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'' Este Blog não responde a perguntas sobre saúde na caixa dos comentários - não sou Médica -. É apenas um divulgador de informação. As fontes dos textos, tais como os autores que os escreveram, estão inseridos em cada postagem - source -. Muitos assuntos serão repetidos vezes sem conta em estilos diferentes. Tudo isto tem como propósito um estudo mais aprofundado e uma tomada de consciência mais alargada. Para encontrar o assunto de seu interesse, busque em etiquetas.''


quinta-feira

OMEGA 3

Desde sua descoberta nos anos 70, o ômega-3 vem gerando milhares de estudos e testes clínicos. O ômega-3 tem se mostrado essencial para vida e para uma boa saúde.
Os suplementos de óleo de peixe ômega-3 contém EPA e DHA, que são as formas mais potentes do ômega 3.

Benefícios para Performance Atlética
Pessoas ativas como praticantes de atividades físicas e esportistas estão vendo o consumo de óleo de peixe não apenas uma forma de auxiliar na manutenção de uma ótima saúde, mas também para favorecer a performance. Atletas se interessam basicamente por 4 benefícios principais do óleo de peixe:

  •     Acelera a recuperação dos músculos e articulações [12,23]
  •     Mantém a saúde e estrutura de tecidos de conexão e juntas [12,23]
  •     Ajuda na manutenção dos níveis de testosterona para um ótimo desenvolvimento muscular [12,19]
  •     Auxilia na diminuição dos níveis de triglicerídeos, o que reduz os riscos de doença do coração. [1, 2, 6, 24]

Benefícios para Saúde
Pessoas de todas as idades e estilos de vida estão usando o óleo de peixe para manter a saúde de muitos sistemas importantes no corpo como o imunológico, cardiovascular, nervoso e reprodutor.
Estudos demonstram que a suplementação com ômega-3 traz muitos benefícios para saúde. Dentre os mais conhecidos estão:

Saúde do coração: Há muitos anos atrás cientistas descobriram o porquê dos esquimós de uma certa região sofriam pouco de doenças cardíacas mesmo tendo uma dieta rica em gorduras. Isso acontecia porque estes esquimós comiam muito peixes de água gelada, os quais eram ricos em ômega-3. O ômega-3 mantém os triglicerídeos estáveis. [1] Os triglicerídeos em alta são normalmente associados ao aumento de risco de doença cardíaca. [2]

Humor: Pelo menos 4 estudos demonstraram que pessoas com depressão têm menores níveis de ácidos graxos ômega-3 no sangue.[3, 4, 5, 6] Uma pesquisa publicada pelo General Psychiatry (199; 56:407-412) reportou os resultados de um estudo no qual pessoas com forte depressão (desordem bipolar) foram tratadas com óleo de peixe ômega-3. Ao grupo controle foi fornecido azeite de oliva. Depois de 4 meses o teste foi encerrado porque o grupo que tomou o óleo de peixe apresentou melhoras notáveis.

Inflamação: Um estudo mostrou que o consumo de ômega 3 está associado à ação anti-inflamatória.[7, 8, 9, 10, 11]]
Concentração, memória e performance do cérebro: Uma parte significativa do cérebro, nervos e retina dos olhos é composta de cadeias longas poliinsaturadas de ômega-3, como as encontradas no óleo de peixe. As cadeias longas poliinsaturadas de ômega-3 são essenciais para um ótimo desenvolvimento do cérebro, olhos e sistema nervoso. Estudos demonstraram que se a dieta não fornecer quantidades suficientes de ômega-3, a função destes órgãos é prejudicada. O Dr Alex Richardson, pesquisador sênior em psicologia da Mansfield College, Oxford University e Madeleine Portwood, colocou da seguinte forma: “Ômega 3 pode melhorar as funções cerebrais pelo nível mais simples, através da melhora do fluxo sanguíneo”.

