipo, abóbora
  • Rabanete, couve , melão, especialmente o laranja
  • Brócolis, repolho, maçã, mamão, kiwi
  • Chá verde e outros chás de ervas
  • Damasco, uva passa, amêndoas
  • ameixa e algas marinhas.

A ingestão destes alimentos está especialmente indicada em casos de acidez no estômago causada por má alimentação, uso de medicamentos ou qualquer outro motivo que provoque os sintomas de gastrite. Uma alimentação alcalina evita que o sangue torne-se muito ácido, o que diminui o desenvolvimento de uma série de doenças.
Para prevenir-se das doenças e ter um corpo mais em forma recomenda-se o equilíbrio na alimentação, que deve conter alimentos alcalinos, ácidos e neutros, em iguais proporções. Portanto, não deve-se encher o prato só de azeitonas, o ideal é que elas estejam presente sim, mas em quantidade moderada, cerca de 5 já são suficientes para um prato de salada crua... Fonte



E são alcalinizantes todas as frutas frescas, secas, folhas verdes, legumes, raízes, painço, amêndoas, pistache, melaço de cana, couve-flor crua, milho verde, abobrinha sem agrotóxico, ameixa preta, banana-passa, damasco, uva-passa, manga seca, pera seca, figo seco, quiabo, chuchu ralado cru (a gosma é alcalina).

Amêndoas, avelã, azeite de oliva extravirgem, castanha-da-índia, óleo de gergelim prensado a frio, pinha, sementes de abóbora, sementes de gergelim e sementes de girassol são alimentos neutros. FONTE 
 
 
 
Uma dieta desequilibrada tende a acidificar o sangue e os tecidos do corpo, levando, por exemplo, à perda da imunidade, ao câncer e à desmineralização óssea. A falta de reservas alcalinas ou a hipoalcalinidade também é a causa de reumatismo, das condições de artritismo e de tantas outras doenças.

Alguns sintomas do excesso de acidez: baixa energia, fadiga crônica, excesso de produção de muco (catarro), congestão nasal, resfriados frequentes, gripes e infecções, nervosismo constante, estresse (acidose), ansiedade, irritabilidade, agitação, unhas fracas, cabelo seco, pele seca, formação de cistos, ovários policísticos, cistos mamários benignos, dores de cabeça, dores articulares, artrite, neurite, dor muscular, câimbras, gastrite, indigestão ácida e cálculos biliares (sistema acidificado que não é tratado bioquimicamente – equilíbrio do ácido-básico).

Nossa saúde depende do correto equilíbrio entre os ácidos e alcalinos de nosso corpo. O estômago tem que ser ácido para digerir a proteína. O intestino delgado tem que ser alcalino para que seu processo digestivo possa ocorrer. Da mesma forma, o sangue tem que ser 80% alcalino e 20% ácido.

Para equilibrar nosso organismo, temos que equilibrar nosso regime alimentar comendo diariamente 80% de alimentos alcalinos e 20% de alimentos acidificantes ou acidóticos. Isso não é simplesmente uma questão do pH do alimento, mas do pH das cinzas do alimento após ter sido metabolizado. Por exemplo, a laranja, que fora do organismo tem um pH ácido, é formadora de alcalinidade porque deixa cinzas alcalinas no final de todo o metabolismo.

O excesso de acidez, ou melhor, a falta de alcalinidade nos traz uma sensação de que a vida é vivida com grande esforço. Quando se tem muita acidez no corpo, os nervos ficam à flor da pele. Ao equilibrarmos o regime com 80% e 20%, teremos uma sensação de continuidade ou fluidez da vida, que se leva com maior facilidade.

A acidez leva à dor, à doença e à morte, enquanto a alcalinidade leva a uma melhor saúde e à longevidade. FONTE





