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segunda-feira

Cistite: Tratamentos e Causas

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A cistite é uma infecção bacteriana da bexiga, que se caracteriza por uma necessidade urgente de urinar. As bactérias patogénicas acumulam-se em quantidade excessiva na urina e causam uma disfunção das paredes da bexiga. Os sintomas da cistite são dores no abdómen e no fundo das costas, micções frequentes e dolorosas, sangue ou pus na urina e febre.

As infecções da bexiga são muito mais frequentes nas mulheres do que nos homens, em virtude da sua anatomia. Nos homens, uma infecção urinária pode ser sinal de um problema mais grave como a prostatite.

Causas da Cistite

As bactérias migram para a uretra e para a bexiga. Há vários factores que podem contribuir para o aparecimento de Cistite:

  •     Limpar os órgãos genitais de trás para a frente.
  •     As vaginites e as infecções micóticas.
  •     As relações sexuais.
  •     A utilização de um diafragma.
  •     As alergias alimentares.
  •     Os medicamentos e a radioterapia.
  •     A irritação causada por instrumentos clínicos de diagnóstico.
  •     As consequências de um cateterismo.

Tratamentos Cistite

Antibióticos.


Problemas nos Tratamentos Cistite

Embora os antibióticos aliviem a infecção, não tratam a causa. Ora, a cistite é muitas vezes recidivante. Os antibióticos favorecem as infecções micóticas e agravam o problema.

Remédios Naturais e Alimentação Cistite

  •     O espargo estimula a função renal.
  •     O sumo de cereja ajuda a aliviar as infecções e diminui a frequência das micções.
  •     O sumo de arando. (Comprado numa loja de produtos naturais. As marcas comerciais contêm demasiado açúcar). O arando contém ácido quínico e ácido benzóico, assim como substâncias bacteriostáticas que passam para os rins e para o sistema urinário sem serem alteradas. O sumo de arando aumenta a acidez da urina, criando um ambiente pouco propício à proliferação das bactérias patogénicas.
  •     O pepino, o espargo, a salsa, a melancia e o agrião estimulam a função renal e ajudam a eliminar as impurezas e a limpar o sistema.

Evite a cafeína, o álcool, as especiarias e as bebidas gaseificadas. Beba água destilada a vapor, na dose de 8 a 10 copos por dia.

Suplementos para ajudar no Tratamento Cistite

  •     A vitamina C, na dose de 1000 mg 4 vezes por dia, actua como diurético.
  •     A vitamina B6, na dose de 100 mg 3 vezes por dia, actua como diurético.
  •     O picolinato de zinco, na dose de 50 mg 2 vezes por dia, contra as infecções.
  •     A vitamina A, beta-caroteno, na dose de 25 000 U.I. 2 vezes por dia.
  •     A vitamina A, óleo de peixe, na dose de 25 000 U.I. 2 vezes por dia.
  •     A acidofila revestida, na dose de uma cápsula de gel 3 vezes por dia antes das refeições.

Plantas tratamento Cistite

  •     As barbas de milho expulsam as bactérias da bexiga e diminuem os espasmos.
  •     As bagas de zimbro ajudam a restaurar a função renal.
  •     A raiz de malvaísco torna a urina mais ácida e inibe o desenvolvimento das bactérias.
  •     O chá de dente-de-leão ajuda a aliviar as dores na bexiga.
  •     O escalracho tem um efeito benéfico no sistema urinário.
  •     A uva-ursina fortalece e tonifica as vias urinárias.

  • O GABA (ácido gama-aminobutírico), na dose de 500 mg 2 vezes por dia, inibe a resposta dos músculos lisos do sistema genitourinário.
Dicas em caso de Cistite

  •     Urine quando sentir necessidade, caso contrário aumenta os riscos de infecção urinária.
  •     Limpe os órgãos genitais da frente para trás para evitar a contaminação.
  •     Use roupas interiores de algodão.
  •     As mulheres devem beber água e urinar antes e depois das relações sexuais.

Recomenda-se às mulheres que utilizam um diafragma e que sofrem de infecções urinárias frequentes, como a cistite, que consultem o seu ginecologista relativamente a outros métodos de contracepção.


Articulações; Ossos

Como tratar dores nas articulações

As dores nas articulações têm múltiplas cau­sas, pois pode tratar-se de uma afecção das articulações em si, dos respectivos músculos devido a uma tensão dolorosa, ou dos ner­vos. Por vezes, as dores são tão intensas que mal permitem, ou não permitem de todo, o movimento das articulações.

Entre as possíveis causas encontram-se o desgaste da camada de cartilagem (artrose), a inflamação da ar­ticulação (artrite, o mais frequente em caso de reumatismo), bem como inflamações das bainhas tendinosas ou das bolsas sinoviais de­vido a sobrecarga. Se houver demasiado ácido úrico no sangue, surgem ataques de gota.

O motivo mais comum das dores nas arti­culações é o seu desgaste – a artrose. Apro­ximadamente 50% dos adultos padece deste problema. Produz-se quando a superfície da cartilagem fica áspera, diminuindo assim a mobilidade da articulação e produzindo os primeiros transtornos. Às vezes, também se desprendem camadas de células próprias da articulação, o que aumenta ainda mais a fric­ção, surgindo inflamações com frequência. Afecta muitas vezes as articulações da anca e do joelho, que são as que têm de suportar maiores cargas. A causa mais comum é o excesso de peso.

Quando uma articulação está inflamada, so­breaquece e incha, fala-se de artrite. Este tipo de inflamação é muito doloroso. As inflamações em diferentes articulações ou nos músculos e nos tendões são típicas do reumatismo.
Como tratar dores nas articulações

No caso de padecer de dores nas articula­ções, deve evitar carregar pesos excessivos. Isso significa tentar aproximar-se sempre que possível do peso normal através de uma alimentação equilibrada, evitar ajoelhar-se, pôr-se de cócoras ou permanecer de pé du­rante muito tempo, e tratar das articulações. Isto não significa que tenha de deixar de realizar actividades. Muito pelo contrário, só tem de procurar que os movimentos não impliquem uma carga excessiva. Nadar é um exercício ideal, dado que é possível mover as articulações na água sem as sobrecarregar. Nos estádios iniciais também é adequado andar de bicicleta.


Óleos essenciais curativos de dores nas articulações

Em princípio, recomenda-se o uso de óleos essenciais, mas há que ter em conta alguns efeitos secundários.
  •     Os óleos de terebintina e os de canela podem provocar alergia ao contacto. 0 mesmo pode ocorrer quando os óleos não foram preparados adequadamente ou permaneceram armazenados durante muito tempo.
  •     Em particular, os óleos de citronela, erva-de-são-joão ou bergamota têm um elevado conteúdo de substâncias que podem provocar um aumento da sensibilidade da pele à luz.
  •     Se se usar durante muito tempo uma dose elevada do óleo essencial de junípero, as camadas superficiais da pele podem escamar.

A toma de complementos dietéticos com­binada com sulfato de glucosamina e con-droitina deu excelentes resultados para a prevenção e melhoria da artrose – além de uma alimentação básica suficiente. Dado que ficou provada, em muitos casos, a eficá­cia destes produtos combinados, existe uma ampla procura mundial dos mesmos. Infe­lizmente, há fabricantes que aproveitam a conjectura e vendem preparados com uma dosagem demasiado baixa.

Os produtos de qualidade contêm compo­nentes de cartilagem biocompatíveis e, por­tanto, assimiláveis pelo organismo. A dosa­gem média diária recomendada é de 1200 mg de sulfato de glucosamina e 200 mg de sul­fato de condroitina. Antes de adquirir estes preparados, é imprescindível garantir que se trata de produtos eficazes, elaborados por fabricantes de confiança.

Os processos inflamatórios do reumatismo nas articulações, nos quais intervêm molécu­las de oxigénio nocivas – os chamados radi­cais livres -, em geral podem ser melhorados através de antioxidantes, entre os quais a vitamina E natural, que se administrará em doses elevadas (de 600 a 800 mg diários du­rante, pelo menos, dez dias) e a vitamina C. O antioxidante mais potente que se conhece actualmente chama-se OPC. To-lera-se muito bem e é aconselhável, entre outras coisas, para prevenir inflamações. Os preparados de enzimas possuem efeitos anti-inflamatórios e antiedemas. Este tipo de preparados contém tripsina, quimotripsina, bromelaína, papaína ou pancreatina.

Como acalmar dores nas articulações
Para acalmar as dores nas articulações e melhorar a mobili­dade, pode aplicar-se uma série de tratamen­tos à base de água e calor, bem como medi­camentos fitoterapêuticos, de síntese química ou homeopáticos.