PICOLINATO DE CROMO




Picolinato de cromo é um suplemento dietético que pode ser útil em inibir o apetite e vontades. Adicionalmente, tem demonstrado um crescimento no músculo e ajuste da gordura simultaneamente. Se tomado junto com exercício e como a parte de uma dieta que controla as calorias, os resultados podem ser proeminente.

Picolinato de cromo é conhecido como a melhor fonte de cromo. O cromo é um mineral que é essencial para a produção de insulina do corpo. Pesquisas mostram que o cromo é uma parte essencial de nossa dieta. O picolinato de cromo pode ter muitos resultados benéficos quando suplementado. Realça o efeito da insulina no corpo, melhorando o recebimento da glicose, desse modo causando uma melhor circulação do sangue e manutenção dos níveis de açúcar no sangue. A evidência suporta também a habilidade do cromo como um lutador contra o colesterol e o aterosclerose. Ganhar energia, queimar gordura, e construir músculo com maior facilidade tudo isso é atribuído ao cromo, só para nomear alguns fatos. Ajuda o corpo a perder peso ajudando o construir músculos para substituir a gordura. Diminuir a gordura do corpo e aumentar a massa magra do corpo são somente algumas das propriedades positivas que o picolinato de cromo exibe no corpo. A pesquisa mostra também que o suplemento tem alguns efeitos retardados pela idade e pode conseqüentemente aumentar a extensão da vida.

Houveram estudos numerosos que foram feitos, e mostraram que o picolinato de cromo faz a insulina mais efetiva, desse modo abaixando o colesterol, melhorando níveis de açúcar no sangue, e melhorando a composição total do corpo. Abaixo, encontrar á o resumo de um estudo marcante.

Em um estudo prévio pelos mesmos pesquisadores, 180 indivíduos com Diabete do tipo 2, demonstraram melhoras significativas na glicose, na insulina e no colesterol após terem tomado dos suplemento de picolinato de cromo.









domingo

Alimentos Alcalinos

Aumentar a ingestão de alimentos alcalinos, diminui a acidez do sangue, um fator importante na cura de qualquer doença.

  • Sal marinho, alho, orégano, alecrim
  • Limão, lima, castanha de caju, lentilha
  • Azeitonas verdes, aipo, abóbora
  • Rabanete, couve , melão, especialmente o laranja
  • Brócolis, repolho, maçã, mamão, kiwi
  • Chá verde e outros chás de ervas
  • Damasco, uva passa, amêndoas
  • ameixa e algas marinhas.

A ingestão destes alimentos está especialmente indicada em casos de acidez no estômago causada por má alimentação, uso de medicamentos ou qualquer outro motivo que provoque os sintomas de gastrite. Uma alimentação alcalina evita que o sangue torne-se muito ácido, o que diminui o desenvolvimento de uma série de doenças.
Para prevenir-se das doenças e ter um corpo mais em forma recomenda-se o equilíbrio na alimentação, que deve conter alimentos alcalinos, ácidos e neutros, em iguais proporções. Portanto, não deve-se encher o prato só de azeitonas, o ideal é que elas estejam presente sim, mas em quantidade moderada, cerca de 5 já são suficientes para um prato de salada crua... Fonte



E são alcalinizantes todas as frutas frescas, secas, folhas verdes, legumes, raízes, painço, amêndoas, pistache, melaço de cana, couve-flor crua, milho verde, abobrinha sem agrotóxico, ameixa preta, banana-passa, damasco, uva-passa, manga seca, pera seca, figo seco, quiabo, chuchu ralado cru (a gosma é alcalina).

Amêndoas, avelã, azeite de oliva extravirgem, castanha-da-índia, óleo de gergelim prensado a frio, pinha, sementes de abóbora, sementes de gergelim e sementes de girassol são alimentos neutros. FONTE 
 
 
 
Uma dieta desequilibrada tende a acidificar o sangue e os tecidos do corpo, levando, por exemplo, à perda da imunidade, ao câncer e à desmineralização óssea. A falta de reservas alcalinas ou a hipoalcalinidade também é a causa de reumatismo, das condições de artritismo e de tantas outras doenças.

