Preste Atenção:





'' Este Blog não responde a perguntas sobre saúde na caixa dos comentários - não sou Médica -. É apenas um divulgador de informação. As fontes dos textos, tais como os autores que os escreveram, estão inseridos em cada postagem - source -. Muitos assuntos serão repetidos vezes sem conta em estilos diferentes. Tudo isto tem como propósito um estudo mais aprofundado e uma tomada de consciência mais alargada. Para encontrar o assunto de seu interesse, busque em etiquetas.''


terça-feira

BIOTINA

Descrição:
A biotina é uma vitamina hidrossolúvel do complexo B essencial para função normal das células, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade da pele. Participa de numerorsas reações de carboxilação como cofator indispensável.

Características:
A Biotina é um nutriente essencial necessário para o crescimento das células e para a produção de ácidos graxos, anticorpos, enzimas digestivas e metabolismo da niacina (vitamina B3). Ela também faz o papel principal no metabolismo das proteínas e carboidratos e é essencial para utilização correta de outras vitaminas do complexo B. Biotina é uma coenzima transportadora de CO2 de quatro enzimas envolvidas em reações de gliconeogênese, lipogênese, síntese de ácidos graxos, metabolismo do propionato e catabolismo da leucina. Ainda contribui para a saúde da pele e cabelo, e pode fazer o papel de prevenção à queda de cabelo. Existem sugestões que a Biotina também tem a capacidade de aliviar dores musculares, depressão e funciona como cura de dermatites.

Ações farmacológicas:
Não relatada toxicidade da biotina nos seres humanos, apesar da administração de grandes quantidades durante vários meses.

Necessidades humanas:
A ingestão adequada para adultos é de 30mg/dia. A dieta americana fornece 100-300mg da vitamina, parte da biotina sintetizada pela flora bacteriana também é disponível para absorção.

Fontes alimentares:
Fígado, o rim, o pâncreas, a levedura, gema de ovo, leite, peixes e nozes. A biotina é estável ao cozimento, porém apresenta menor estabilidade em álcalis.

Absorção, destino e excreção:
A biotina ingerida é rapidamente absorvida pelo trato gastrointestinal e aparece na urina predominantemente sob a forma de biotina intacta e em menores quantidades na forma dos metabólitos bis-norbiotina e sulfóxido de biotina. Os mamíferos são incapazes de degradar o anel da biotina.

Usos terapêuticos:
Grandes doses são administradas (5-10mg/dia) a lactentes com seborréia infantil e a indivíduos com alterações genéticas das enzimas dependentes de biotina. Os pacientes com nutrição parenteral prolongada devem receber formulações que contenham Biotina.

Atualmente, tende-se cada vez mais a propor o emprego da biotina no adulto para o tratamento da acne e de todas as alopécias, com ou sem seborréia. Obtiveram-se resultados particularmente interessantes com a associação da biotina ao ácido pantoténico por via sistémica. A Biotina é comumente chamada de vitamina H.

Deficiência de biotina:
Pode levar a um quadro de: depressão, letargia, eczemas, anorexia, náuseas, vômitos, inflamação da língua e dores musculares. Crianças com dermatites seborréicas, evidenciam-se por face e couro cabeludo seco e escamoso, pode também ser causado por deficiência de Biotina. A deficiência da biotina está relacionada com alterações no eletrocardiograma, dores musculares e anorexia.

Outros sintomas:
• Caspa
• Perda de cabelo
• Alopécia
• Seborréia
• Dermatite
• Palidez e perda de pigmento da pele
• Atrofia muscular
• Pele seca e/ou escamosa


Observações importantes:
• Contém enxofre,
• Participa da síntese do ácido ascórbico ;
• Essencial para o metabolismo das gorduras e das proteínas;
• Pode ser sintetizada pelas bactérias intestinais;
• Age em sinergia com as vitaminas A, B2, B6 e a niacina;
• Mantém a pele saudável.

Interações medicamentosas:
Vitaminas do complexo B associados com antinfecciosos que afetam a flora intestinal (em tratamento prolongado) levam a deficiência do complexo B podendo ser necessário uma suplementação vitamínica. Além disso, há probabilidade de destruição da flora intestinal.

• Antagônicos: diversos compostos antagonizam a ação da biotina. Dentre ele: biotina sulfona, destiobiotina e determinados ácidos carboxílicos imidazólicos. Além disso, a avidina que é uma proteína presente na clara do ovo, impede a absorção da biotina, pois possui grande afinidade por ela e assim a captura; água e medicamentos que contenham sulfa, estrógeno, técnicas de processamento de alimentos e álcool.
• Solubilidade: Muito pouco solúvel em água e álcool; insolúvel em outros solventes orgânicos comuns.
• Armazenamento: Em recipientes herméticos. Suas soluções aquosas são estáveis a 100°C e a substância seca é termoestável e fotoestável.

Sugestão de Fórmulas:
Composição por porção de 1 tablete:
Vitamina B1 10 mg
Vitamina B2 10 mg
Vitamina B6 5 mg
Vitamina B12 12 mcg
Vitamina C 500 mg
Niacinamida 100 mg
Vitamina E 30 UI
Ácido Pantotênico 20 mg
Ácido Fólico 400 mcg
Cobre 3 mg
Zinco 24 mg
Biotina 45 mcg

Composição por porção de 1 tablete:
Vitamina C (Ácido Ascórbico e Rose Hips) 500mg
Vitamina E (dl- Alfa Acetato de Tocoferil) 30UI
Vitamina B-1 (mononitrato Tiamina) 10mg
Vitamina B-2 (Riboflavina) 10mg
Niacina (Niacinamida) 100mg
Vitamina B6 (Hidrocloridrato de Piridoxina)5mg
Ácido Fólico 400mcg
Vitamina B12 (cianocobalamina) 12mcg
Biotina (d-Biotina) 45mcg
Ácido Pantotênico (Pantotenato de Calcio)20mg


Bibliografia:
• Informe técnico Galena, 2001.
• www.roche.pt/vitaminas
• www.fontefarma.com.br
• Goodman & Gilman’s - The Basis of Therapeutics – Ed. 9th; p.1326-1327.
• www.oxiline.com.br
• P.R. Vade-mécum 2004/2005.
• FONSECA, A.L.; Medicamentos que atuam sobre a nutrição; 2a edição; Ed. De
Publicações Científicas; Rio de Janeiro; 1994; p.451.
• www.saudenarede.com.br
• Fiume, M.; Final Report on the safety assessment of Biotin; International; Journal of
Toxicology; 2001: 20 Suppl 4, 1-12

BIOTINA ou Vitamina H

A Biotina e seus benefícios para sua saúde

A Biotina é uma vitamina encontrada em pequenas quantidades em inúmeros alimentos, utilizada na prevenção e tratamento de deficiências nutricionais, associadas à gravidez, alimentação por sonda a longo prazo, desnutrição, perda de peso acelerada; E também utilizada via oral para tratamentos estéticos como queda de cabelo acelerada, unhas quebradiças, erupção cutânea (dermatite seborréica), diabetes e depressão leve.