Schizophrenia

Schizophrenia Genetic Networks Identified; Connection to Autism Found
(source)
Although schizophrenia is highly genetic in origin, the genes involved in the disorder have been difficult to identify. In the past few years, researchers have implicated several genes, but it is unclear how they act to produce the disorder. A new study by researchers at Columbia University Medical Center identifies affected gene networks and provides insight into the molecular causes of the disease.

    The paper was published in the online edition of the journal Nature Neuroscience.
(source)

    Using an unbiased collection of hundreds of mutations associated with schizophrenia, the Columbia researchers applied a sophisticated computational approach to uncover hidden relationships among seemingly unrelated genes. The analysis revealed that many of the genes mutated in schizophrenia are organized into two main networks, which take part in a few key processes, including axon guidance, synapse function, neuron mobility, and chromosomal modification.

    The study also uncovered an intriguing connection between schizophrenia and autism. “If we hadn’t known that these were two different diseases, and had put all the mutations into a single analysis, it would have come up with very similar networks,” said the study’s senior author, Dennis Vitkup, PhD, associate professor in the Department of Biomedical Informatics, the Center for Computational Biology and Bioinformatics, and the Columbia Initiative in Systems Biology at Columbia University Medical Center. “It shows how closely the autism and schizophrenia genetic networks are intertwined,” he added.

(SOURCE)

quinta-feira

OMEGA 3

Desde sua descoberta nos anos 70, o ômega-3 vem gerando milhares de estudos e testes clínicos. O ômega-3 tem se mostrado essencial para vida e para uma boa saúde.
Os suplementos de óleo de peixe ômega-3 contém EPA e DHA, que são as formas mais potentes do ômega 3.

Benefícios para Performance Atlética
Pessoas ativas como praticantes de atividades físicas e esportistas estão vendo o consumo de óleo de peixe não apenas uma forma de auxiliar na manutenção de uma ótima saúde, mas também para favorecer a performance. Atletas se interessam basicamente por 4 benefícios principais do óleo de peixe:

  •     Acelera a recuperação dos músculos e articulações [12,23]
  •     Mantém a saúde e estrutura de tecidos de conexão e juntas [12,23]
  •     Ajuda na manutenção dos níveis de testosterona para um ótimo desenvolvimento muscular [12,19]
  •     Auxilia na diminuição dos níveis de triglicerídeos, o que reduz os riscos de doença do coração. [1, 2, 6, 24]

Benefícios para Saúde
Pessoas de todas as idades e estilos de vida estão usando o óleo de peixe para manter a saúde de muitos sistemas importantes no corpo como o imunológico, cardiovascular, nervoso e reprodutor.
Estudos demonstram que a suplementação com ômega-3 traz muitos benefícios para saúde. Dentre os mais conhecidos estão:

Saúde do coração: Há muitos anos atrás cientistas descobriram o porquê dos esquimós de uma certa região sofriam pouco de doenças cardíacas mesmo tendo uma dieta rica em gorduras. Isso acontecia porque estes esquimós comiam muito peixes de água gelada, os quais eram ricos em ômega-3. O ômega-3 mantém os triglicerídeos estáveis. [1] Os triglicerídeos em alta são normalmente associados ao aumento de risco de doença cardíaca. [2]

Humor: Pelo menos 4 estudos demonstraram que pessoas com depressão têm menores níveis de ácidos graxos ômega-3 no sangue.[3, 4, 5, 6] Uma pesquisa publicada pelo General Psychiatry (199; 56:407-412) reportou os resultados de um estudo no qual pessoas com forte depressão (desordem bipolar) foram tratadas com óleo de peixe ômega-3. Ao grupo controle foi fornecido azeite de oliva. Depois de 4 meses o teste foi encerrado porque o grupo que tomou o óleo de peixe apresentou melhoras notáveis.

Inflamação: Um estudo mostrou que o consumo de ômega 3 está associado à ação anti-inflamatória.[7, 8, 9, 10, 11]]
Concentração, memória e performance do cérebro: Uma parte significativa do cérebro, nervos e retina dos olhos é composta de cadeias longas poliinsaturadas de ômega-3, como as encontradas no óleo de peixe. As cadeias longas poliinsaturadas de ômega-3 são essenciais para um ótimo desenvolvimento do cérebro, olhos e sistema nervoso. Estudos demonstraram que se a dieta não fornecer quantidades suficientes de ômega-3, a função destes órgãos é prejudicada. O Dr Alex Richardson, pesquisador sênior em psicologia da Mansfield College, Oxford University e Madeleine Portwood, colocou da seguinte forma: “Ômega 3 pode melhorar as funções cerebrais pelo nível mais simples, através da melhora do fluxo sanguíneo”.

PICOLINATO DE CROMO




Picolinato de cromo é um suplemento dietético que pode ser útil em inibir o apetite e vontades. Adicionalmente, tem demonstrado um crescimento no músculo e ajuste da gordura simultaneamente. Se tomado junto com exercício e como a parte de uma dieta que controla as calorias, os resultados podem ser proeminente.

Picolinato de cromo é conhecido como a melhor fonte de cromo. O cromo é um mineral que é essencial para a produção de insulina do corpo. Pesquisas mostram que o cromo é uma parte essencial de nossa dieta. O picolinato de cromo pode ter muitos resultados benéficos quando suplementado. Realça o efeito da insulina no corpo, melhorando o recebimento da glicose, desse modo causando uma melhor circulação do sangue e manutenção dos níveis de açúcar no sangue. A evidência suporta também a habilidade do cromo como um lutador contra o colesterol e o aterosclerose. Ganhar energia, queimar gordura, e construir músculo com maior facilidade tudo isso é atribuído ao cromo, só para nomear alguns fatos. Ajuda o corpo a perder peso ajudando o construir músculos para substituir a gordura. Diminuir a gordura do corpo e aumentar a massa magra do corpo são somente algumas das propriedades positivas que o picolinato de cromo exibe no corpo. A pesquisa mostra também que o suplemento tem alguns efeitos retardados pela idade e pode conseqüentemente aumentar a extensão da vida.

Houveram estudos numerosos que foram feitos, e mostraram que o picolinato de cromo faz a insulina mais efetiva, desse modo abaixando o colesterol, melhorando níveis de açúcar no sangue, e melhorando a composição total do corpo. Abaixo, encontrar á o resumo de um estudo marcante.

Em um estudo prévio pelos mesmos pesquisadores, 180 indivíduos com Diabete do tipo 2, demonstraram melhoras significativas na glicose, na insulina e no colesterol após terem tomado dos suplemento de picolinato de cromo.









domingo

Alimentos Alcalinos

Aumentar a ingestão de alimentos alcalinos, diminui a acidez do sangue, um fator importante na cura de qualquer doença.

  • Sal marinho, alho, orégano, alecrim
  • Limão, lima, castanha de caju, lentilha
  • Azeitonas verdes, aipo, abóbora
  • Rabanete, couve , melão, especialmente o laranja
  • Brócolis, repolho, maçã, mamão, kiwi
  • Chá verde e outros chás de ervas
  • Damasco, uva passa, amêndoas
  • ameixa e algas marinhas.

A ingestão destes alimentos está especialmente indicada em casos de acidez no estômago causada por má alimentação, uso de medicamentos ou qualquer outro motivo que provoque os sintomas de gastrite. Uma alimentação alcalina evita que o sangue torne-se muito ácido, o que diminui o desenvolvimento de uma série de doenças.
Para prevenir-se das doenças e ter um corpo mais em forma recomenda-se o equilíbrio na alimentação, que deve conter alimentos alcalinos, ácidos e neutros, em iguais proporções. Portanto, não deve-se encher o prato só de azeitonas, o ideal é que elas estejam presente sim, mas em quantidade moderada, cerca de 5 já são suficientes para um prato de salada crua... Fonte



E são alcalinizantes todas as frutas frescas, secas, folhas verdes, legumes, raízes, painço, amêndoas, pistache, melaço de cana, couve-flor crua, milho verde, abobrinha sem agrotóxico, ameixa preta, banana-passa, damasco, uva-passa, manga seca, pera seca, figo seco, quiabo, chuchu ralado cru (a gosma é alcalina).

Amêndoas, avelã, azeite de oliva extravirgem, castanha-da-índia, óleo de gergelim prensado a frio, pinha, sementes de abóbora, sementes de gergelim e sementes de girassol são alimentos neutros. FONTE 
 
 
 
Uma dieta desequilibrada tende a acidificar o sangue e os tecidos do corpo, levando, por exemplo, à perda da imunidade, ao câncer e à desmineralização óssea. A falta de reservas alcalinas ou a hipoalcalinidade também é a causa de reumatismo, das condições de artritismo e de tantas outras doenças.