Alguns sintomas do excesso de acidez: baixa energia, fadiga crônica, excesso de produção de muco (catarro), congestão nasal, resfriados frequentes, gripes e infecções, nervosismo constante, estresse (acidose), ansiedade, irritabilidade, agitação, unhas fracas, cabelo seco, pele seca, formação de cistos, ovários policísticos, cistos mamários benignos, dores de cabeça, dores articulares, artrite, neurite, dor muscular, câimbras, gastrite, indigestão ácida e cálculos biliares (sistema acidificado que não é tratado bioquimicamente – equilíbrio do ácido-básico).

Nossa saúde depende do correto equilíbrio entre os ácidos e alcalinos de nosso corpo. O estômago tem que ser ácido para digerir a proteína. O intestino delgado tem que ser alcalino para que seu processo digestivo possa ocorrer. Da mesma forma, o sangue tem que ser 80% alcalino e 20% ácido.

Para equilibrar nosso organismo, temos que equilibrar nosso regime alimentar comendo diariamente 80% de alimentos alcalinos e 20% de alimentos acidificantes ou acidóticos. Isso não é simplesmente uma questão do pH do alimento, mas do pH das cinzas do alimento após ter sido metabolizado. Por exemplo, a laranja, que fora do organismo tem um pH ácido, é formadora de alcalinidade porque deixa cinzas alcalinas no final de todo o metabolismo.

O excesso de acidez, ou melhor, a falta de alcalinidade nos traz uma sensação de que a vida é vivida com grande esforço. Quando se tem muita acidez no corpo, os nervos ficam à flor da pele. Ao equilibrarmos o regime com 80% e 20%, teremos uma sensação de continuidade ou fluidez da vida, que se leva com maior facilidade.

A acidez leva à dor, à doença e à morte, enquanto a alcalinidade leva a uma melhor saúde e à longevidade. FONTE





O ÁCIDO E O ALCALINO


 O EQUILÍBRIO ENTRE O ÁCIDO E O ALCALINO


Todos os alimentos provocam uma reação acidificante ou alcalinizante em nosso organismo. Uma alimentação equilibrada à base de vitaminas e sais minerais garante a alcalinidade de nosso sangue. Consumir alimentos em quantidade maior, que produzam uma reação alcalina em nosso organismo, é um dos segredos fundamentais na manutenção da vida. Por isso, frutas, verduras, legumes e, de preferência, cruas são mais saudáveis. O segredo da vida está em manter o equilíbrio entre o ácido e o alcalino.
O corpo vivo é sempre ligeiramente alcalino, e se os tecidos se tornam ácidos, ainda que levemente, sobrevem a morte. O excesso de ácido põe em perigo a saúde e a vida. Todos os resíduos do corpo são ácidos que devem ser eliminados sem demora.
Há equilíbrio ácido-básico quando a acidez do sangue está equilibrada, isto é, 7,4 por termo médio. O pH estará em ótimas condições quando houver uma boa função dos órgãos da pele, rins e intestinos e houver uma alimentação equilibrada em alimentos acidificantes e basificantes. Os sais minerais são os responsáveis pelas modificações do pH, isto é, funcionam como poderosos agentes na manutenção da vida, promovendo o equilíbrio entre o ácido e o alcalino. Promovem a alcalinidade: cálcio, magnésio, zinco, ferro, sódio, potássio e manganês. Agem como acidificantes: fósforo, enxofre, cloro, iodo, bromo, flúor, cobre e silício. Somente o equilíbrio pode trazer saúde. 