Os sintomas relacionadas à deficiência de biotina normalmente incluem o afinamento dos cabelos (geralmente com perda da cor do cabelo), erupções cutâneas escamosa vermelha ao redor dos olhos, boca e nariz. Outros sintomas incluem depressão, apatia, alucinações e formigamento nos braços e pernas. Há uma pequena evidência de que o cigarro pode causar a deficiência de biotina. Há ainda evidências preliminares de que a perda de cabelo pode ser reduzida quando a biotina é tomada por via oral em combinação com o zinco.

Em 1927, Margaret A. Boas descobriu que ratos alimentados apenas com claras de ovo vieram a desenvolver erupções na pele e até mesmo a perda da mesma. Este ficou conhecido como a "síndrome do ovo branco". Mais tarde, ela encontrou uma substância no fígado, que curou a síndrome e a chamou de "fator de proteção X", mais tarde a mesma foi conhecida como biotina ou vitamina B7. Verificou-se que a avidina, uma proteína presente no ovo cru, se liga a B7 impedindo sua absorção, causando assim a deficiência nutricional.

A biotina é um componente importante das enzimas no organismo capaz de "quebrar" certas substâncias como as gorduras, carboidratos e outros nutrientes. Não há nenhum teste de laboratório capaz de detectar a deficiência de biotina. Normalmente esta condição é identificada por seus sintomas, que incluem o enfraquecimento de cabelo, erupções cutâneas, pele escamosa e avermelhada ao redor dos olhos, nariz e boca.

Interação com Alimentos - A clara de ovo contém uma substância que se liga à biotina no intestinal e evita com que a mesma seja absorvida. Comer duas ou mais claras de ovos por dia durante vários meses, causou a deficiência de biotina de forma grave, suficiente para produzir todos os sintomas descritos.

A biotina é vital para as funções metabólicas, auxilia na conversão dos alimentos em energia, realiza a carboxilação (reações químicas e enzimáticas nas células), auxilia na regulação dos níveis de glicose no sangue, auxilia na crescimento/manutenção e reparação dos tecidos, auxilia na redução da gordura em excesso (útil no tratamento na redução da gordura corporal), auxilia na redução dos níveis de colesterol, na síntese de ácido ascórbico, ácidos graxos livres e aminoácidos.

A dose apropriada de biotina depende de vários fatores, tais como a idade do paciente, saúde e outras condições. No momento não há ainda informações científicas suficientes que determinem a dosagem adequada de biotina. É importante termos em mente também que o consumo de produtos naturais são sempre mais seguros. Certifique-se sempre de seguir as orientações de seu nutricionista, este é o profissional capaz de calcular seu plano alimentar e iniciar a suplementação de biotina quando necessário.

Texto: Dr. Vinícius Graton Costa - Nutricionista, especialista em Nutrição Clínica & Nutrição em Cirurgia Plástica.


Referências:
Henry JG, Sobki S, Afafat N. Interferência pela terapia da biotina na medição de TSH e T4 livre por ensaio imunoenzimático em Boehringer Mannheim ES 700 analisador. Ann Clin Biochem 1996; 33:162-3 .
Hochman LG, RK Scher, MS Meyerson. Unhas frágeis: a resposta à suplementação de biotina por dia. Cutis 1993; 51:303-5 .
Disse HM, Redha R, Nylander W. transporte biotina no intestino humano: a inibição por drogas anticonvulsivantes. Am J Clin Nutr 1989; 49:127-31 .
Bonjour JP. Biotina em Nutrição Humana. Ann NY Acad Sci 1985; 447:97-104 .
Krause KH, Bonjour JP, P Berlit, Kochen W. Biotina status de epilépticos. Ann NY Acad Sci 1985; 447:297-313 .





sábado

CRANBERRY / ARANDO

 

 NO TRATAMENTO E PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO

Por, Poliana Teixeira
 Farmacêutica especialista em Antroposofia e Homeopatia
(source)

1.      Aspectos gerais da Infecção do Trato Urinário

A Infecção do Trato Urinário (ITU) é uma patologia freqüente, que ocorre em todas as idades, do neonato ao idoso. Durante o primeiro ano de vida, devido ao maior número de malformações congênitas acomete preferencialmente o sexo masculino. A partir deste período, durante toda a infância e principalmente na fase pré-escolar, as meninas são acometidas 10 a 20 vezes mais do que os meninos. Na vida adulta, a incidência se eleva e o predomínio no sexo feminino se mantém, com picos de maior acometimento no início ou relacionado à atividade sexual, durante a gestação ou na menopausa, de forma que 48% das mulheres apresentam pelo menos um episódio ao longo da vida. Na mulher, a susceptibilidade se deve à uretra mais curta e a maior proximidade do ânus com o vestíbulo vaginal e uretra. No homem, o maior comprimento uretral, maior fluxo urinário e o fator antibacteriano prostático são protetores. Considerando-se a população geral, as infecções urinárias são mais comuns em mulheres, na proporção de três para um homem.
A ITU é classificada como não complicada quando ocorre em paciente com estrutura e função do trato urinário normal e adquirida fora de ambiente hospitalar. A avaliação urológica deve ser indicada em neonatos e crianças com infecção persistente após 72 h de terapia, ITU recorrente em homens ou em transplantados renais e também em mulheres com reinfecções freqüentes. (HEILBERG & SCHOR, 2003).
Existe consenso de que os microorganismos uropatogênicos como a Escherichia coli colonizam o cólon, a região perianal, e nas mulheres, o intróito vaginal e a região perianal. Posteriormente, processa-se a ascensão facultativa para bexiga e/ou rins, pois em condições normais há competição entre estes microorganismos com a flora vaginal e perineal.
A freqüência dos germes causadores de ITU varia na dependência de onde foi adquirida a infecção, intra ou extra-hospitalar e também difere em cada ambiente hospitalar considerado. Os maiores responsáveis pela ITU são os germes gram-negativos entéricos especialmente a Escherichia coli, que é o mais freqüente, seguido dos demais gram-negativos como Klebsiella, Enterobacter, Acinetobacter, Proteus, Pseudomonas, dentre outros. Além destes, na maioria das séries americanas, o Staphylococcus saprophyticus, um germe gram-positivo, tem sido apontado como segunda causa mais freqüente de ITU não complicada. O diagnóstico de ITU por S. saprophyticus é por vezes difícil, pelo fato de apresentar um crescimento muito lento em urocultura e também porque este agente pode ser confundido com outro. (HEILBERG & SCHOR, 2003).
Existem também vários fatores predisponentes do hospedeiro que participam na patogenia da ITU: Obstrução do trato urinário, Refluxo vésico-ureteral, Cateterização urinária, Gravidez, Diabetes mellitus, Relação sexual / Métodos contraceptivos, Prostatismo, Idade avançada e Transplante renal.
Os sintomas clínicos no indivíduo adulto característicos de cistite são a disúria (dificuldade para urinar), polaciúria ou aumento da freqüência urinária, urgência miccional, dor em baixo ventre, arrepios de frio ou calafrios, com presença ou não de dor lombar. Podem fazer parte do quadro clínico mal-estar geral e indisposição. No indivíduo idoso é comum dor abdominal ou distúrbio de comportamento na ITU. Em crianças o principal sintoma pode ser dor abdominal. Em recém-nascidos, o diagnóstico clínico de ITU se torna suspeito quando na presença de icterícia fisiológica prolongada associada ou não à perda de peso (30% dos casos), hipertermia, presença de complicações neurológicas (30%), diarréia, vômitos ou cianose. Em lactentes, o déficit pôndero-estatural, diarréia ou constipação, vômitos, anorexia ou febre de etiologia obscura, podem levar a suspeita de ITU. Por fim, na faixa pré-escolar os sintomas podem ser: febre, enurese (micção noturna), disúria ou polaciúria. No adulto, existe superposição entre os sintomas clínicos de ITU “baixa” vs “alta” (cistite vs pielonefrite). No entanto, a febre e a dor lombar são muito mais comuns na pielonefrite, que se acompanha também de toxemia e queda do estado geral mais importante.
A profilaxia de ITU está indicada principalmente em mulheres com ITU recorrente, que apresentem mais do que duas infecções por ano, ou quando da presença de fatores que mantém a infecção como cálculos.
Algumas recomendações para o manuseio não medicamentoso de pacientes com ITU recorrente ou com bacteriúria assintomática incluem:
a) aumento de ingestão de líquidos;
b) urinar em intervalos de 2 a 3 horas;
c) urinar sempre antes de deitar ou após o coito; evitar o uso de diafragma ou preservativos associados a espermicida (para não alterar o pH vaginal);
d) evitar banhos de espuma ou aditivos químicos na água do banho (para não modificar a flora vaginal);
e) aplicação vaginal de estrógeno em mulheres pós menopausadas.
Outras medidas não medicamentosas que também têm sido sugeridas para redução de recorrência em ITU em mulheres na pré-menopausa incluem: instilação vaginal de Lactobacillus casei uma vez por semana (redução de 80% em um estudo); acidificantes urinários tipo Mandelato de Metenamina associados ou não à vitamina C; ingestão de suco de “Cranberry” (Vaccinium macrocarpon), que inibe a expressão de fimbrias da E. coli. (HEILBERG & SCHOR, 2003).