O ÁCIDO E O ALCALINO


 O EQUILÍBRIO ENTRE O ÁCIDO E O ALCALINO


Todos os alimentos provocam uma reação acidificante ou alcalinizante em nosso organismo. Uma alimentação equilibrada à base de vitaminas e sais minerais garante a alcalinidade de nosso sangue. Consumir alimentos em quantidade maior, que produzam uma reação alcalina em nosso organismo, é um dos segredos fundamentais na manutenção da vida. Por isso, frutas, verduras, legumes e, de preferência, cruas são mais saudáveis. O segredo da vida está em manter o equilíbrio entre o ácido e o alcalino.
O corpo vivo é sempre ligeiramente alcalino, e se os tecidos se tornam ácidos, ainda que levemente, sobrevem a morte. O excesso de ácido põe em perigo a saúde e a vida. Todos os resíduos do corpo são ácidos que devem ser eliminados sem demora.
Há equilíbrio ácido-básico quando a acidez do sangue está equilibrada, isto é, 7,4 por termo médio. O pH estará em ótimas condições quando houver uma boa função dos órgãos da pele, rins e intestinos e houver uma alimentação equilibrada em alimentos acidificantes e basificantes. Os sais minerais são os responsáveis pelas modificações do pH, isto é, funcionam como poderosos agentes na manutenção da vida, promovendo o equilíbrio entre o ácido e o alcalino. Promovem a alcalinidade: cálcio, magnésio, zinco, ferro, sódio, potássio e manganês. Agem como acidificantes: fósforo, enxofre, cloro, iodo, bromo, flúor, cobre e silício. Somente o equilíbrio pode trazer saúde. 

Ocorre uma acidose quando houver diminuição da reserva alcalina do plasma sanguíneo ou excesso de produção de ácidos, o que traz conseqüências sérias para a saúde. Ocorre uma alcalose quando houver um aumento da reserva alcalina ou perda excessiva de ácidos.
O uso excessivo de alimentos acidificantes, sejam de origem animal ou vegetal, sem a combinação de alimentos basificantes (neutralizantes), levam a uma acidose, isto é, ao desequilíbrio ácido-básico.

Na acidose temos: reumatismo, gota, artrite, diabetes, hepatites, problemas renais, prisão de ventre... Na verdade, um metabolismo ácido é porta aberta para todas as enfermidades, inclusive o câncer.

Na alcalose temos: astenia (debilidade nervosa), asma, tetania, epilepsia....

Quando alguém sofre de hiperacidez e desmineralização, não basta conhecer a relação alimento/saúde. É preciso conhecer os alimentos quanto ao seu teor ácido/básico (alcalino). Infelizmente, as tabelas por enquanto conhecidas, apenas se referem às pessoas com sistema metabólico intacto, são, portanto, completamente inúteis para as pessoas com problemas ácido/básicos. O efeito ácido ou básico de algum alimento em nosso organismo, é constatado pelo pH da urina, pois ela elimina o excesso de acidez ou alcalinidade. Se a refeição for muito ácida, a urina se torna ácida, mas se for alcalina o pH sobe, indicando alcalinidade.

Dever-se-ia, pois, supor que os alimentos agem diretamente sobre o pH da urina tornando-a ácida ou alcalina. Todavia não é o que acontece. Em certas pessoas sobe o pH e diminui a acidez da urina ao consumirem alimentos ácidos – exatamente o oposto do processo teórico, no qual a urina alcalina denota um organismo alcalino e a ácida indica superacidez no corpo. Essa contradição é devida ao fato de que um metabolismo alterado administra os ácidos de um modo diferente do que ocorre num metabolismo sadio.

 Quando um metabolismo sadio ingere frutas ácidas ou suco de limão, os ácidos se oxidam e liberam os minerais básicos da fruta. Nesse caso as frutas ou o suco tem reação positiva, produzindo um pH alcalino. No entanto, nas pessoas com metabolismo alterado os ácidos não oxidam nem se transformam. Continuam no corpo como ácidos. O pH básico na urina, nesse caso, não provém das frutas mas da reação que causam provocando alcalinização do pH às custas dos tecidos do corpo. Esse processo também alcaliniza a urina, mas ocorre às custas dos minerais do corpo, causando desmineralização.
O metabolismo de cada pessoa é responsável pela acidificação ou alcalinização do pH. Por isso, as tabelas alimentares que indicam o pH (alcalinidade ou acidez) são apenas validas para as pessoas com um metabolismo perfeito. São exatamente elas que não precisam dessas listas, visto não terem problemas com o pH.

As pessoas com metabolismo alterado podem encontrar aqui informações capazes de influenciar positivamente sua saúde. As tabelas sobre alimentos acidificantes ou alcalinizantes demonstram esse efeito em cada organismo. Mas os alimentos classificados como ácidos, ao contrário, só aumentam a acidez nos organismos com metabolismo alterado, doente (incapaz de oxidar os ácidos para liberar os álcalis neles contidos). Nas demais pessoas (com metabolismo perfeito) o efeito é exatamente o oposto: fornecem elementos básicos e minerais.