Ocorre uma acidose quando houver diminuição da reserva alcalina do plasma sanguíneo ou excesso de produção de ácidos, o que traz conseqüências sérias para a saúde. Ocorre uma alcalose quando houver um aumento da reserva alcalina ou perda excessiva de ácidos.
O uso excessivo de alimentos acidificantes, sejam de origem animal ou vegetal, sem a combinação de alimentos basificantes (neutralizantes), levam a uma acidose, isto é, ao desequilíbrio ácido-básico.

Na acidose temos: reumatismo, gota, artrite, diabetes, hepatites, problemas renais, prisão de ventre... Na verdade, um metabolismo ácido é porta aberta para todas as enfermidades, inclusive o câncer.

Na alcalose temos: astenia (debilidade nervosa), asma, tetania, epilepsia....

Quando alguém sofre de hiperacidez e desmineralização, não basta conhecer a relação alimento/saúde. É preciso conhecer os alimentos quanto ao seu teor ácido/básico (alcalino). Infelizmente, as tabelas por enquanto conhecidas, apenas se referem às pessoas com sistema metabólico intacto, são, portanto, completamente inúteis para as pessoas com problemas ácido/básicos. O efeito ácido ou básico de algum alimento em nosso organismo, é constatado pelo pH da urina, pois ela elimina o excesso de acidez ou alcalinidade. Se a refeição for muito ácida, a urina se torna ácida, mas se for alcalina o pH sobe, indicando alcalinidade.

Dever-se-ia, pois, supor que os alimentos agem diretamente sobre o pH da urina tornando-a ácida ou alcalina. Todavia não é o que acontece. Em certas pessoas sobe o pH e diminui a acidez da urina ao consumirem alimentos ácidos – exatamente o oposto do processo teórico, no qual a urina alcalina denota um organismo alcalino e a ácida indica superacidez no corpo. Essa contradição é devida ao fato de que um metabolismo alterado administra os ácidos de um modo diferente do que ocorre num metabolismo sadio.

 Quando um metabolismo sadio ingere frutas ácidas ou suco de limão, os ácidos se oxidam e liberam os minerais básicos da fruta. Nesse caso as frutas ou o suco tem reação positiva, produzindo um pH alcalino. No entanto, nas pessoas com metabolismo alterado os ácidos não oxidam nem se transformam. Continuam no corpo como ácidos. O pH básico na urina, nesse caso, não provém das frutas mas da reação que causam provocando alcalinização do pH às custas dos tecidos do corpo. Esse processo também alcaliniza a urina, mas ocorre às custas dos minerais do corpo, causando desmineralização.
O metabolismo de cada pessoa é responsável pela acidificação ou alcalinização do pH. Por isso, as tabelas alimentares que indicam o pH (alcalinidade ou acidez) são apenas validas para as pessoas com um metabolismo perfeito. São exatamente elas que não precisam dessas listas, visto não terem problemas com o pH.

As pessoas com metabolismo alterado podem encontrar aqui informações capazes de influenciar positivamente sua saúde. As tabelas sobre alimentos acidificantes ou alcalinizantes demonstram esse efeito em cada organismo. Mas os alimentos classificados como ácidos, ao contrário, só aumentam a acidez nos organismos com metabolismo alterado, doente (incapaz de oxidar os ácidos para liberar os álcalis neles contidos). Nas demais pessoas (com metabolismo perfeito) o efeito é exatamente o oposto: fornecem elementos básicos e minerais.

Não podemos negar: também nossos sentimentos, emoções, adrenalina podem afetar o equilíbrio ácido-básico. Sentimentos de raiva, ciúme, inveja, ódio, cólera, mentira, gula, preguiça, situações de estresse, pensamentos críticos (apimentados com recheio de vingança), possuem negativas possuem a capacidade de alterar o metabolismo e aumentar a acidificação do organismo. Por outro lado, sentimentos e emoções e serotoninas em harmonia, revelam um metabolismo com tendência alcalinizante. Cultivar amizades, compaixão, altruísmo, compreensão, bom humor, o cultivo do belo e da religião, a vivencia do amor, do positivo, da verdade nutrem a alcalinidade do nosso sangue.