2.      Cranberry um potente oxidante e preventivo da ITU

O Cranberry é uma fruta diferente de qualquer outra do mundo. Nos Estados Unidos ela tem um importante papel nos tradicionais feriados e é símbolo de uma vida saudável. Sua história data de centenas de anos, por volta de 1620, quando americanos misturavam carne de alce com uma pasta, elaborada com a fruta, para conservar o alimento por um longo período. Além disso, também usavam o suco vermelho como tinta natural na coloração de tapetes, cobertores e roupas e, ainda, acreditavam em suas propriedades anti-sépticas, pois utilizavam o Cranberry em ferimentos causados por flechas venenosas. Conta à lenda que os peregrinos serviram Cranberries no primeiro dia de Ação de Graças em Plymouth, juntamente com peru selvagem. Durante a 2ª Guerra Mundial, tropas americanas solicitavam em torno de um milhão de quilos de Cranberries desidratadas, por ano, como forma de alimentação saudável para os soldados.
O Cranberry é uma planta nativa da América do Norte que apresenta em sua composição antocianidinas, flavonóides, proantocianidinas, taninos condensados e ácidos fenólicos, estes componentes podem impedir a adesão de certas bactérias, incluindo a Escherichia coli, associada às infecções do trato urinário. As propriedades de anti-adesão do Cranberry podem também inibir as bactérias associadas à úlcera estomacal. Pesquisas científicas recentes também demonstram que o Cranberry contêm quantidades significativas de antioxidantes e outros fitonutrientes com o potencial de impedir danos oxidativos causados pela espécie reativa do oxigênio deste modo, protege o organismo contra doenças cardiovasculares e câncer.

3.      Propriedades

Nome comum: Cranberry
Nome científico: Vaccinium macrocarpon
Família: Ericaceae
Parte usada: Fruto

Trato urinário
Os povos indígenas utilizam por séculos preparações de Cranberry para tratar infecções do trato urinário (UTI) e outras doenças. O Cranberry contem proantocianidinas (PACs), que inibe a adesão das bactérias, incluindo a Escherichia coli, ao epitélio do trato urinário e subsequentemente ocorre a diminuição da reprodução da bactéria que causa a infecção.
Howell et al. foi o primeiro a relatar as propriedades de anti-adesão do Cranberry em 1998. Em 2002, a Conferência de Biologia Experimental, relatou através de um estudo clínico com 6 voluntários que o suco de Cranberry impede a adesão da E. coli nas células do trato urinário através da contagem de E. Coli na urina dos voluntários.

Um estudo clínico recente sugere que as proantocianidinas do Cranberry (taninos condensados) podem inibir a adesão da Escherichia coli às células epiteliais do trato urinário, impedindo, desta forma, a ocorrência da infecção.
Este estudo concluiu que comparado ao placebo, a ingestão de suco de Cranberry promove atividade antiaderente significativa contra diferentes cepas uropatogênicas da E. coli na urina, o que comprova sua eficácia.
Anti adesão bacteriana e resistência ao antibiótico
As teorias recentes referem que o mecanismo de ação do Cranberry na prevenção da ITU está relacionado à acidificação da urina. Entretanto, este mecanismo ainda não foi confirmado. Os compostos responsáveis foram identificados por Howell et al. como proantocianidinas e taninos condensados.
Um trabalho mais detalhado apresentou em abril de 2002 que em testes com Cranberries, uvas, maçãs, chás e chocolates, apenas os Cranberries exibiram a habilidade de impedir a adesão da bactéria.
Novas pesquisas indicam que Cranberry pode agir em outra parte do corpo, além do trato urinário de encontro também a outras bactérias. A adesão dos diferentes tipos de bactérias que causam úlceras no estômago e doença periodontal (cáries), pode ser inibida na presença do Cranberry, e é provável ainda que outras bactérias susceptíveis também sejam. O consumo regular de Cranberry não só ajuda a manter a saúde, mas reduz o número de infecções, e sendo assim evita que sejam ingeridas altas doses de antibióticos, reduzindo ainda a probabilidade de aparecimento de bactérias resistentes, sendo este, um problema de saúde pública de proporção global.
Antioxidante
Os antioxidantes são compostos produzidos naturalmente pelo organismo humano e/ou ingeridos. Eles têm a habilidade de estabilizar os radicais livres doando um elétron. Sob circunstâncias de stress a habilidade do corpo humano em produzir antioxidantes pode se tornar severamente danificada.

O Cranberry pode conter mais antioxidantes fenólicos quando comparados as outras frutas. Estes antioxidantes podem ter um papel importante na prevenção de doenças do coração e em determinados tipos de câncer.