Não podemos negar: também nossos sentimentos, emoções, adrenalina podem afetar o equilíbrio ácido-básico. Sentimentos de raiva, ciúme, inveja, ódio, cólera, mentira, gula, preguiça, situações de estresse, pensamentos críticos (apimentados com recheio de vingança), possuem negativas possuem a capacidade de alterar o metabolismo e aumentar a acidificação do organismo. Por outro lado, sentimentos e emoções e serotoninas em harmonia, revelam um metabolismo com tendência alcalinizante. Cultivar amizades, compaixão, altruísmo, compreensão, bom humor, o cultivo do belo e da religião, a vivencia do amor, do positivo, da verdade nutrem a alcalinidade do nosso sangue.

ALIMENTOS ACIDIFICANTES
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QUE ACIDIFICAM O SANGUE

Em si, os alimentos acidificantes não contêm ácidos (são alcalinos), mas produzem substancias ácidas no processo digestivo bem como na absorção e metabolismo das células. Trata-se de um processo natural e inevitável que ocorre tanto nas pessoas sensíveis à acidez quanto nas demais. Estes alimentos são denominados como “acidificantes”. É o caso das carnes: sua digestão e transformação da albumina (proteína) produz, irremediavelmente ácidos, sendo o ácido úrico o mais conhecido.
A maioria dos alimentos acidificantes está na base de nossa nutrição. Não basta evitá-los porque produzem acidez, pois precisamos equilíbrio. É preciso limitar seu consumo para que não aconteça um desequilíbrio.

Eis alguns alimentos acidificantes: carnes, peixes, aves, ovos, lacticínios e derivados (na verdade todos os produtos de origem animal produzem acidez); toda gordura animal e todos os óleos refinados; os cereais, mesmo os integrais e produtos feitos com eles; açúcar e doces; chocolate; leguminosas: feijão, lentilha, grão de bico, ervilha seca; oleaginosas: nozes, castanha de caju; café; chá preto; cacau; refrigerantes, todas as bebidas alcoólicas.


ALIMENTOS ÁCIDOS

Os alimentos ácidos contêm muitas substancias ácidas, facilmente notadas no sabor. Alimentos ácidos podem produzir acidez ou alcalinidade de acordo com o funcionamento metabólico do consumidor. Pessoas sensíveis devem ter muito cuidado com esses alimentos, porque se transformam em ácidos

ALIMENTOS ÁCIDOS: soros velhos ( iogurte; coalhada, kefir...); frutas verdes (quanto mais verdes tanto mais ácidas); frutas ácidas: abacaxi, acerola, kiwi, uva; frutas cítricas: limão, laranja, bergamota...

hortaliças ácidas: tomate, ruibarbo, agrião; as maçãs possuem todas ácidos, algumas mais outras menos; chucrute; mel; vinagre; bebidas doces industrializadas.
Todos estes alimentos contêm numerosos ácidos e podemos identificá-los pelo sabor ácido. Contudo a presença do açúcar, em determinados produtos, como o mel, podem mascarar o sabor ácido. O mesmo acontece com as bebidas industrializadas que podem ser muito ácidas. Acrescentar açúcar ao suco de laranja ou limão, não diminui sua acidez, apenas mascara. 

O teor de acidez de uma espécie de fruta varia bastante de um tipo para outro. O grau de amadurecimento também é importante. Quanto mais verde, tanto mais ácida. Com o amadurecimento diminui a acidez e aumenta a doçura. As frutas que amadurecem na planta tem menos acidez do que as amadurecidas em estufas.
A banana é a única exceção, mas as outras frutas tem mais ou menos acidez, mesmo quantidades pequenas, se não forem neutralizadas, causam hiperacidez no organismo.
Os sucos das frutas geralmente são geralmente mais ácidos do que as próprias frutas. Primeiro, porque na forma de sucos concentrados se ingere muito mais do que comendo as frutas. Segundo, porque parte dos minerais permanecem no bagaço das frutas prensadas. Assim o açúcar que colocamos no suco mascara a acidez mas contribui na formação de acidez no corpo.