Alguns sintomas do excesso de acidez: baixa energia, fadiga crônica, excesso de produção de muco (catarro), congestão nasal, resfriados frequentes, gripes e infecções, nervosismo constante, estresse (acidose), ansiedade, irritabilidade, agitação, unhas fracas, cabelo seco, pele seca, formação de cistos, ovários policísticos, cistos mamários benignos, dores de cabeça, dores articulares, artrite, neurite, dor muscular, câimbras, gastrite, indigestão ácida e cálculos biliares (sistema acidificado que não é tratado bioquimicamente – equilíbrio do ácido-básico).

Nossa saúde depende do correto equilíbrio entre os ácidos e alcalinos de nosso corpo. O estômago tem que ser ácido para digerir a proteína. O intestino delgado tem que ser alcalino para que seu processo digestivo possa ocorrer. Da mesma forma, o sangue tem que ser 80% alcalino e 20% ácido.

Para equilibrar nosso organismo, temos que equilibrar nosso regime alimentar comendo diariamente 80% de alimentos alcalinos e 20% de alimentos acidificantes ou acidóticos. Isso não é simplesmente uma questão do pH do alimento, mas do pH das cinzas do alimento após ter sido metabolizado. Por exemplo, a laranja, que fora do organismo tem um pH ácido, é formadora de alcalinidade porque deixa cinzas alcalinas no final de todo o metabolismo.

O excesso de acidez, ou melhor, a falta de alcalinidade nos traz uma sensação de que a vida é vivida com grande esforço. Quando se tem muita acidez no corpo, os nervos ficam à flor da pele. Ao equilibrarmos o regime com 80% e 20%, teremos uma sensação de continuidade ou fluidez da vida, que se leva com maior facilidade.

A acidez leva à dor, à doença e à morte, enquanto a alcalinidade leva a uma melhor saúde e à longevidade. FONTE





O ÁCIDO E O ALCALINO


 O EQUILÍBRIO ENTRE O ÁCIDO E O ALCALINO


Todos os alimentos provocam uma reação acidificante ou alcalinizante em nosso organismo. Uma alimentação equilibrada à base de vitaminas e sais minerais garante a alcalinidade de nosso sangue. Consumir alimentos em quantidade maior, que produzam uma reação alcalina em nosso organismo, é um dos segredos fundamentais na manutenção da vida. Por isso, frutas, verduras, legumes e, de preferência, cruas são mais saudáveis. O segredo da vida está em manter o equilíbrio entre o ácido e o alcalino.
O corpo vivo é sempre ligeiramente alcalino, e se os tecidos se tornam ácidos, ainda que levemente, sobrevem a morte. O excesso de ácido põe em perigo a saúde e a vida. Todos os resíduos do corpo são ácidos que devem ser eliminados sem demora.
Há equilíbrio ácido-básico quando a acidez do sangue está equilibrada, isto é, 7,4 por termo médio. O pH estará em ótimas condições quando houver uma boa função dos órgãos da pele, rins e intestinos e houver uma alimentação equilibrada em alimentos acidificantes e basificantes. Os sais minerais são os responsáveis pelas modificações do pH, isto é, funcionam como poderosos agentes na manutenção da vida, promovendo o equilíbrio entre o ácido e o alcalino. Promovem a alcalinidade: cálcio, magnésio, zinco, ferro, sódio, potássio e manganês. Agem como acidificantes: fósforo, enxofre, cloro, iodo, bromo, flúor, cobre e silício. Somente o equilíbrio pode trazer saúde. 

Ocorre uma acidose quando houver diminuição da reserva alcalina do plasma sanguíneo ou excesso de produção de ácidos, o que traz conseqüências sérias para a saúde. Ocorre uma alcalose quando houver um aumento da reserva alcalina ou perda excessiva de ácidos.
O uso excessivo de alimentos acidificantes, sejam de origem animal ou vegetal, sem a combinação de alimentos basificantes (neutralizantes), levam a uma acidose, isto é, ao desequilíbrio ácido-básico.

Na acidose temos: reumatismo, gota, artrite, diabetes, hepatites, problemas renais, prisão de ventre... Na verdade, um metabolismo ácido é porta aberta para todas as enfermidades, inclusive o câncer.

Na alcalose temos: astenia (debilidade nervosa), asma, tetania, epilepsia....

Quando alguém sofre de hiperacidez e desmineralização, não basta conhecer a relação alimento/saúde. É preciso conhecer os alimentos quanto ao seu teor ácido/básico (alcalino). Infelizmente, as tabelas por enquanto conhecidas, apenas se referem às pessoas com sistema metabólico intacto, são, portanto, completamente inúteis para as pessoas com problemas ácido/básicos. O efeito ácido ou básico de algum alimento em nosso organismo, é constatado pelo pH da urina, pois ela elimina o excesso de acidez ou alcalinidade. Se a refeição for muito ácida, a urina se torna ácida, mas se for alcalina o pH sobe, indicando alcalinidade.

Dever-se-ia, pois, supor que os alimentos agem diretamente sobre o pH da urina tornando-a ácida ou alcalina. Todavia não é o que acontece. Em certas pessoas sobe o pH e diminui a acidez da urina ao consumirem alimentos ácidos – exatamente o oposto do processo teórico, no qual a urina alcalina denota um organismo alcalino e a ácida indica superacidez no corpo. Essa contradição é devida ao fato de que um metabolismo alterado administra os ácidos de um modo diferente do que ocorre num metabolismo sadio.

 Quando um metabolismo sadio ingere frutas ácidas ou suco de limão, os ácidos se oxidam e liberam os minerais básicos da fruta. Nesse caso as frutas ou o suco tem reação positiva, produzindo um pH alcalino. No entanto, nas pessoas com metabolismo alterado os ácidos não oxidam nem se transformam. Continuam no corpo como ácidos. O pH básico na urina, nesse caso, não provém das frutas mas da reação que causam provocando alcalinização do pH às custas dos tecidos do corpo. Esse processo também alcaliniza a urina, mas ocorre às custas dos minerais do corpo, causando desmineralização.
O metabolismo de cada pessoa é responsável pela acidificação ou alcalinização do pH. Por isso, as tabelas alimentares que indicam o pH (alcalinidade ou acidez) são apenas validas para as pessoas com um metabolismo perfeito. São exatamente elas que não precisam dessas listas, visto não terem problemas com o pH.

As pessoas com metabolismo alterado podem encontrar aqui informações capazes de influenciar positivamente sua saúde. As tabelas sobre alimentos acidificantes ou alcalinizantes demonstram esse efeito em cada organismo. Mas os alimentos classificados como ácidos, ao contrário, só aumentam a acidez nos organismos com metabolismo alterado, doente (incapaz de oxidar os ácidos para liberar os álcalis neles contidos). Nas demais pessoas (com metabolismo perfeito) o efeito é exatamente o oposto: fornecem elementos básicos e minerais.

Não podemos negar: também nossos sentimentos, emoções, adrenalina podem afetar o equilíbrio ácido-básico. Sentimentos de raiva, ciúme, inveja, ódio, cólera, mentira, gula, preguiça, situações de estresse, pensamentos críticos (apimentados com recheio de vingança), possuem negativas possuem a capacidade de alterar o metabolismo e aumentar a acidificação do organismo. Por outro lado, sentimentos e emoções e serotoninas em harmonia, revelam um metabolismo com tendência alcalinizante. Cultivar amizades, compaixão, altruísmo, compreensão, bom humor, o cultivo do belo e da religião, a vivencia do amor, do positivo, da verdade nutrem a alcalinidade do nosso sangue.

ALIMENTOS ACIDIFICANTES
 –
QUE ACIDIFICAM O SANGUE

Em si, os alimentos acidificantes não contêm ácidos (são alcalinos), mas produzem substancias ácidas no processo digestivo bem como na absorção e metabolismo das células. Trata-se de um processo natural e inevitável que ocorre tanto nas pessoas sensíveis à acidez quanto nas demais. Estes alimentos são denominados como “acidificantes”. É o caso das carnes: sua digestão e transformação da albumina (proteína) produz, irremediavelmente ácidos, sendo o ácido úrico o mais conhecido.
A maioria dos alimentos acidificantes está na base de nossa nutrição. Não basta evitá-los porque produzem acidez, pois precisamos equilíbrio. É preciso limitar seu consumo para que não aconteça um desequilíbrio.