Odontologia
Um estudo publicado no Journal of the American Dental Association relatou que um componente de alto peso molecular do Cranberry tem a habilidade de reverter e inibir a agregação de determinadas bactérias orais responsáveis pela placa dental e doença periodontal in vitro. Além do Cranberry, este ativo também foi isolado de Blueberry, mangas, pêssegos, ameixas e framboesas. A atividade de inibição foi encontrada apenas no Cranberry, porém uma atividade mais fraca foi encontrada no Blueberry e as outras frutas testadas não mostraram nenhuma atividade de inibição. Outro estudo publicado na Critical Reviews in Food Science and Nutrition relatou em uma experimentação clínica preliminar o uso do enxaguatório bucal contendo Cranberry, as amostras de saliva do grupo experimental mostraram a redução da formação de colônias de Streptococcus mutans (grande formador de cárie dental) comparado ao grupo placebo.
Algumas evidências sugerem que as proantocianidinas contidas no Cranberry interferem na agregação de bactérias que formam a placa dental. Baseado nisto, o Cranberry tem sido proposto no tratamento profilático de doenças bucais. (Ervin Weiss et al, 2004).
Úlcera
As úlceras pépticas estão aumentando constantemente e ao contrário da causa ser o estresse e/ou a acidez estomacal, seu crescimento se dá pela infecção da bactéria Helicobacter pylori. Um constituinte de alto peso molecular presente no suco de Cranberry foi usado para inibir a adesão do H. pylori no fluído gástrico in vitro. Estes resultados preliminares sugerem que o Cranberry pode ser benéfico na prevenção de úlceras pépticas com a inibição da adesão do H. pylori no epitélio gástrico. O H. pylori é capaz de sobreviver no revestimento da mucosa do estômago e do duodeno neutralizando o ácido do estômago, em seu ambiente local, através da hidrólise da uréia. Além das úlceras, a infecção por H. pylori é ligada aos adenocarcinomas gástricos (câncer de estômago), a doença de refluxo e as gastrites (inflamação no estômago).
Zhang et al, 2005 testaram a eficácia do suco de Cranberry na infecção por Helicobacter pylori, e concluíram que o consumo regular do suco de Cranberry pode suprimir a infecção do H. pylori em populações infectadas e com propensão ao câncer gástrico.
Coração
A aterosclerose, no termo mais simples, é a acumulação nas artérias da lipoproteína de baixa densidade (LDL) ou “mau colesterol” tendo por resultado um fluxo restrito do sangue. Nos estágios avançados da doença o fluxo sanguíneo pode ser diminuído severamente ou cessar completamente tendo por resultado a angina, a trombose e/ou o infarto do miocárdio. Os flavonóides foram mostrados como potentes antioxidantes in vitro e in vivo e podem reduzir o risco da aterosclerose. Os Cranberries contêm quantidades significativas de flavonóides e de compostos polifenólicos que foram demonstrados para inibir a oxidação da lipoproteína de baixa densidade (LDL) ou “mau colesterol”.
Antienvelhecimento
Estudos preliminares sugerem que dietas que contêm frutas e vegetais com altos valores de ORAC (Oxigen Radical Absorbance Capacity) podem fornecer proteção contra a perda da coordenação e da memória associadas à idade elevada. Os Cranberries marcam a elevação na escala antioxidante em 1750 unidades de ORAC por 100 g da fruta fresca.


Indicações
Entre outras indicações, as mais significativas são:
ü     Infecção do trato urinário (tratamento e prevenção);
ü     Doença periodontal;
ü     Tratamento de úlcera estomacal causada por H. pylori;
ü     Anti-envelhecimento;
ü     Anti-câncer.
Posologia
Via oral é utilizado na dose de 300 a 500 mg do extrato seco (padronizado 25-30%) duas vezes ao dia.
Contra indicações
Nefrolitíase.
É considerado seguro seu uso na gravidez e na lactação.
Efeitos adversos e toxicidade
Apresenta segurança quando usado oralmente, embora as doses altas possam causar diarréia e sintomas gastrintestinais.
Precauções
Deve ser utilizado com extrema precaução em crianças com idade abaixo de 2 anos. Utilizar com cautela em indivíduos sob medicação e com condições médicas pré-existentes. O uso por períodos prolongados pode aumentar o potencial de efeitos adversos.
Interações
O excessivo uso de Cranberry pode aumentar a excreção e reduzir os níveis sanguíneos de alguns medicamentos, tais como certos antidepressivos, antipsicóticos e analgésicos a base de morfina. Baseado nisto, o uso de Cranberry é indicado como antídoto em overdose por fenciclidina. Não há relatos de interação com antibióticos, mas teoricamente alguns antibióticos parecem inibir a acidificação urinária (Bratman et al., 2003).
Formulações
ü     Cápsulas com extrato de Cranberry
Extrato de Cranberry (Vaccinium macrocarpon)….200 – 400 mg
Excipiente* qsp………………………………………………..1 cápsula
Indicação: infecção do trato urinário, doença periodontal.
Posologia: 1 cápsula 2x ao dia.
ü     Cápsulas com extrato de Cranberry e Vitamina C
Extrato de Cranberry (Vaccinium macrocarpon)…. 300 mg
Vitamina C ……………………………………………………. 100 mg
Excipiente* qsp………………………………………….. 1 cápsula
Indicação: infecção do trato urinário.
Posologia: 1 cápsula 2x ao dia.
Referências Bibliográficas
Cranberry Infome técnico Pharmanostra
Cote J. ; Caillet S.; Doyon G.; Sylvain F.; Lacroix M. Analyzing Cranberry Bioactive Compounds. Critical Reviews in Food Science and Nutrition, 1549-7852, Volume 50, Issue 9, 2010, Pages 872 – 888
Ervin I. Weiss; Roni Lev-Dor; Yoel Kashamn; Janina Goldhar; Nathan Sharon; Itzhak Ofek. Inhibiting interspecies coaggregation of plaque bacteria with a Cranberry juice constituent. J Am Dent Assoc, Vol 129, No 12, 1719-1723.
© 1998 American Dental Association.
Ervin I. Weiss; Doron Steinberg; Mark Feldman1; Itzhak Ofek; Effect of a high-molecular-weight component of cranberry on constituents of dental biofilm JAC vol.54 no.1 q The British Society for Antimicrobial Chemotherapy 2004.
Foo LY, Lu Y, Howell AB, Vorsa N. The structure of cranberry proanthocyanidins which inhibit adherence of uropathogenic P-fimbriated Escherichia coli in vitro. Phytochemistry 2000; 54:173-81.
Howell A. B.; Vorsa N; Marderosian, A. D. ; Foo, L. Y. Inhibition of the Adherence of P-Fimbriated Escherichia coli to Uroepithelial-Cell Surfaces by Proanthocyanidin Extracts from Cranberries, New England Journal of Medicine, 1998.
Lian Zhang; Junling Ma; Kaifeng Pan; Vay Liang W. Go; Junshi Chen; Wei-Cheng You. Efficacy of cranberry juice on helicobacter pylori infection: a double-blind, randomized placebo-controlled trial Blackwell Publishing Ltd, Helicobacter, 10, 139–145, 2005
The Cranberry Institute. Disponível em: www.cranberryinstitute.org
World J Urol. 2006 Feb;24(1):21-7. Epub 2006 Jan 6.


ATENÇÃO: ESTE TEXTO TEM CARÁTER INFORMATIVO. NÃO USE PLANTAS MEDICINAIS OU MEDICAMENTOS SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO.
“SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.”