ALIMENTOS ACIDIFICANTES
 –
QUE ACIDIFICAM O SANGUE

Em si, os alimentos acidificantes não contêm ácidos (são alcalinos), mas produzem substancias ácidas no processo digestivo bem como na absorção e metabolismo das células. Trata-se de um processo natural e inevitável que ocorre tanto nas pessoas sensíveis à acidez quanto nas demais. Estes alimentos são denominados como “acidificantes”. É o caso das carnes: sua digestão e transformação da albumina (proteína) produz, irremediavelmente ácidos, sendo o ácido úrico o mais conhecido.
A maioria dos alimentos acidificantes está na base de nossa nutrição. Não basta evitá-los porque produzem acidez, pois precisamos equilíbrio. É preciso limitar seu consumo para que não aconteça um desequilíbrio.

Eis alguns alimentos acidificantes: carnes, peixes, aves, ovos, lacticínios e derivados (na verdade todos os produtos de origem animal produzem acidez); toda gordura animal e todos os óleos refinados; os cereais, mesmo os integrais e produtos feitos com eles; açúcar e doces; chocolate; leguminosas: feijão, lentilha, grão de bico, ervilha seca; oleaginosas: nozes, castanha de caju; café; chá preto; cacau; refrigerantes, todas as bebidas alcoólicas.


ALIMENTOS ÁCIDOS

Os alimentos ácidos contêm muitas substancias ácidas, facilmente notadas no sabor. Alimentos ácidos podem produzir acidez ou alcalinidade de acordo com o funcionamento metabólico do consumidor. Pessoas sensíveis devem ter muito cuidado com esses alimentos, porque se transformam em ácidos

ALIMENTOS ÁCIDOS: soros velhos ( iogurte; coalhada, kefir...); frutas verdes (quanto mais verdes tanto mais ácidas); frutas ácidas: abacaxi, acerola, kiwi, uva; frutas cítricas: limão, laranja, bergamota...

hortaliças ácidas: tomate, ruibarbo, agrião; as maçãs possuem todas ácidos, algumas mais outras menos; chucrute; mel; vinagre; bebidas doces industrializadas.
Todos estes alimentos contêm numerosos ácidos e podemos identificá-los pelo sabor ácido. Contudo a presença do açúcar, em determinados produtos, como o mel, podem mascarar o sabor ácido. O mesmo acontece com as bebidas industrializadas que podem ser muito ácidas. Acrescentar açúcar ao suco de laranja ou limão, não diminui sua acidez, apenas mascara. 

O teor de acidez de uma espécie de fruta varia bastante de um tipo para outro. O grau de amadurecimento também é importante. Quanto mais verde, tanto mais ácida. Com o amadurecimento diminui a acidez e aumenta a doçura. As frutas que amadurecem na planta tem menos acidez do que as amadurecidas em estufas.
A banana é a única exceção, mas as outras frutas tem mais ou menos acidez, mesmo quantidades pequenas, se não forem neutralizadas, causam hiperacidez no organismo.
Os sucos das frutas geralmente são geralmente mais ácidos do que as próprias frutas. Primeiro, porque na forma de sucos concentrados se ingere muito mais do que comendo as frutas. Segundo, porque parte dos minerais permanecem no bagaço das frutas prensadas. Assim o açúcar que colocamos no suco mascara a acidez mas contribui na formação de acidez no corpo.

O mel contem muitos ácidos e, por isso, deve ser usado com moderação. O aforisma: “um alimento só pode ser avaliado no relacionamento com o trato digestivo com o qual entra em contato” é especialmente verdadeiro no que diz respeito ao teor ácido/base. Por isso, na lista dos alimentos alcalinizantes – o soro, o suco de limão, o tomate etc – não são incluídos, o que normalmente se faz. Trata-se aqui do caráter ácido do produto e não do efeito básico que eventualmente ocorre durante o processo metabólico que neutraliza e elimina a acidez. O problema é que nem todos os organismos conseguem eliminar adequadamente a acidez. Por isso, esses alimentos são acidificantes nos organismos com metabolismo alterado ou doente.