Eis alguns alimentos acidificantes: carnes, peixes, aves, ovos, lacticínios e derivados (na verdade todos os produtos de origem animal produzem acidez); toda gordura animal e todos os óleos refinados; os cereais, mesmo os integrais e produtos feitos com eles; açúcar e doces; chocolate; leguminosas: feijão, lentilha, grão de bico, ervilha seca; oleaginosas: nozes, castanha de caju; café; chá preto; cacau; refrigerantes, todas as bebidas alcoólicas.


ALIMENTOS ÁCIDOS

Os alimentos ácidos contêm muitas substancias ácidas, facilmente notadas no sabor. Alimentos ácidos podem produzir acidez ou alcalinidade de acordo com o funcionamento metabólico do consumidor. Pessoas sensíveis devem ter muito cuidado com esses alimentos, porque se transformam em ácidos

ALIMENTOS ÁCIDOS: soros velhos ( iogurte; coalhada, kefir...); frutas verdes (quanto mais verdes tanto mais ácidas); frutas ácidas: abacaxi, acerola, kiwi, uva; frutas cítricas: limão, laranja, bergamota...

hortaliças ácidas: tomate, ruibarbo, agrião; as maçãs possuem todas ácidos, algumas mais outras menos; chucrute; mel; vinagre; bebidas doces industrializadas.
Todos estes alimentos contêm numerosos ácidos e podemos identificá-los pelo sabor ácido. Contudo a presença do açúcar, em determinados produtos, como o mel, podem mascarar o sabor ácido. O mesmo acontece com as bebidas industrializadas que podem ser muito ácidas. Acrescentar açúcar ao suco de laranja ou limão, não diminui sua acidez, apenas mascara. 

O teor de acidez de uma espécie de fruta varia bastante de um tipo para outro. O grau de amadurecimento também é importante. Quanto mais verde, tanto mais ácida. Com o amadurecimento diminui a acidez e aumenta a doçura. As frutas que amadurecem na planta tem menos acidez do que as amadurecidas em estufas.
A banana é a única exceção, mas as outras frutas tem mais ou menos acidez, mesmo quantidades pequenas, se não forem neutralizadas, causam hiperacidez no organismo.
Os sucos das frutas geralmente são geralmente mais ácidos do que as próprias frutas. Primeiro, porque na forma de sucos concentrados se ingere muito mais do que comendo as frutas. Segundo, porque parte dos minerais permanecem no bagaço das frutas prensadas. Assim o açúcar que colocamos no suco mascara a acidez mas contribui na formação de acidez no corpo.

O mel contem muitos ácidos e, por isso, deve ser usado com moderação. O aforisma: “um alimento só pode ser avaliado no relacionamento com o trato digestivo com o qual entra em contato” é especialmente verdadeiro no que diz respeito ao teor ácido/base. Por isso, na lista dos alimentos alcalinizantes – o soro, o suco de limão, o tomate etc – não são incluídos, o que normalmente se faz. Trata-se aqui do caráter ácido do produto e não do efeito básico que eventualmente ocorre durante o processo metabólico que neutraliza e elimina a acidez. O problema é que nem todos os organismos conseguem eliminar adequadamente a acidez. Por isso, esses alimentos são acidificantes nos organismos com metabolismo alterado ou doente.

Podemos considerar alguns fatores que influenciam o metabolismo:

1 – A QUANTIDADE CONSUMIDA: quanto maior a quantidade de alimentos ácidos ou acidificantes que ingerirmos, tanto maior será o aporte de ácidos.

2 – A FREQÜÊNCIA DO CONSUMO: quanto mais vezes consumirmos ácidos, tanto mais o organismo precisa liberar bases e reservas minerais do corpo para regular o pH. O corpo consegue neutralizar um eventual consumo de alimentos muito ácidos, mas repetindo-o seguidamente, ele se esgota (desmineraliza).

3 – O HORÁRIO DO CONSUMO: como a hiperacidez se relaciona com perturbação do metabolismo, ou com a capacidade do corpo em metabolizar determinadas substancias, é preciso saber se isto se processa pela manhã ou à noite. Com certas pessoas o organismo demora horas, após o despertar, até que esteja em forma para funcionar corretamente. Quem come frutas de manhã cedo ou, pior ainda, toma sucos quando o “motor” ainda não esquentou, sentirá mais trabalho para digerir esses ácidos do que se as comer de tarde ou noite (antes da chegada do cansaço – sono). Contrariamente à opinião geral, não é verdade que para todos é bom um suco de laranja ou limão pela manhã, por causa da vitamina C (aliás, laranja e limão levam a fama da vitamina C, mas possuem muito menos que o camu-camu, acerola, caju, goiaba, kiwi, mamão, morango). Por este motivo é mais fácil eliminar os ácidos no verão, quando faz calor e há sol, do que no frio do inverno; e são mais facilmente metabolizados quando estamos calmos e descansados em vez de estressados ou irritados.

4 – O EQUILIBRIO ÁCID-BÁSICO (pH) NA ALIMENTAÇÃO: Hipócrates dizia: “Os alimentos e bebidas que ingerimos regulam os humores do corpo e se equilibram entre si”. Se consumirmos na mesma refeição alimentos ácidos e alcalinos, eles NE neutralizam entre si e o corpo não precisa gastar as suas reservas. Por exemplo: a batatinha neutraliza a albumina de verduras cruas ou cozidas. Mas se comermos, na mesma refeição ou no mesmo dia dois alimentos ácidos ou acidificantes eles multiplicam seu efeito acidificante.

ALIMENTOS ALCALINOS OU ALCALINIZANTES
- básicos ou que formam álcalis

Alimentos alcalinizantes são ricos em elementos básicos (alcalinos) e não contêm ácidos. Também não produzem acidez na digestão e demais processos metabólicos. Sempre produzem bases sendo consumidos em pequenas ou grandes quantidades. Essa propriedade é benéfica para todos, pois se processa tanto num metabolismo saudável quanto num metabolismo ácido. As pessoas que sofrem de hiperacidez devem se ater a estes alimentos. É claro que também podem usar alimentos acidificantes necessários ao corpo, mas com moderação.

ALIMENTOS ALCALINOS:
Batata inglesa; verduras verdes: cozidas ou cruas; cenoura; beterraba; banana; amêndoas; castanha do Pará; água mineral alcalina; dolomita; leite de amêndoas e castanha do Pará. 

NÃO ESQUEÇA:
- ALIMENTOS ACIDIFICANTES são, sempre e para todos, produtos de acidez.

- ALIMENTOS ÁCIDOS acidificam ou alcalinizam de acordo com o metabolismo do consumidor.

- ALIMENTOS ALCALINOS produzem bases (álcalis) em todos os usuários.

A saúde só é possível no equilíbrio ácido-básico. Nossa alimentação é por demais acidificante, por isso tantos doentes e tantas doenças.

Fonte: LIVRO: A VIDA CURA A VIDA – PE. PAULO WENDLING

terça-feira

BIOTINA

Descrição:
A biotina é uma vitamina hidrossolúvel do complexo B essencial para função normal das células, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade da pele. Participa de numerorsas reações de carboxilação como cofator indispensável.

Características:
A Biotina é um nutriente essencial necessário para o crescimento das células e para a produção de ácidos graxos, anticorpos, enzimas digestivas e metabolismo da niacina (vitamina B3). Ela também faz o papel principal no metabolismo das proteínas e carboidratos e é essencial para utilização correta de outras vitaminas do complexo B. Biotina é uma coenzima transportadora de CO2 de quatro enzimas envolvidas em reações de gliconeogênese, lipogênese, síntese de ácidos graxos, metabolismo do propionato e catabolismo da leucina. Ainda contribui para a saúde da pele e cabelo, e pode fazer o papel de prevenção à queda de cabelo. Existem sugestões que a Biotina também tem a capacidade de aliviar dores musculares, depressão e funciona como cura de dermatites.

Ações farmacológicas:
Não relatada toxicidade da biotina nos seres humanos, apesar da administração de grandes quantidades durante vários meses.

Necessidades humanas:
A ingestão adequada para adultos é de 30mg/dia. A dieta americana fornece 100-300mg da vitamina, parte da biotina sintetizada pela flora bacteriana também é disponível para absorção.

Fontes alimentares:
Fígado, o rim, o pâncreas, a levedura, gema de ovo, leite, peixes e nozes. A biotina é estável ao cozimento, porém apresenta menor estabilidade em álcalis.

Absorção, destino e excreção:
A biotina ingerida é rapidamente absorvida pelo trato gastrointestinal e aparece na urina predominantemente sob a forma de biotina intacta e em menores quantidades na forma dos metabólitos bis-norbiotina e sulfóxido de biotina. Os mamíferos são incapazes de degradar o anel da biotina.