Um pacote anti-cistite:
  • Vitamina C
  • Suco de cranberry
  • Echinacea
  • Chá de urtiga
  • Chá de goldenseal
  • Iogurte
  • Roupa interior de algodão
  1. Tome vitamina c e suco de cranberry bebida durante as fases iniciais de uma infecção do trato urinário. Vitamina c trabalha para reforçar o seu sistema imunológico, que ajuda a combate infecções e suco de cranberry ajuda na prevenção de infecção. Ter até n/a mg de vitamina C– seu corpo vai eliminar o que ele não absorver. Beba como suco de cranberry muito como você pode tolerar.
  2. Tome Equinácea. Echinacea é um outro impulsionador do sistema imunológico e levando isso permitirá que seu corpo para lutar contra o ITU melhor.
  3. Beber chá de goldenseal ou urtiga. Líquido ajudará a expulsar as bactérias excessiva na sua bexiga, e combinar isso com vitamina C, echinacea e suco de cranberry ajudará a combater a infecção e impulsionar o seu sistema imunológico.
  4. Coma iogurte. Iogurte contém acidophalus, que é as bactérias boas que seu corpo normalmente tem. Seu corpo pode ser baixo em acidophalus — por exemplo, depois de tomar um antibiótico – e comer iogurte vai ajudar a restabelecer o equilíbrio das bactérias boas em seus órgãos reprodutivos e o aparelho urinário.
  5. Vestir roupa interior de algodão. Roupa interior de algodão permite que seus órgãos genitais respirar, e roupas íntimas sintéticas podem deixá-lo propenso a infecção: húmidas, escuros lugares que não podem secar são criadouros de bactérias e infecção.
(source)



Cistite. Tratamentos médicos e remédios naturais


Inflamação da bexiga urinária, em particular.

Medicina para cistite com Plantas Medicinais: Cola de Caballo, urso, Heather, Boldo, Juniper, Gatuna

Medicina de suplementos alimentares cistite
Cranberry Complexo: Evita a aderência de bactérias à parede da bexiga, acidifica a urina e impede o crescimento das bactérias. A utilização de açúcar, produto livre, de preferência com frutooligossacarídeos (FOS).

Goldenseal / Echinacea: Goldenseal é o melhor fungicida e bactericida da natureza. Os alcalóides são ativos contra as bactérias que causam o desequilíbrio da flora (bactérias nocivas se proliferam no benefício). Goldenseal é o grande assassino de micro-organismos nocivos. Echinacea suporta a resposta imune à infecção.

Vitamina C acidifica o sangue, aumenta as defesas. O uso de liberação sustentada de vitamina C, juntamente com bioflavonóides.

Probiótico suplemento com B. bifidum e L. acidophilus: Restaura as bactérias benéficas,
especialmente quando se toma antibióticos.

Beta Caroteno: Protege as vias urinárias; antioxidante. O uso de beta-caroteno natural.

Multinutriente Fórmula: Fornece os nutrientes necessários para manter o equilíbrio e prevenir a deficiência subclínica.

Medicina para cistite Hidroterapia: quente toalhas molhadas no meu abdômen inferior para aliviar a dor. Bano médio corpo com a elevação da temperatura

Medicina para cistite com Homeopatia
Geral Remédios: Apis, Belladonna, Cantharis vesicatoria, Sol Mercurius, Pulsatilla, Sarsaparilla officinalis, Sepia officinalis, Staphysagria.
Broadcast curto de urina Cantharis vesicatoria.
Com dor ardente: Apis mellifica, Arsenicum album, Berberis vulgaris, Cantharis vesicatoria, Capsicum annuum, corrosivus Mercurius, Nux vomica.
Com corte: Cantharis vesicatoria.
Urinar Dor especialmente quando se inicia: Cantharis vesicatoria. Causticum, Clematis erecta, Mercurius sol.
Dor durante e no final da micção: Apis, Mercurius cor.
Após uma frio: Dulcamara.
Após uma relação sexual: Staphysagria.
Staphysagria Após um exame urinário

 Medicina para homotoxicologia cistite: Reneel (c), Berberis-Homaccord (g) compositum Cantharis. (a), Solidago comp. (a), Belladonna-Homaccord (g), comp Populus. (a), comp Echinacea. Forte (a)

Thalasso remédios para cistite com: Quinton isotônico

 Para mais informações consulte: Tratamento de doenças com medicina natural

(source)


 

SIMILIA SIMILIBUS CURENTUR

O que é Homeopatia

Este é o enunciado latino da lei fundamental da Homeopatia, a Lei dos Semelhantes, isto é: uma substância que em doses tóxicas é capaz de provocar num organismo sadio uma série de alterações, pode curar alterações semelhantes quando dita substância é preparada pela farmacotécnica homeopática.
Ao contrário do que alguns pensam, portanto, Homeopatia NÃO É ERVA.

Seus medicamantos provém dos reinos Vegetal, Mineral e Animal, e ainda de produtos biológicos (Bioterápicos).


    CONCEITO DE CURA. SUPRESSÃO.
    METÁSTASE MÓRBIDA. AGRAVAÇÃO
Hahnemann estabeleceu o conceito de doença como desequilíbrio vital.
Cura, portanto, deve ser reequilíbrio vital.

No parágrafo segundo do Organon apresenta um ideal de cura:
"O mais alto ideal da cura é o restabelecimento rápido, suave e duradouro da saúde ou a remoção e destruição integral da doença pelo caminho mais curto, mais seguro e menos prejudicial, segundo fundamentos nitidamente compreensíveis"
Após a morte de Hahnemann, Hering escreveu sobre a direção que o organismo segue para a cura, estabelecendo as chamadas regras de Hering:
1. A melhoria ocorre de cima para baixo.
2. De dentro para fora. (sentido centrífugo dos fenômenos vitais).

3. Os sintomas desaparecem na mesma ordem em que apareceram, aliviando primeiramente os órgãos mais importantes ou mais vitais; a seguir, os menos importantes (mucosas e pele).
Kent completa estes conceitos de Hering referindo-se às doenças sucessivas que o indivíduo apresentou durante sua vida, as quais se curam em ordem inversa à ordem de seu aparecimento.
Comentários sobre os conceitos de PASCHERO:
Livro Homeopatia

