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terça-feira

Alimentos sem Glúten


Alimentar-se sem glúten não é difícil e muito menos impossível. Frase que ouvi em uma palestra: 

- É impossível se encontrar um alimento sem glúten e se encontramos é muito caro!
Garanto que mais difícil do que encontrar os alimentos, foi o esforço que fiz para não rir, mas compreendo essas dúvidas. Estamos falando do glúten a bem pouco tempo…
 Alimentos cada vez em maior número são colocados nos supermercados, nicho descoberto em parte a partir do lançamento do meu livro Glúten e Obesidade, a verdade que emagrece em 2006. Não é por acaso que este livro se tornou referência no assunto e é indicado hoje em várias universidades aos alunos de nutrição, assim como sugerido por médicos endocrinologistas. 

Pesquisei e pesquiso e não é pouco, sobre os malefícios do glúten em pessoas que o consomem em demasia. Até então, os intolerantes ao glúten, conhecidos, eram apenas os celíacos, doença que obriga seu portador a nunca consumir o glúten sob pena de ver sua saúde se deteriorar, até mesmo chegando ao óbito. 

Hoje sabemos que existem intolerâncias em vários estágios, provocando reações diversas dependendo de cada caso. Descobrir que o glúten me causava a compulsão alimentar que me manteve obesa por longos anos, foi a melhor coisa que já me aconteceu. Sei o quanto melhorei a saúde e quanto este conhecimento tem sido útil a tanta gente! Mas, por ser um assunto ainda pouco explorado pela mídia, não é difícil encontrarmos pessoas que tenham estas dúvidas quanto aos alimentos. Portanto, embora pareçam dispensáveis alguns itens colocados na lista abaixo, coloquei-os propositadamente, para realmente deixar claro, que ao contrário do que se pensa a maioria dos alimentos Não contém glúten! Sorte a nossa! E se você pensa que terá de abrir mão de pizza e massas, está enganada. Já se encontram em casas de produtos naturais e mesmo em alguns supermercados as massas feitas com farinha de arroz, milho e quinoa

Leia abaixo a lista de alimentos sem glúten e saiba que existem muito mais, aproveite que a lei que obriga aos fabricantes colocarem nas embalagens que o alimento contém ou não glúten é respeitada aqui no Brasil e serve de modelo a outros Países, portanto basta ler as embalagens. Afirmo: Se não quiser deixar de consumir totalmente os alimentos com glúten, diminua um pouco o consumo. Sua saúde agradece!


Lista de alimentos SEM GLÚTEN


Frutas
Legumes
Verduras
Farinha de Arroz
Creme de arroz (mesma farinha, vendida em seção de alimentos infantis nos supermercados)
Amido de milho (popular maisena)
Polvilho doce
Polvilho Azedo
Tapioca
Farinha de Mandioca
Fécula de batata
Carnes (frango, peixe, carnes bovinas)
Sal
Açúcar
Chocolate em pó
Cacau (Barras de chocolates e bombons, leia as especificações, alguns contém glúten e outros não).
Gelatinas
Óleos
Manteigas e margarinas em geral
Doces em conservas e em corte
Produtos Prontos em supermercados:
Leia os rótulos existem opções sem glúten em itens como:
Queijos
Requeijão
Yogurtes
Macarrões de arroz, quinoa e milho.
Pães
Biscoitos salgados e doces  (em casas especializadas em alimentos naturais tem mais opções, mas já se encontra em supermercados biscoitos sem glúten).

E muito mais, vocês se surpreenderão com a quantidade de alimentos sem glúten que se encontram à disposição hoje!
Fiquem atentos às especificações dos alimentos, normalmente a frase: Sem Glúten é colocada em destaque. Escolhendo os alimentos sem glúten, mesmo que não estejam fazendo a dieta, melhorarão consideravelmente a qualidade da alimentação.

Regina Racco


Glúten

Glúten vira cola no intestino e provoca diversas complicações


O inimigo de quem busca uma vida saudável está no pão, no bolo ou na cerveja. É o Glúten – uma substância encontrada no trigo, no centeio, na aveia e na cevada. Segundo médicos e especialistas, ao chegar no intestino o glúten transforma-se em uma espécie de cola grudando nas paredes intestinais. Com o passar do tempo, provoca saturação do aparelho digestivo, aumento da gordura na região do abdome, dores articulares, alergias cutâneas e depressão.