Podemos considerar alguns fatores que influenciam o metabolismo:

1 – A QUANTIDADE CONSUMIDA: quanto maior a quantidade de alimentos ácidos ou acidificantes que ingerirmos, tanto maior será o aporte de ácidos.

2 – A FREQÜÊNCIA DO CONSUMO: quanto mais vezes consumirmos ácidos, tanto mais o organismo precisa liberar bases e reservas minerais do corpo para regular o pH. O corpo consegue neutralizar um eventual consumo de alimentos muito ácidos, mas repetindo-o seguidamente, ele se esgota (desmineraliza).

3 – O HORÁRIO DO CONSUMO: como a hiperacidez se relaciona com perturbação do metabolismo, ou com a capacidade do corpo em metabolizar determinadas substancias, é preciso saber se isto se processa pela manhã ou à noite. Com certas pessoas o organismo demora horas, após o despertar, até que esteja em forma para funcionar corretamente. Quem come frutas de manhã cedo ou, pior ainda, toma sucos quando o “motor” ainda não esquentou, sentirá mais trabalho para digerir esses ácidos do que se as comer de tarde ou noite (antes da chegada do cansaço – sono). Contrariamente à opinião geral, não é verdade que para todos é bom um suco de laranja ou limão pela manhã, por causa da vitamina C (aliás, laranja e limão levam a fama da vitamina C, mas possuem muito menos que o camu-camu, acerola, caju, goiaba, kiwi, mamão, morango). Por este motivo é mais fácil eliminar os ácidos no verão, quando faz calor e há sol, do que no frio do inverno; e são mais facilmente metabolizados quando estamos calmos e descansados em vez de estressados ou irritados.

4 – O EQUILIBRIO ÁCID-BÁSICO (pH) NA ALIMENTAÇÃO: Hipócrates dizia: “Os alimentos e bebidas que ingerimos regulam os humores do corpo e se equilibram entre si”. Se consumirmos na mesma refeição alimentos ácidos e alcalinos, eles NE neutralizam entre si e o corpo não precisa gastar as suas reservas. Por exemplo: a batatinha neutraliza a albumina de verduras cruas ou cozidas. Mas se comermos, na mesma refeição ou no mesmo dia dois alimentos ácidos ou acidificantes eles multiplicam seu efeito acidificante.

ALIMENTOS ALCALINOS OU ALCALINIZANTES
- básicos ou que formam álcalis

Alimentos alcalinizantes são ricos em elementos básicos (alcalinos) e não contêm ácidos. Também não produzem acidez na digestão e demais processos metabólicos. Sempre produzem bases sendo consumidos em pequenas ou grandes quantidades. Essa propriedade é benéfica para todos, pois se processa tanto num metabolismo saudável quanto num metabolismo ácido. As pessoas que sofrem de hiperacidez devem se ater a estes alimentos. É claro que também podem usar alimentos acidificantes necessários ao corpo, mas com moderação.

ALIMENTOS ALCALINOS:
Batata inglesa; verduras verdes: cozidas ou cruas; cenoura; beterraba; banana; amêndoas; castanha do Pará; água mineral alcalina; dolomita; leite de amêndoas e castanha do Pará. 

NÃO ESQUEÇA:
- ALIMENTOS ACIDIFICANTES são, sempre e para todos, produtos de acidez.

- ALIMENTOS ÁCIDOS acidificam ou alcalinizam de acordo com o metabolismo do consumidor.

- ALIMENTOS ALCALINOS produzem bases (álcalis) em todos os usuários.

A saúde só é possível no equilíbrio ácido-básico. Nossa alimentação é por demais acidificante, por isso tantos doentes e tantas doenças.

Fonte: LIVRO: A VIDA CURA A VIDA – PE. PAULO WENDLING