(pag.43) :
"Suprimir sintomas ou manifestações locais com produtos químicos ou medicamento de homeopaticidade parcial, sem haver compreendido o que nesse doente deve ser realmente curado, significa uma transgressão médica que todo homeopata consciente deve obviar em todo momento e sem desculpa alguma". E mais adiante:
"Se esta síndrome mental não foi removida, se o doente continua com seus ressentimentos, angústias, temores e um comportamento anormal em sua vida afetiva, ou qualquer anomalia de caráter e ânimo, não obstante a melhoria que acuse de sua doença local, pela qual veio à consulta, a cura não se produzirá.
(pag.246):
"O fenômeno patológico não é mais que a exaltação da função fisiológica exonerativa normal da energia e dos produtos catabólicos, função que, quando encurralada, determina a eclosão de sérias perturbações internas, culminando na lesão patológica.
O conceito de SUPRESSÃO E METÁSTASE MÓRBIDA, como vemos, está intimamente ligado aos conceitos dos mecanismos de cura.
Segundo EIZAYAGA
(Tratado de Medicina Homeopática 2a. Ed. Pag.159):
"Chama-se supressão mórbida a paliação, inibição ou desaparecimento de uma parte dos sintomas de um paciente por meios, circunstâncias, procedimentos ou agentes externos".
A metástase mórbida seria, então, a manifestação patológica que ocorre como conseqüência de uma supressão. Representa uma intervenção no sentido contrário aos mecanismos de cura.
Mais adiante, Eizayaga cita vários exemplos clínicos:
Asma por eczema suprimida. Criança de 3 anos . Com um ano de idade aparece um eczema pruriginoso na face e "dobras"de flexão, que é tratada com várias pomadas e desaparece com uma à base de silicone. Pouco após, tem edema de face e olhos (Quincke) e começa com catarros, bronquites "mal curadas" e respiração sibilante; trata com diversas drogas expectorantes, antibióticos e anti-histamínicos e começa com acessos de asma que se repetem a cada 20 dias. Este caso foi curado com Pulsatilla e logo Silicea, chamando a atenção para seu eczema, que reapareceu durante o tratamento, suprimido com uma pomada à base de silicone ...
Outro exemplo:
asma depois de blenorragia suprimida. Sr. R. A., 52 anos, casado . Aos 24 anos contrai uma blenorragia que trata com lavados uretrais e complica com epididimites do lado direito. Pouco depois, correu e teve um acesso de asma, que se repetia com freqüência. Tratou com ouro, antialérgicos, placenta, cortisona, etc. Apresenta uma expectoração grossa amarelada e abundante (mais de uma colher de café por dia), especialmente de manhã. A asma agrava-se pelo frio e depois de comer. Ademais, ultimamente, apresenta hemorróida que sangra depois de defecar e ao toque.
AGRAVAÇÃO HOMEOPÁTICA - Significa uma exacerbação temporária dos sintomas, que o doente já vem apresentando. Esta exacerbação ocorre após a administração de medicamento homeopático, descrevendo uma curva de agravação e aliviando os sintomas. Significa, portanto, uma atuação no sentido de cura, em contraposição à supressão mórbida. O trabalho experimental de Lise Wurmser (Arsenicum album ) sobre cinética de eliminações serve de suporte biológico para entendermos o fenômeno da agravação homeopática.
O tempo de agravação é variável, dependendo do doente, da doença, do medicamento, etc. Em geral, inicia-se nos primeiros dias após ingestão do medicamento, regredindo em poucos dias, podendo prolongar-se por mais tempo.

(SOURCE)

Da Homeopatia


A TERAPÊUTICA HOMEOPÁTICA


Toda a arte da terapia homeopática consiste na aplicação da lei dos semelhantes na clínica.
Para tal, há necessidade de conhecimento de uma semiologia clássica, necessitando completá-la, buscando os sintomas CARACTERÍSTICOS DO DOENTE. Os sintomas e sinais característicos do DOENTE levam-nos ao diagnóstico CLÍNICO.
Devemos utilizar todos os recursos, sempre que possível , no sentido do esclarecimento diagnóstico da DOENÇA, como:
exame clínico, laboratorial, consulta a especialistas, etc. Não será, no entanto, o diagnóstico que irá orientar a terapêutica.Ele tem importância quanto à evolução, prognóstico, profilaxia, etc.; quanto à escolha de medicamentos, porém, tem um valor secundário. Frisemos que o valor do diagnóstico é secundário, mas não desprezível.
O diagnóstico medicamentoso deverá ser estabelecido após recolhermos os sintomas do paciente, efetuarmos uma hierarquia dos mesmos, valorizando os sintomas característicos e avaliarmos o que devemos curar, para, então, estabelecermos um plano terapêutico.
A lei de similitude poderá ser aplicada em diversos níveis.
Exemplo de sua aplicação :
A . SIMILITUDE PATOGENÉTICA
Consiste em adequar ao doente patogenesias medicamentosas.
Para isto devemos fazer uma anamnese cuidadosa para uma história clínica mais completa possível e, então, hierarquizarmos os sintomas característicos do doente.
Para efeito didático, podemos esquematizar esta hierarquização, admitida como regra geral, dependendo, naturalmente, de cada caso e da experiência médica:
1o. lugar - PSÍQUICOS (ansiedade, angústia, cólera, etc.)
2o. lugar - GERAIS (transpirações, desejos e aversões alimentícias, sede, calor vital, etc.)
3o. lugar - LOCAIS.
Todos os sintomas, tanto psíquicos, gerais ou locais, devem ser acompanhados de suas MODALIDADES (horário de agravação, de melhoria, condições climáticas, lateralidade, etc.).
Devemos fazer uma distinção aqui entre doenças crônicas e agudas, pois, no caso das doenças crônicas, temos que estudar as tendências mórbidas de cada organismo e, por conseguinte, nossa atenção terapêutica deverá ser no sentido de correção dessa susceptibilidade mórbida, prescrevendo medicamentos ditos de FUNDO, de acordo com a história biopatográfica.
Nas doenças agudas devemos valorizar os sintomas surgidos recentemente, prescrevendo, em geral, medicamentos de ação menos profunda, ditos CIRCUNSTANCIAIS.
Para a escolha dos medicamentos, poderemos fazer uso dos chamados REPERTÓRIOS, onde encontramos sintomas (colocados em diversas secções, como psiquismo, cabeça, ouvido, etc.) em ordem alfabética, seguidos dos medicamentos que os contêm em suas patogenesias.
O repertório não deve, no entanto, ser usado sistemática e mecanicamente, mas servirá para orientar os medicamentos mais indicados, de acordo com os sintomas que valorizamos e escolhemos para constar da repertorização, para, então, decidirmos pela escolha mais adequada, conforme nossa experiência médica.
B . SIMILITUDE ETIOLÓGICA
Também denominada de isoterapia (terapêutica pelo igual).
Nada mais é que um caso particular do SIMILIA SIMLIBUS CURENTUR, já que igualdade significa um setor particular da semelhança.
Poderá ter sua aplicação em diversas circunstâncias e consiste na aplicação dos medicamentos denominados BIOTERÁPICOS (nosódios), que são feitos de produtos patológicos.
Aqui entra a importância do aspecto preventivo da Homeopatia, daí a necessidade de estudos mais aprofundados e mais amplos sobre o assunto, pois estudos em animais vêm demonstrando o efeito protetor do medicamento homeopático.
C . SIMILITUDE DIATÉSICA
Corresponde à diatese, ou seja , à predisposição patológica constitucional.
Ex. indivíduos classificados como tuberculínicos (são os longilíneos) porque são predispostos à tuberculose e sensíveis a medicamentos ditos de linha tuberculínica. Ex. Tuberculinum.
SIMILITUDE ANÁTOMO-PATOLÓGICA ou FISIOPATOLÓGICA
A lei de semelhança poderá ser aplicada também baseando-se nos dados da Toxicologia e da Fisiopalogia. Como exemplo podemos citar a utilização de Phosphorus na hepatite, de Aloxana no diabete, etc. Vemos, assim, que existem diversas opções para aplicar a lei dos semelhantes.
Quando e como aplicar cada uma destas opções, se separadamente ou concomitantemente, é tarefa que vai depender da capacidade de cada terapeuta em analisar o conjunto de circunstâncias e aplicar o medicamento (ou medicamentos) no momento adequado.
Observemos o seguinte:
A Farmacologia é ciência de investigação pura, que busca "filtrar" as variáveis que estejam prejudicando o conhecimento sobre o medicamento.
A Terapêutica é prática que está envolta dentro de uma série de circunstâncias, de crenças, de fatores culturais, econômicos, etc. Compreende o relacionamento médico-paciente, o grau de confiança que o paciente deposita no médico, na farmácia, a influência dos familiares, dos amigos, enfim, existe uma série de fatores que devem ser interpretados antes de tirarmos conclusões precipitadas sobre "curas milagrosas".
A Terapêutica, em princípio, deve guiar seu raciocínio pelo conhecimento da Farmacologia. Este conhecimento compreende, por exemplo, a ação do produto a ser empregado no organismo, sua interação com outras substâncias, produzindo fenômenos como potencialização, inibição, etc.
Sabe-se, por exemplo, que o bioterápico (nosódio) potencializa a ação de um medicamento escolhido pelos sintomas patogenéticos.
Exemplificando: um caso de infecção urinária para o qual individualizamos Cantharis como medicamento homeopático bem escolhido; se for infecção por bacilo Coli, deveremos obter resultado melhor empregando os dois medicamentos: Cantharis e Colibacillinum. Sabendo-se, no entanto, as nuances do raciocínio farmacológico, a prescrição deve ser adequada ao paciente, como horário, modo de tomar, preferências por tipo de apresentação, como glóbulos, forma líquida, etc. (aí entra a arte terapêutica).
Vemos que a terapêutica, portanto, não pode realizar-se com frieza do raciocínio científico, pois já tivemos a oportunidade de verificar pacientes angustiados por terem consultado médicos ilustres que deram diagnósticos contundentes e prognósticos sombrios procurando demonstrar grandes conhecimentos.
De outro lado, consideramos também negativa a atitude oposta, daquele que mistifica a Terapêutica e o cliente, desprezando por demais o diagnóstico como o fazem homeopatas de formação sobretudo "unicista", chegando mesmo a extremos que se aproximam de atitudes charlatanescas interpretando ao "pé da letra" o aforismo: "Não há doenças, há doentes".
O fato é que a Homeopatia trata de DOENTES e de DOENÇAS.
É louvável que se busque um ideal de cura, considerando o paciente como um todo.
Fenômenos como "agravação homeopática" que correspondem à face inicial de aumento dos sintomas, aparentando uma piora para o paciente, são realmente observados na clínica e os trabalhos sobre "cinética de eliminação" podem trazer esclarecimentos sobre este fenômeno. Vemos, por exemplo, no trabalho realizado por Wurmser com o Arsenicum, que este medicamento nas potências 4CH, 5CH, 7CH é capaz de mobilizar o tóxico que estava "estocado" no organismo, aumentando sua eliminação urinária.
O medicamento homeopático atua por conseguinte, no sentido de ELIMINAÇÃO, não provocando SUPRESSÃO. 