Usos terapêuticos:
Grandes doses são administradas (5-10mg/dia) a lactentes com seborréia infantil e a indivíduos com alterações genéticas das enzimas dependentes de biotina. Os pacientes com nutrição parenteral prolongada devem receber formulações que contenham Biotina.

Atualmente, tende-se cada vez mais a propor o emprego da biotina no adulto para o tratamento da acne e de todas as alopécias, com ou sem seborréia. Obtiveram-se resultados particularmente interessantes com a associação da biotina ao ácido pantoténico por via sistémica. A Biotina é comumente chamada de vitamina H.

Deficiência de biotina:
Pode levar a um quadro de: depressão, letargia, eczemas, anorexia, náuseas, vômitos, inflamação da língua e dores musculares. Crianças com dermatites seborréicas, evidenciam-se por face e couro cabeludo seco e escamoso, pode também ser causado por deficiência de Biotina. A deficiência da biotina está relacionada com alterações no eletrocardiograma, dores musculares e anorexia.

Outros sintomas:
• Caspa
• Perda de cabelo
• Alopécia
• Seborréia
• Dermatite
• Palidez e perda de pigmento da pele
• Atrofia muscular
• Pele seca e/ou escamosa


Observações importantes:
• Contém enxofre,
• Participa da síntese do ácido ascórbico ;
• Essencial para o metabolismo das gorduras e das proteínas;
• Pode ser sintetizada pelas bactérias intestinais;
• Age em sinergia com as vitaminas A, B2, B6 e a niacina;
• Mantém a pele saudável.

Interações medicamentosas:
Vitaminas do complexo B associados com antinfecciosos que afetam a flora intestinal (em tratamento prolongado) levam a deficiência do complexo B podendo ser necessário uma suplementação vitamínica. Além disso, há probabilidade de destruição da flora intestinal.

• Antagônicos: diversos compostos antagonizam a ação da biotina. Dentre ele: biotina sulfona, destiobiotina e determinados ácidos carboxílicos imidazólicos. Além disso, a avidina que é uma proteína presente na clara do ovo, impede a absorção da biotina, pois possui grande afinidade por ela e assim a captura; água e medicamentos que contenham sulfa, estrógeno, técnicas de processamento de alimentos e álcool.
• Solubilidade: Muito pouco solúvel em água e álcool; insolúvel em outros solventes orgânicos comuns.
• Armazenamento: Em recipientes herméticos. Suas soluções aquosas são estáveis a 100°C e a substância seca é termoestável e fotoestável.

Sugestão de Fórmulas:
Composição por porção de 1 tablete:
Vitamina B1 10 mg
Vitamina B2 10 mg
Vitamina B6 5 mg
Vitamina B12 12 mcg
Vitamina C 500 mg
Niacinamida 100 mg
Vitamina E 30 UI
Ácido Pantotênico 20 mg
Ácido Fólico 400 mcg
Cobre 3 mg
Zinco 24 mg
Biotina 45 mcg

Composição por porção de 1 tablete:
Vitamina C (Ácido Ascórbico e Rose Hips) 500mg
Vitamina E (dl- Alfa Acetato de Tocoferil) 30UI
Vitamina B-1 (mononitrato Tiamina) 10mg
Vitamina B-2 (Riboflavina) 10mg
Niacina (Niacinamida) 100mg
Vitamina B6 (Hidrocloridrato de Piridoxina)5mg
Ácido Fólico 400mcg
Vitamina B12 (cianocobalamina) 12mcg
Biotina (d-Biotina) 45mcg
Ácido Pantotênico (Pantotenato de Calcio)20mg


Bibliografia:
• Informe técnico Galena, 2001.
• www.roche.pt/vitaminas
• www.fontefarma.com.br
• Goodman & Gilman’s - The Basis of Therapeutics – Ed. 9th; p.1326-1327.
• www.oxiline.com.br
• P.R. Vade-mécum 2004/2005.
• FONSECA, A.L.; Medicamentos que atuam sobre a nutrição; 2a edição; Ed. De
Publicações Científicas; Rio de Janeiro; 1994; p.451.
• www.saudenarede.com.br
• Fiume, M.; Final Report on the safety assessment of Biotin; International; Journal of
Toxicology; 2001: 20 Suppl 4, 1-12

BIOTINA ou Vitamina H

A Biotina e seus benefícios para sua saúde

A Biotina é uma vitamina encontrada em pequenas quantidades em inúmeros alimentos, utilizada na prevenção e tratamento de deficiências nutricionais, associadas à gravidez, alimentação por sonda a longo prazo, desnutrição, perda de peso acelerada; E também utilizada via oral para tratamentos estéticos como queda de cabelo acelerada, unhas quebradiças, erupção cutânea (dermatite seborréica), diabetes e depressão leve.

Os sintomas relacionadas à deficiência de biotina normalmente incluem o afinamento dos cabelos (geralmente com perda da cor do cabelo), erupções cutâneas escamosa vermelha ao redor dos olhos, boca e nariz. Outros sintomas incluem depressão, apatia, alucinações e formigamento nos braços e pernas. Há uma pequena evidência de que o cigarro pode causar a deficiência de biotina. Há ainda evidências preliminares de que a perda de cabelo pode ser reduzida quando a biotina é tomada por via oral em combinação com o zinco.

Em 1927, Margaret A. Boas descobriu que ratos alimentados apenas com claras de ovo vieram a desenvolver erupções na pele e até mesmo a perda da mesma. Este ficou conhecido como a "síndrome do ovo branco". Mais tarde, ela encontrou uma substância no fígado, que curou a síndrome e a chamou de "fator de proteção X", mais tarde a mesma foi conhecida como biotina ou vitamina B7. Verificou-se que a avidina, uma proteína presente no ovo cru, se liga a B7 impedindo sua absorção, causando assim a deficiência nutricional.

A biotina é um componente importante das enzimas no organismo capaz de "quebrar" certas substâncias como as gorduras, carboidratos e outros nutrientes. Não há nenhum teste de laboratório capaz de detectar a deficiência de biotina. Normalmente esta condição é identificada por seus sintomas, que incluem o enfraquecimento de cabelo, erupções cutâneas, pele escamosa e avermelhada ao redor dos olhos, nariz e boca.

Interação com Alimentos - A clara de ovo contém uma substância que se liga à biotina no intestinal e evita com que a mesma seja absorvida. Comer duas ou mais claras de ovos por dia durante vários meses, causou a deficiência de biotina de forma grave, suficiente para produzir todos os sintomas descritos.

A biotina é vital para as funções metabólicas, auxilia na conversão dos alimentos em energia, realiza a carboxilação (reações químicas e enzimáticas nas células), auxilia na regulação dos níveis de glicose no sangue, auxilia na crescimento/manutenção e reparação dos tecidos, auxilia na redução da gordura em excesso (útil no tratamento na redução da gordura corporal), auxilia na redução dos níveis de colesterol, na síntese de ácido ascórbico, ácidos graxos livres e aminoácidos.

A dose apropriada de biotina depende de vários fatores, tais como a idade do paciente, saúde e outras condições. No momento não há ainda informações científicas suficientes que determinem a dosagem adequada de biotina. É importante termos em mente também que o consumo de produtos naturais são sempre mais seguros. Certifique-se sempre de seguir as orientações de seu nutricionista, este é o profissional capaz de calcular seu plano alimentar e iniciar a suplementação de biotina quando necessário.

Texto: Dr. Vinícius Graton Costa - Nutricionista, especialista em Nutrição Clínica & Nutrição em Cirurgia Plástica.