O mel contem muitos ácidos e, por isso, deve ser usado com moderação. O aforisma: “um alimento só pode ser avaliado no relacionamento com o trato digestivo com o qual entra em contato” é especialmente verdadeiro no que diz respeito ao teor ácido/base. Por isso, na lista dos alimentos alcalinizantes – o soro, o suco de limão, o tomate etc – não são incluídos, o que normalmente se faz. Trata-se aqui do caráter ácido do produto e não do efeito básico que eventualmente ocorre durante o processo metabólico que neutraliza e elimina a acidez. O problema é que nem todos os organismos conseguem eliminar adequadamente a acidez. Por isso, esses alimentos são acidificantes nos organismos com metabolismo alterado ou doente.

Podemos considerar alguns fatores que influenciam o metabolismo:

1 – A QUANTIDADE CONSUMIDA: quanto maior a quantidade de alimentos ácidos ou acidificantes que ingerirmos, tanto maior será o aporte de ácidos.

2 – A FREQÜÊNCIA DO CONSUMO: quanto mais vezes consumirmos ácidos, tanto mais o organismo precisa liberar bases e reservas minerais do corpo para regular o pH. O corpo consegue neutralizar um eventual consumo de alimentos muito ácidos, mas repetindo-o seguidamente, ele se esgota (desmineraliza).

3 – O HORÁRIO DO CONSUMO: como a hiperacidez se relaciona com perturbação do metabolismo, ou com a capacidade do corpo em metabolizar determinadas substancias, é preciso saber se isto se processa pela manhã ou à noite. Com certas pessoas o organismo demora horas, após o despertar, até que esteja em forma para funcionar corretamente. Quem come frutas de manhã cedo ou, pior ainda, toma sucos quando o “motor” ainda não esquentou, sentirá mais trabalho para digerir esses ácidos do que se as comer de tarde ou noite (antes da chegada do cansaço – sono). Contrariamente à opinião geral, não é verdade que para todos é bom um suco de laranja ou limão pela manhã, por causa da vitamina C (aliás, laranja e limão levam a fama da vitamina C, mas possuem muito menos que o camu-camu, acerola, caju, goiaba, kiwi, mamão, morango). Por este motivo é mais fácil eliminar os ácidos no verão, quando faz calor e há sol, do que no frio do inverno; e são mais facilmente metabolizados quando estamos calmos e descansados em vez de estressados ou irritados.

4 – O EQUILIBRIO ÁCID-BÁSICO (pH) NA ALIMENTAÇÃO: Hipócrates dizia: “Os alimentos e bebidas que ingerimos regulam os humores do corpo e se equilibram entre si”. Se consumirmos na mesma refeição alimentos ácidos e alcalinos, eles NE neutralizam entre si e o corpo não precisa gastar as suas reservas. Por exemplo: a batatinha neutraliza a albumina de verduras cruas ou cozidas. Mas se comermos, na mesma refeição ou no mesmo dia dois alimentos ácidos ou acidificantes eles multiplicam seu efeito acidificante.

ALIMENTOS ALCALINOS OU ALCALINIZANTES
- básicos ou que formam álcalis

Alimentos alcalinizantes são ricos em elementos básicos (alcalinos) e não contêm ácidos. Também não produzem acidez na digestão e demais processos metabólicos. Sempre produzem bases sendo consumidos em pequenas ou grandes quantidades. Essa propriedade é benéfica para todos, pois se processa tanto num metabolismo saudável quanto num metabolismo ácido. As pessoas que sofrem de hiperacidez devem se ater a estes alimentos. É claro que também podem usar alimentos acidificantes necessários ao corpo, mas com moderação.

ALIMENTOS ALCALINOS:
Batata inglesa; verduras verdes: cozidas ou cruas; cenoura; beterraba; banana; amêndoas; castanha do Pará; água mineral alcalina; dolomita; leite de amêndoas e castanha do Pará. 

NÃO ESQUEÇA:
- ALIMENTOS ACIDIFICANTES são, sempre e para todos, produtos de acidez.

- ALIMENTOS ÁCIDOS acidificam ou alcalinizam de acordo com o metabolismo do consumidor.

- ALIMENTOS ALCALINOS produzem bases (álcalis) em todos os usuários.

A saúde só é possível no equilíbrio ácido-básico. Nossa alimentação é por demais acidificante, por isso tantos doentes e tantas doenças.

Fonte: LIVRO: A VIDA CURA A VIDA – PE. PAULO WENDLING