(SOURCE)

sexta-feira

Homeopatia


OS MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS


Medicamento homeopático é qualquer substância, submetida a um processo conjunto de diluição e dinamização, capaz de provocar tanto o surgimento de sintomas físicos e psíquicos no homem sadio como o desaparecimento destes mesmos sintomas numa pessoa doente. Convém esclarecer, desde já, que um medicamento não é homeopático apenas por ser preparado de acordo o método das diluições sucessivas, mas somente quando é prescrito segundo o princípio da semelhança, guardando o máximo de semelhança com os sintomas do paciente.
Muitas pessoas enganam-se pensando que estão se tratando com medicamentos homeopáticos quando, em realidade, estão apenas utilizando “medicamentos destinados a uso homeopático”, ou seja, não está tratando homeopaticamente quando o princípio da semelhança não é obedecido. Isto esclarece por que o médico homeopata especializado não prescreve apenas função do diagnóstico clínico, mas considera cada paciente com seus sintomas específicos, com sua particular maneira de adoecer.
Os medicamentos homeopáticos são preparados a partir de substâncias pertencentes aos três reinos da natureza: vegetal, animal e mineral.
O reino vegetal origina a maioria dos medicamentos homeopáticos, o que contribui para confundir a homeopatia com a fitoterapia, ou terapêutica pelas plantas (chás). Em geral se utilizam plantas selvagens recolhidas em seus habitats naturais, apresentando o máximo de crescimento e frescor, diferentemente das preparações alopáticas, que usualmente se valem de plantas dessecadas resultantes de cultivo artificial. Atropa belladonna (beladona), Opium (ópio), Allium cepa (cebola), Coffea cruda (café), são exemplos de medicamentos homeopáticos vegetais (note que todos os medicamentos homeopáticos são identificados com o nome científico da planta ou do animal em latim, ou o correspondente nome latino do mineral, o que torna facilmente identificável o medicamento em qualquer parte do mundo).
Do reino animal a homeopatia prepara medicamentos usando quer os animais inteiros, como Apis mellifica (abelha), Formica rufa (formiga vermelha), Cantharis (cantárida), quer produtos fisiológicos como secreções, venenos de cobras (como Lachesis muta, preparado do veneno da surucucu) ou produtos patológicos, constituindo os nosódios (como Tuberculinum, Medorrhinum, Psorinum, Syphilinnum, entre outros).
No reino mineral, utilizam-se as substâncias puros como Aurum (ouro), Sulphur (enxofre), Phosphorus (fósforo) e suas preparações orgânicas e inorgânicas (como Arsenicum album – arsênico – ou o Natrum muriaticum, o popular sal de cozinha) ou então produtos sintéticos como o Phenobarbitallum (fenobarbital, medicamento anti-convulsivante), Salicylicum acidum (ácido salicílico, analgésico e antitérmico), ao lado de algumas preparações homeopáticas complexas, como Causticum e Hepar sulphur. Contrariamente ao que habitualmente se pensa, os medicamentos de origem mineral são os de ação mais profunda e duradoura.
Ao lado dos medicamentos ditos homeopáticos, queremos chamar a atenção para um grupo de medicamentos que, apesar de preparados a partir de extratos de órgãos animais diluídos e dinamizados segundo a farmacotécnica homeopática, não são verdadeiramente homeopáticos: são os chamados organoterápicos, como o Thyroidinum, Hypothalamum e outros. A sua atividade, se realmente ocorre, não se faz de acordo com o princípio da semelhança, pois não se realizam experimentações conclusivas dos seus efeitos no homem são. Se fosse suficiente uma diluição de fígado para curar todos os distúrbios hepáticos, de cérebro para a cura dos deficientes mentais, a terapêutica médica


seria uma grande lista de receitas de bolo! E muito menos a homeopatia, com a sua marca característica de individualizar cada pessoa com a sua doença.

PREPARAÇÃO

A preparação do medicamento homeopático obedece a normas precisa e definidas pelas diversas farmacopéias (tratados sobre a composição e preparação de medicamentos) homeopáticas, a partir das orientações básicas enunciadas por Hahnemann já em 1810, na primeira edição do Organon. No Brasil, a Farmacopéia Homeopática Brasileira foi oficializada pelo Governo Federal através do Decreto nº 78.841, de 25.11.76, e revista e complementada em 1977 pelo Ministério da Saúde.
Resumidamente, a preparação do medicamento homeopático se processa em duas etapas, diluição e dinamização, que conferem a potência de cada medicamento. A etapa de diluição (ou trituração em lactose, para as substâncias insolúveis em água ou no álcool) consiste em dissolver uma quantidade da 0substância pura medicamentosa em quantidades determinadas de cada veículo (1:10 na escala decimal e 1:100 na escala centesimal, a mais usada). O veículo mais empregado consiste numa solução de água e álcool, comumente numa diluição de 70%. A etapa de dinamização consiste numa seqüência de 100 movimentos verticais de agitação da mistura, ou sucussões, que conferem a cada preparação diluída uma potência específica.
Assim, se você receber uma prescrição de Natrum muriaticum C30, deve saber que vai tomar uma potência trigésima centesimal do sal de cozinha, ou seja, uma diluição 1:100 trinta vezes de 1 g do cloreto de sódio marinho. Se a prescrição fosse Natrum muriaticum D30 (ou 30X) você estaria tomando um remédio diluído de 1:10 trinta vezes, na potência trigésima decimal.