Referências:
Henry JG, Sobki S, Afafat N. Interferência pela terapia da biotina na medição de TSH e T4 livre por ensaio imunoenzimático em Boehringer Mannheim ES 700 analisador. Ann Clin Biochem 1996; 33:162-3 .
Hochman LG, RK Scher, MS Meyerson. Unhas frágeis: a resposta à suplementação de biotina por dia. Cutis 1993; 51:303-5 .
Disse HM, Redha R, Nylander W. transporte biotina no intestino humano: a inibição por drogas anticonvulsivantes. Am J Clin Nutr 1989; 49:127-31 .
Bonjour JP. Biotina em Nutrição Humana. Ann NY Acad Sci 1985; 447:97-104 .
Krause KH, Bonjour JP, P Berlit, Kochen W. Biotina status de epilépticos. Ann NY Acad Sci 1985; 447:297-313 .





sábado

CRANBERRY / ARANDO

 

 NO TRATAMENTO E PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO

Por, Poliana Teixeira
 Farmacêutica especialista em Antroposofia e Homeopatia
(source)

1.      Aspectos gerais da Infecção do Trato Urinário

A Infecção do Trato Urinário (ITU) é uma patologia freqüente, que ocorre em todas as idades, do neonato ao idoso. Durante o primeiro ano de vida, devido ao maior número de malformações congênitas acomete preferencialmente o sexo masculino. A partir deste período, durante toda a infância e principalmente na fase pré-escolar, as meninas são acometidas 10 a 20 vezes mais do que os meninos. Na vida adulta, a incidência se eleva e o predomínio no sexo feminino se mantém, com picos de maior acometimento no início ou relacionado à atividade sexual, durante a gestação ou na menopausa, de forma que 48% das mulheres apresentam pelo menos um episódio ao longo da vida. Na mulher, a susceptibilidade se deve à uretra mais curta e a maior proximidade do ânus com o vestíbulo vaginal e uretra. No homem, o maior comprimento uretral, maior fluxo urinário e o fator antibacteriano prostático são protetores. Considerando-se a população geral, as infecções urinárias são mais comuns em mulheres, na proporção de três para um homem.
A ITU é classificada como não complicada quando ocorre em paciente com estrutura e função do trato urinário normal e adquirida fora de ambiente hospitalar. A avaliação urológica deve ser indicada em neonatos e crianças com infecção persistente após 72 h de terapia, ITU recorrente em homens ou em transplantados renais e também em mulheres com reinfecções freqüentes. (HEILBERG & SCHOR, 2003).
Existe consenso de que os microorganismos uropatogênicos como a Escherichia coli colonizam o cólon, a região perianal, e nas mulheres, o intróito vaginal e a região perianal. Posteriormente, processa-se a ascensão facultativa para bexiga e/ou rins, pois em condições normais há competição entre estes microorganismos com a flora vaginal e perineal.
A freqüência dos germes causadores de ITU varia na dependência de onde foi adquirida a infecção, intra ou extra-hospitalar e também difere em cada ambiente hospitalar considerado. Os maiores responsáveis pela ITU são os germes gram-negativos entéricos especialmente a Escherichia coli, que é o mais freqüente, seguido dos demais gram-negativos como Klebsiella, Enterobacter, Acinetobacter, Proteus, Pseudomonas, dentre outros. Além destes, na maioria das séries americanas, o Staphylococcus saprophyticus, um germe gram-positivo, tem sido apontado como segunda causa mais freqüente de ITU não complicada. O diagnóstico de ITU por S. saprophyticus é por vezes difícil, pelo fato de apresentar um crescimento muito lento em urocultura e também porque este agente pode ser confundido com outro. (HEILBERG & SCHOR, 2003).
Existem também vários fatores predisponentes do hospedeiro que participam na patogenia da ITU: Obstrução do trato urinário, Refluxo vésico-ureteral, Cateterização urinária, Gravidez, Diabetes mellitus, Relação sexual / Métodos contraceptivos, Prostatismo, Idade avançada e Transplante renal.
Os sintomas clínicos no indivíduo adulto característicos de cistite são a disúria (dificuldade para urinar), polaciúria ou aumento da freqüência urinária, urgência miccional, dor em baixo ventre, arrepios de frio ou calafrios, com presença ou não de dor lombar. Podem fazer parte do quadro clínico mal-estar geral e indisposição. No indivíduo idoso é comum dor abdominal ou distúrbio de comportamento na ITU. Em crianças o principal sintoma pode ser dor abdominal. Em recém-nascidos, o diagnóstico clínico de ITU se torna suspeito quando na presença de icterícia fisiológica prolongada associada ou não à perda de peso (30% dos casos), hipertermia, presença de complicações neurológicas (30%), diarréia, vômitos ou cianose. Em lactentes, o déficit pôndero-estatural, diarréia ou constipação, vômitos, anorexia ou febre de etiologia obscura, podem levar a suspeita de ITU. Por fim, na faixa pré-escolar os sintomas podem ser: febre, enurese (micção noturna), disúria ou polaciúria. No adulto, existe superposição entre os sintomas clínicos de ITU “baixa” vs “alta” (cistite vs pielonefrite). No entanto, a febre e a dor lombar são muito mais comuns na pielonefrite, que se acompanha também de toxemia e queda do estado geral mais importante.
A profilaxia de ITU está indicada principalmente em mulheres com ITU recorrente, que apresentem mais do que duas infecções por ano, ou quando da presença de fatores que mantém a infecção como cálculos.
Algumas recomendações para o manuseio não medicamentoso de pacientes com ITU recorrente ou com bacteriúria assintomática incluem:
a) aumento de ingestão de líquidos;
b) urinar em intervalos de 2 a 3 horas;
c) urinar sempre antes de deitar ou após o coito; evitar o uso de diafragma ou preservativos associados a espermicida (para não alterar o pH vaginal);
d) evitar banhos de espuma ou aditivos químicos na água do banho (para não modificar a flora vaginal);
e) aplicação vaginal de estrógeno em mulheres pós menopausadas.
Outras medidas não medicamentosas que também têm sido sugeridas para redução de recorrência em ITU em mulheres na pré-menopausa incluem: instilação vaginal de Lactobacillus casei uma vez por semana (redução de 80% em um estudo); acidificantes urinários tipo Mandelato de Metenamina associados ou não à vitamina C; ingestão de suco de “Cranberry” (Vaccinium macrocarpon), que inibe a expressão de fimbrias da E. coli. (HEILBERG & SCHOR, 2003).

2.      Cranberry um potente oxidante e preventivo da ITU

O Cranberry é uma fruta diferente de qualquer outra do mundo. Nos Estados Unidos ela tem um importante papel nos tradicionais feriados e é símbolo de uma vida saudável. Sua história data de centenas de anos, por volta de 1620, quando americanos misturavam carne de alce com uma pasta, elaborada com a fruta, para conservar o alimento por um longo período. Além disso, também usavam o suco vermelho como tinta natural na coloração de tapetes, cobertores e roupas e, ainda, acreditavam em suas propriedades anti-sépticas, pois utilizavam o Cranberry em ferimentos causados por flechas venenosas. Conta à lenda que os peregrinos serviram Cranberries no primeiro dia de Ação de Graças em Plymouth, juntamente com peru selvagem. Durante a 2ª Guerra Mundial, tropas americanas solicitavam em torno de um milhão de quilos de Cranberries desidratadas, por ano, como forma de alimentação saudável para os soldados.
O Cranberry é uma planta nativa da América do Norte que apresenta em sua composição antocianidinas, flavonóides, proantocianidinas, taninos condensados e ácidos fenólicos, estes componentes podem impedir a adesão de certas bactérias, incluindo a Escherichia coli, associada às infecções do trato urinário. As propriedades de anti-adesão do Cranberry podem também inibir as bactérias associadas à úlcera estomacal. Pesquisas científicas recentes também demonstram que o Cranberry contêm quantidades significativas de antioxidantes e outros fitonutrientes com o potencial de impedir danos oxidativos causados pela espécie reativa do oxigênio deste modo, protege o organismo contra doenças cardiovasculares e câncer.

3.      Propriedades

Nome comum: Cranberry
Nome científico: Vaccinium macrocarpon
Família: Ericaceae
Parte usada: Fruto

Trato urinário
Os povos indígenas utilizam por séculos preparações de Cranberry para tratar infecções do trato urinário (UTI) e outras doenças. O Cranberry contem proantocianidinas (PACs), que inibe a adesão das bactérias, incluindo a Escherichia coli, ao epitélio do trato urinário e subsequentemente ocorre a diminuição da reprodução da bactéria que causa a infecção.
Howell et al. foi o primeiro a relatar as propriedades de anti-adesão do Cranberry em 1998. Em 2002, a Conferência de Biologia Experimental, relatou através de um estudo clínico com 6 voluntários que o suco de Cranberry impede a adesão da E. coli nas células do trato urinário através da contagem de E. Coli na urina dos voluntários.