Muito desses problemas de saúde são em decorrência na mudança de cardápio dos brasileiros que passaram a comer em excesso alimentos ricos em glúten como pães, biscoitos, macarrão e bolos. Hoje até queijos embutidos vem com a substância. A nutróloga Clara do Brandão, do Ministério da Saúde, alerta para a criação de uma soberania alimentar. “Mandioca, milho e arroz no lugar do trigo importado, que faz tanto mal a saúde”, disse.

O corpo responde de diversas maneiras: obesidade, síndrome de resistência à insulina, deficiência de cálcio, alergias, diarréias e doenças auto-imunes. O nutrólogo João Curvo conta que os chineses consideram o excesso de glúten sinal de má higiene interna já que o metabolismo emperra, favorecendo bactérias que gostam de calor e estagnação.

A dieta sem glúten é moda nas academias pois o emagrecimento e a redução de gordura na área abdominal é comprovada. Muita gente está incluindo na alimentação pães de aipim e de milho, macarrão de arroz e cookies de soja. O nutricionista Leonardo Haus está recomendando a dessensibilização ao glúten. Trata de um período de três meses no qual não se pode comer os quatro cereais que contêm o glúten - trigo, centeio, cevada e aveia. “A idéia é uma reeducação alimentar. Você pode comer um pãozinho mas o excesso pode alterar todo o seu metabolismo, baixar a imunidade do organismo e levar doenças. Mas é bom lembrar que nem todo obeso tem essa intolerância alimentar”, explica.

Intestino sem glúten produz serotonina e gera alegria é a afirmação de especialistas da área nutricional. As dificuldades no começo da dieta podem aparecer por isso uma boa dica para ter o sucesso esperado é a ingestão constante de frutas, que além de leves são nutritivas e de baixa caloria. Outro fator importante é procurar no mercado alimentos produzidos com boa qualidade.

Pessoas alérgicas aos efeitos do glúten estão agindo de maneira mais radical e submetendo-se a colonterapia. Um procedimento de lavagem do intestino grosso que faz circular de 40 a 50 litros de água provocando uma limpeza geral. Um dado interessante: os alimentos em geral levam 18 horas da mastigação até a eliminação pelo reto. Alimento com o glúten leva 26 horas. Consumido em excesso vai retendo cada vez mais toxinas no organismo e promovendo a disbiose, que é a alteração da flora normal, com fermentação e retenção de líquidos. Podendo ocorrer uma série de doenças articulares, auto-imunes e depressão. Depois da colonterapia, o intestino volta a produzir o neurotransmissor da alegria – serotonima.

Ainda existem casos que as pessoas tem uma intolerância genética ao glúten, os celíacos. Pesquisas indicam que um em cada 300 brasileiros são portadores da doença. O diagnóstico é difícil pois é uma doença pouco conhecida no Brasil. Se o glúten é estritamente proibido para os celíacos, as pessoas que não sofrem do problema não precisam ser tão radicais. Comer um pãozinho de vez em quando está liberado.

Problemas relacionados ao consumo de glúten

· Intolerância alimentar: o glúten é uma cola que adere as paredes intestinais e vai bloqueando o funcionamento do intestino. Os primeiros sintomas são intolerância alimentar, desconforto abdominal, gases e retenção de líquidos.
· Obesidade: Com o metabolismo lento não se processa devidamente os alimentos tendo como conseqüência o acúmulo de gordura abdominal.
· Baixa imunidade: afeta o sistema imunológico favorecendo doenças auto-imunes.
· Intoxicação e enxaqueca: o metabolismo estagnado dificulta a eliminação das toxinas elevando o risco de doenças como dores de cabeça e enxaquecas.
· Açúcar: Como o glúten é aliado do açúcar, seqüestrador do cálcio, aumentam os riscos de osteoporose, cáries, ranger de dentes, insônia, hipertensão e colesterol alto.

Fonte: Márcia Cezimbra do O GLOBO.


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