APRESENTAÇÃO

As triturações, as tinturas-mães (resultantes de ação extrativa, por contato prolongado, do veículo alcoólico sobre o fármaco vegetal ou animal) e as diluições são as preparações fundamentais. Constituem etapas básicas na preparação das formas farmacêuticas aviadas aos pacientes.
O medicamento homeopático é absorvido por via sublingual, o que torna a sua administração bastante facilitada. Além da apresentação sob a forma de pós (os chamados “papéis”), comprimidos, tabletes e sob a forma líquida, a homeopatia dispõe de uma forma exclusiva de apresentação especialmente atraente e prática: os glóbulos, pequenas bolinhas constituídas de sacarose ou de uma mistura de sacarose com lactose. Os glóbulos são impregnados deixando-os em contato com a diluição da potência pretendida, tomando a designação da diluição em que foram embebidos. Por exemplo, glóbulos etiquetados de Belladonna C6 impregnados com uma sexta diluição centesimal alcoólica de Atropa belladonna.

COMERCIALIZAÇÃO




No Brasil, existem várias normas legais que regulamentam a produção e comercialização de medicamentos homeopáticos. De acordo com a lei, a farmácia homeopática só poderá manipular fórmulas oficinais e magistrais, obedecida a farmacotécnica homeopática. As farmácias devem funcionar sob a responsabilidade de um farmacêutico com especialização em homeopatia.
Existem várias categorias de remédios homeopáticos. Em linhas gerais, podemos falar de preparações homeopáticas unitárias e complexas. As preparações homeopáticas unitárias contêm um só medicamento em sua composição (tal como Apis mel. C6), enquanto as preparações homeopáticas complexas (popularmente conhecidas como “complexos” ou “específicos” homeopáticos) constituem-se numa mistura de diferentes medicamentos homeopáticos, em idênticas ou diferentes potências. A formulação abaixo é um exemplo de uma formulação homeopática complexa:

Hydrastis
Sabadilla
Pulsatilla                 C3  (1FRASCO DE 30 ML)
Allium cepa
Solidago

Somente o laboratório farmacêutico homeopático está autorizado a manipular e fabricar produtos oficinais e outros de uso em homeopatia para venda a terceiros, bem como fabricar complexos homeopáticos com até 5 medicamentos associados de comprovada ação terapêutica.
Os complexos homeopáticos, identificados pelos laboratórios fabricantes com nomes de fantasia ou com números, ao mesmo tempo ajudam e prejudicam o desenvolvimento da homeopatia. Como cada complexo é constituído de vários medicamentos com ação diferenciada em determinados sintomas, torna-se possível algumas vezes “acertar o alvo” e aliviar o paciente. Por exemplo, um complexo constituído de Veratrum album C3, Arsenicum album C3 e Podophyllum C2 é indicado por um laboratório homeopático para o tratamento de “diarréia aquosa”. Entretanto, analisando-se a matéria homeopática constata-se que mais de 50 medicamentos podem estar bem indicados para o tratamento de tais quadros, em função dos sintomas particulares de cada doente com este tipo de diarréia.
Além do mais, alguns complexos homeopático contém em sua formulação substâncias não diluídas de acordo com a farmacotécnica homeopática, como é o caso da fenolftaleína que integra a fórmula de alguns “específicos” homeopáticos propagandeados como úteis no tratamento da obesidade e da constipação.
Nunca se esqueça: na homeopatia não existem remédios-padrões ou específicos, mas apenas, e sempre remédios individualizados, adaptados a cada caso em particular. Para cada doente seu remédio, o mais semelhante possível seu remédio, o mais semelhante possível ao conjunto dos seus sintomas (psíquicos, gerais e locais): isto sim é Homeopatia com H maiúsculo.

DISTORÇÕES COMUNS

Como algumas farmácias homeopáticas também vendem chás, vitaminas, complementos dietéticos, produtos cosméticos e de higiene, muitos deles fabricados por laboratórios homeopáticos, muitas pessoas pensam que estes produtos são homeopáticos. Puro engano. Não existem dentifrícios, desodorantes, chás, vitaminas ou até complementos dietéticos “homeopáticos”. Homeopático é apenas e tão-somente o medicamento preparado de acordo com a farmacotécnica homeopática.
Os medicamentos homeopáticos, mesmo tendo origem em venenos como arsênico ou mercúrio, não intoxicam nem têm efeitos colaterais porque sofrem diluições elevadas, perdendo assim sua ação tóxica. Alguns argumentam ingenuamente que a homeopatia não age porque, quando crianças, tomaram tubos e tubos de glóbulos, quando não estavam doentes, e nada acontecia. É óbvio: se a pessoa não precisa do medicamento, e não é sensível a ele, não haveria intoxicação nem o surgimento de sintomas desagradáveis. Se o indivíduo é sensível, entretanto, podem surgir sintomas que denunciam a ação patogenética do medicamento, os quais comumente desaparecem em poucos dias se se deixa de ingerir o remédio.
Não está ainda provado, e é um tema muito polêmico entre os homeopatas, se drogas como o café, menta (sob a forma de dentifrícios, pastilhas ou cigarros), cânfora e camomila interferem com a ação medicamentosa do remédio homeopático.
Por outro lado, geralmente não há incompatibilidade farmacológica no uso simultâneo de medicamentos homeopáticos e alopáticos, que atuam através de mecanismos de ação diferentes e complementares. O inconveniente no uso de medicamentos alopáticos ANTI – febre, dor, tosse, inflamação, vômito, diarréia, etc. – reside na supressão ou “abafamento” dos sintomas acima (que indiscutivelmente representam reações defensivas do organismo), o que também dificulta a prescrição do simillimum homeopático pela deficiência de sintomas de que o médico passa a dispor. Os corticóides e imunossupressores, drogas potentes e de desastrosos efeitos colaterais, parecem exercer uma interferência negativa quando usados concomitantemente ao medicamento homeopático (o que não ocorre em todos os casos, de acordo com a nossa experiência), possivelmente pela sua ação depressora ao nível do sistema imunológico.
A recomendação médica de evitar excitantes como o fumo, álcool, café, bem como utilizar regimes alimentares mais equilibrados e naturais não é exclusiva dos homeopatas, mas constitui-se numa orientação voltada predominantemente para a conservação da saúde e prevenção de doenças do indivíduo, preocupação de todo médico empenhado em exercer com dignidade e competência a arte e ciência da medicina.



Extraído do Livro - DANTAS, Flávio. O que é Homeopatia. 4ª ed. São Paulo, Brasiliense, 1989. Col. Primeiros Passos, v. 134