Um estudo clínico recente sugere que as proantocianidinas do Cranberry (taninos condensados) podem inibir a adesão da Escherichia coli às células epiteliais do trato urinário, impedindo, desta forma, a ocorrência da infecção.
Este estudo concluiu que comparado ao placebo, a ingestão de suco de Cranberry promove atividade antiaderente significativa contra diferentes cepas uropatogênicas da E. coli na urina, o que comprova sua eficácia.
Anti adesão bacteriana e resistência ao antibiótico
As teorias recentes referem que o mecanismo de ação do Cranberry na prevenção da ITU está relacionado à acidificação da urina. Entretanto, este mecanismo ainda não foi confirmado. Os compostos responsáveis foram identificados por Howell et al. como proantocianidinas e taninos condensados.
Um trabalho mais detalhado apresentou em abril de 2002 que em testes com Cranberries, uvas, maçãs, chás e chocolates, apenas os Cranberries exibiram a habilidade de impedir a adesão da bactéria.
Novas pesquisas indicam que Cranberry pode agir em outra parte do corpo, além do trato urinário de encontro também a outras bactérias. A adesão dos diferentes tipos de bactérias que causam úlceras no estômago e doença periodontal (cáries), pode ser inibida na presença do Cranberry, e é provável ainda que outras bactérias susceptíveis também sejam. O consumo regular de Cranberry não só ajuda a manter a saúde, mas reduz o número de infecções, e sendo assim evita que sejam ingeridas altas doses de antibióticos, reduzindo ainda a probabilidade de aparecimento de bactérias resistentes, sendo este, um problema de saúde pública de proporção global.
Antioxidante
Os antioxidantes são compostos produzidos naturalmente pelo organismo humano e/ou ingeridos. Eles têm a habilidade de estabilizar os radicais livres doando um elétron. Sob circunstâncias de stress a habilidade do corpo humano em produzir antioxidantes pode se tornar severamente danificada.

O Cranberry pode conter mais antioxidantes fenólicos quando comparados as outras frutas. Estes antioxidantes podem ter um papel importante na prevenção de doenças do coração e em determinados tipos de câncer.

Odontologia
Um estudo publicado no Journal of the American Dental Association relatou que um componente de alto peso molecular do Cranberry tem a habilidade de reverter e inibir a agregação de determinadas bactérias orais responsáveis pela placa dental e doença periodontal in vitro. Além do Cranberry, este ativo também foi isolado de Blueberry, mangas, pêssegos, ameixas e framboesas. A atividade de inibição foi encontrada apenas no Cranberry, porém uma atividade mais fraca foi encontrada no Blueberry e as outras frutas testadas não mostraram nenhuma atividade de inibição. Outro estudo publicado na Critical Reviews in Food Science and Nutrition relatou em uma experimentação clínica preliminar o uso do enxaguatório bucal contendo Cranberry, as amostras de saliva do grupo experimental mostraram a redução da formação de colônias de Streptococcus mutans (grande formador de cárie dental) comparado ao grupo placebo.
Algumas evidências sugerem que as proantocianidinas contidas no Cranberry interferem na agregação de bactérias que formam a placa dental. Baseado nisto, o Cranberry tem sido proposto no tratamento profilático de doenças bucais. (Ervin Weiss et al, 2004).
Úlcera
As úlceras pépticas estão aumentando constantemente e ao contrário da causa ser o estresse e/ou a acidez estomacal, seu crescimento se dá pela infecção da bactéria Helicobacter pylori. Um constituinte de alto peso molecular presente no suco de Cranberry foi usado para inibir a adesão do H. pylori no fluído gástrico in vitro. Estes resultados preliminares sugerem que o Cranberry pode ser benéfico na prevenção de úlceras pépticas com a inibição da adesão do H. pylori no epitélio gástrico. O H. pylori é capaz de sobreviver no revestimento da mucosa do estômago e do duodeno neutralizando o ácido do estômago, em seu ambiente local, através da hidrólise da uréia. Além das úlceras, a infecção por H. pylori é ligada aos adenocarcinomas gástricos (câncer de estômago), a doença de refluxo e as gastrites (inflamação no estômago).
Zhang et al, 2005 testaram a eficácia do suco de Cranberry na infecção por Helicobacter pylori, e concluíram que o consumo regular do suco de Cranberry pode suprimir a infecção do H. pylori em populações infectadas e com propensão ao câncer gástrico.
Coração
A aterosclerose, no termo mais simples, é a acumulação nas artérias da lipoproteína de baixa densidade (LDL) ou “mau colesterol” tendo por resultado um fluxo restrito do sangue. Nos estágios avançados da doença o fluxo sanguíneo pode ser diminuído severamente ou cessar completamente tendo por resultado a angina, a trombose e/ou o infarto do miocárdio. Os flavonóides foram mostrados como potentes antioxidantes in vitro e in vivo e podem reduzir o risco da aterosclerose. Os Cranberries contêm quantidades significativas de flavonóides e de compostos polifenólicos que foram demonstrados para inibir a oxidação da lipoproteína de baixa densidade (LDL) ou “mau colesterol”.
Antienvelhecimento
Estudos preliminares sugerem que dietas que contêm frutas e vegetais com altos valores de ORAC (Oxigen Radical Absorbance Capacity) podem fornecer proteção contra a perda da coordenação e da memória associadas à idade elevada. Os Cranberries marcam a elevação na escala antioxidante em 1750 unidades de ORAC por 100 g da fruta fresca.


Indicações
Entre outras indicações, as mais significativas são:
ü     Infecção do trato urinário (tratamento e prevenção);
ü     Doença periodontal;
ü     Tratamento de úlcera estomacal causada por H. pylori;
ü     Anti-envelhecimento;
ü     Anti-câncer.
Posologia
Via oral é utilizado na dose de 300 a 500 mg do extrato seco (padronizado 25-30%) duas vezes ao dia.
Contra indicações
Nefrolitíase.
É considerado seguro seu uso na gravidez e na lactação.
Efeitos adversos e toxicidade
Apresenta segurança quando usado oralmente, embora as doses altas possam causar diarréia e sintomas gastrintestinais.
Precauções
Deve ser utilizado com extrema precaução em crianças com idade abaixo de 2 anos. Utilizar com cautela em indivíduos sob medicação e com condições médicas pré-existentes. O uso por períodos prolongados pode aumentar o potencial de efeitos adversos.
Interações
O excessivo uso de Cranberry pode aumentar a excreção e reduzir os níveis sanguíneos de alguns medicamentos, tais como certos antidepressivos, antipsicóticos e analgésicos a base de morfina. Baseado nisto, o uso de Cranberry é indicado como antídoto em overdose por fenciclidina. Não há relatos de interação com antibióticos, mas teoricamente alguns antibióticos parecem inibir a acidificação urinária (Bratman et al., 2003).
Formulações
ü     Cápsulas com extrato de Cranberry
Extrato de Cranberry (Vaccinium macrocarpon)….200 – 400 mg
Excipiente* qsp………………………………………………..1 cápsula
Indicação: infecção do trato urinário, doença periodontal.
Posologia: 1 cápsula 2x ao dia.
ü     Cápsulas com extrato de Cranberry e Vitamina C
Extrato de Cranberry (Vaccinium macrocarpon)…. 300 mg
Vitamina C ……………………………………………………. 100 mg
Excipiente* qsp………………………………………….. 1 cápsula
Indicação: infecção do trato urinário.
Posologia: 1 cápsula 2x ao dia.
Referências Bibliográficas
Cranberry Infome técnico Pharmanostra
Cote J. ; Caillet S.; Doyon G.; Sylvain F.; Lacroix M. Analyzing Cranberry Bioactive Compounds. Critical Reviews in Food Science and Nutrition, 1549-7852, Volume 50, Issue 9, 2010, Pages 872 – 888
Ervin I. Weiss; Roni Lev-Dor; Yoel Kashamn; Janina Goldhar; Nathan Sharon; Itzhak Ofek. Inhibiting interspecies coaggregation of plaque bacteria with a Cranberry juice constituent. J Am Dent Assoc, Vol 129, No 12, 1719-1723.
© 1998 American Dental Association.
Ervin I. Weiss; Doron Steinberg; Mark Feldman1; Itzhak Ofek; Effect of a high-molecular-weight component of cranberry on constituents of dental biofilm JAC vol.54 no.1 q The British Society for Antimicrobial Chemotherapy 2004.
Foo LY, Lu Y, Howell AB, Vorsa N. The structure of cranberry proanthocyanidins which inhibit adherence of uropathogenic P-fimbriated Escherichia coli in vitro. Phytochemistry 2000; 54:173-81.
Howell A. B.; Vorsa N; Marderosian, A. D. ; Foo, L. Y. Inhibition of the Adherence of P-Fimbriated Escherichia coli to Uroepithelial-Cell Surfaces by Proanthocyanidin Extracts from Cranberries, New England Journal of Medicine, 1998.
Lian Zhang; Junling Ma; Kaifeng Pan; Vay Liang W. Go; Junshi Chen; Wei-Cheng You. Efficacy of cranberry juice on helicobacter pylori infection: a double-blind, randomized placebo-controlled trial Blackwell Publishing Ltd, Helicobacter, 10, 139–145, 2005
The Cranberry Institute. Disponível em: www.cranberryinstitute.org
World J Urol. 2006 Feb;24(1):21-7. Epub 2006 Jan 6.


