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quarta-feira

Sobre...


[ Palavras escritas não as leva o vento ]



Ainda não encontrei a frase certa, como titulo, para este blog.



Não me será fácil em escrever. Escrever o que pretendo. Tendo em vista que o assunto implica algo de assaz complicado mas não tão difícil, a Surdez. A surdez tem muitas paisagens. Toda a pessoa que tem surdez é única, não interessando qual o seu tipo de surdez.

O corpo humano é um império. Para perceber, há que tentar conhecê-lo. Eu tento e como diz o ditado, «o saber não ocupa espaço». Quando esse saber torna-se venenoso, em certas mãos e cabeças, na medida que se o usa para subjugar pessoas em prol de um egoísmo catalítico, a crueldade não tem limites. Por isso apenas vale que a informação seja a base para fugir a certos carrascos. Por outro lado, um dos horrores, que conheço, é o de privar o Ser Humano do conhecimento e da sabedoria do amor e da liberdade de usufruir da calma de quem se é!


«Tenha cuidado como ouve. Ouvir é um luxo e saber ouvir uma Mestria; maior ainda é a capacidade de comunicar. Conversar com um surdo profundo, ou não, revela muito de quem somos e, acima de tudo, o potencial da nossa paciência e compreensão, tal como a humildade. A evolução da inteligibilidade depende das circunstâncias em que uma criança está inserida. A primeira burrice humana começa na pessoa adulta e nunca na criança que não percebe porque é diferente dos outros. Uma criança nada tem com a barbárie. Nela não há culpa, esta é apenas facultativa no Homem. Não exija a um meio-surdo que ele seja igual a si, em especial àqueles cuja surdez é moderada ou além da mesma. Caso tornar-se arrogante perante uma pessoa assim, saiba que de inteligência não tem nenhuma, apenas estupidez. Saiba que falar alto é diferente de berrar. Por isso quando conversar com um meio-surdo, fale de frente para ele, de forma que veja os lábios e a mímica da face. Nem se ponha a berrar e a fazer caras parvas. Muito menos perca a paciência. A vida, através da pessoa surda, apenas lhe está a ensinar uma lição de vida e a testar a sua faceta humanitária. »

Por, NãoSouEuéaOutra