ATENÇÃO: ESTE TEXTO TEM CARÁTER INFORMATIVO. NÃO USE PLANTAS MEDICINAIS OU MEDICAMENTOS SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO.
“SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.”





Um pacote anti-cistite:
  • Vitamina C
  • Suco de cranberry
  • Echinacea
  • Chá de urtiga
  • Chá de goldenseal
  • Iogurte
  • Roupa interior de algodão
  1. Tome vitamina c e suco de cranberry bebida durante as fases iniciais de uma infecção do trato urinário. Vitamina c trabalha para reforçar o seu sistema imunológico, que ajuda a combate infecções e suco de cranberry ajuda na prevenção de infecção. Ter até n/a mg de vitamina C– seu corpo vai eliminar o que ele não absorver. Beba como suco de cranberry muito como você pode tolerar.
  2. Tome Equinácea. Echinacea é um outro impulsionador do sistema imunológico e levando isso permitirá que seu corpo para lutar contra o ITU melhor.
  3. Beber chá de goldenseal ou urtiga. Líquido ajudará a expulsar as bactérias excessiva na sua bexiga, e combinar isso com vitamina C, echinacea e suco de cranberry ajudará a combater a infecção e impulsionar o seu sistema imunológico.
  4. Coma iogurte. Iogurte contém acidophalus, que é as bactérias boas que seu corpo normalmente tem. Seu corpo pode ser baixo em acidophalus — por exemplo, depois de tomar um antibiótico – e comer iogurte vai ajudar a restabelecer o equilíbrio das bactérias boas em seus órgãos reprodutivos e o aparelho urinário.
  5. Vestir roupa interior de algodão. Roupa interior de algodão permite que seus órgãos genitais respirar, e roupas íntimas sintéticas podem deixá-lo propenso a infecção: húmidas, escuros lugares que não podem secar são criadouros de bactérias e infecção.
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Cistite. Tratamentos médicos e remédios naturais


Inflamação da bexiga urinária, em particular.

Medicina para cistite com Plantas Medicinais: Cola de Caballo, urso, Heather, Boldo, Juniper, Gatuna

Medicina de suplementos alimentares cistite
Cranberry Complexo: Evita a aderência de bactérias à parede da bexiga, acidifica a urina e impede o crescimento das bactérias. A utilização de açúcar, produto livre, de preferência com frutooligossacarídeos (FOS).

Goldenseal / Echinacea: Goldenseal é o melhor fungicida e bactericida da natureza. Os alcalóides são ativos contra as bactérias que causam o desequilíbrio da flora (bactérias nocivas se proliferam no benefício). Goldenseal é o grande assassino de micro-organismos nocivos. Echinacea suporta a resposta imune à infecção.

Vitamina C acidifica o sangue, aumenta as defesas. O uso de liberação sustentada de vitamina C, juntamente com bioflavonóides.

Probiótico suplemento com B. bifidum e L. acidophilus: Restaura as bactérias benéficas,
especialmente quando se toma antibióticos.

Beta Caroteno: Protege as vias urinárias; antioxidante. O uso de beta-caroteno natural.

Multinutriente Fórmula: Fornece os nutrientes necessários para manter o equilíbrio e prevenir a deficiência subclínica.

Medicina para cistite Hidroterapia: quente toalhas molhadas no meu abdômen inferior para aliviar a dor. Bano médio corpo com a elevação da temperatura

Medicina para cistite com Homeopatia
Geral Remédios: Apis, Belladonna, Cantharis vesicatoria, Sol Mercurius, Pulsatilla, Sarsaparilla officinalis, Sepia officinalis, Staphysagria.
Broadcast curto de urina Cantharis vesicatoria.
Com dor ardente: Apis mellifica, Arsenicum album, Berberis vulgaris, Cantharis vesicatoria, Capsicum annuum, corrosivus Mercurius, Nux vomica.
Com corte: Cantharis vesicatoria.
Urinar Dor especialmente quando se inicia: Cantharis vesicatoria. Causticum, Clematis erecta, Mercurius sol.
Dor durante e no final da micção: Apis, Mercurius cor.
Após uma frio: Dulcamara.
Após uma relação sexual: Staphysagria.
Staphysagria Após um exame urinário

 Medicina para homotoxicologia cistite: Reneel (c), Berberis-Homaccord (g) compositum Cantharis. (a), Solidago comp. (a), Belladonna-Homaccord (g), comp Populus. (a), comp Echinacea. Forte (a)

Thalasso remédios para cistite com: Quinton isotônico

 Para mais informações consulte: Tratamento de doenças com medicina natural

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SIMILIA SIMILIBUS CURENTUR

O que é Homeopatia

Este é o enunciado latino da lei fundamental da Homeopatia, a Lei dos Semelhantes, isto é: uma substância que em doses tóxicas é capaz de provocar num organismo sadio uma série de alterações, pode curar alterações semelhantes quando dita substância é preparada pela farmacotécnica homeopática.
Ao contrário do que alguns pensam, portanto, Homeopatia NÃO É ERVA.

Seus medicamantos provém dos reinos Vegetal, Mineral e Animal, e ainda de produtos biológicos (Bioterápicos).


    CONCEITO DE CURA. SUPRESSÃO.
    METÁSTASE MÓRBIDA. AGRAVAÇÃO
Hahnemann estabeleceu o conceito de doença como desequilíbrio vital.
Cura, portanto, deve ser reequilíbrio vital.

No parágrafo segundo do Organon apresenta um ideal de cura:
"O mais alto ideal da cura é o restabelecimento rápido, suave e duradouro da saúde ou a remoção e destruição integral da doença pelo caminho mais curto, mais seguro e menos prejudicial, segundo fundamentos nitidamente compreensíveis"
Após a morte de Hahnemann, Hering escreveu sobre a direção que o organismo segue para a cura, estabelecendo as chamadas regras de Hering:
1. A melhoria ocorre de cima para baixo.
2. De dentro para fora. (sentido centrífugo dos fenômenos vitais).

3. Os sintomas desaparecem na mesma ordem em que apareceram, aliviando primeiramente os órgãos mais importantes ou mais vitais; a seguir, os menos importantes (mucosas e pele).
Kent completa estes conceitos de Hering referindo-se às doenças sucessivas que o indivíduo apresentou durante sua vida, as quais se curam em ordem inversa à ordem de seu aparecimento.
Comentários sobre os conceitos de PASCHERO:
Livro Homeopatia

(pag.43) :
"Suprimir sintomas ou manifestações locais com produtos químicos ou medicamento de homeopaticidade parcial, sem haver compreendido o que nesse doente deve ser realmente curado, significa uma transgressão médica que todo homeopata consciente deve obviar em todo momento e sem desculpa alguma". E mais adiante:
"Se esta síndrome mental não foi removida, se o doente continua com seus ressentimentos, angústias, temores e um comportamento anormal em sua vida afetiva, ou qualquer anomalia de caráter e ânimo, não obstante a melhoria que acuse de sua doença local, pela qual veio à consulta, a cura não se produzirá.
(pag.246):
"O fenômeno patológico não é mais que a exaltação da função fisiológica exonerativa normal da energia e dos produtos catabólicos, função que, quando encurralada, determina a eclosão de sérias perturbações internas, culminando na lesão patológica.
O conceito de SUPRESSÃO E METÁSTASE MÓRBIDA, como vemos, está intimamente ligado aos conceitos dos mecanismos de cura.
Segundo EIZAYAGA
(Tratado de Medicina Homeopática 2a. Ed. Pag.159):
"Chama-se supressão mórbida a paliação, inibição ou desaparecimento de uma parte dos sintomas de um paciente por meios, circunstâncias, procedimentos ou agentes externos".
A metástase mórbida seria, então, a manifestação patológica que ocorre como conseqüência de uma supressão. Representa uma intervenção no sentido contrário aos mecanismos de cura.
Mais adiante, Eizayaga cita vários exemplos clínicos:
Asma por eczema suprimida. Criança de 3 anos . Com um ano de idade aparece um eczema pruriginoso na face e "dobras"de flexão, que é tratada com várias pomadas e desaparece com uma à base de silicone. Pouco após, tem edema de face e olhos (Quincke) e começa com catarros, bronquites "mal curadas" e respiração sibilante; trata com diversas drogas expectorantes, antibióticos e anti-histamínicos e começa com acessos de asma que se repetem a cada 20 dias. Este caso foi curado com Pulsatilla e logo Silicea, chamando a atenção para seu eczema, que reapareceu durante o tratamento, suprimido com uma pomada à base de silicone ...
Outro exemplo:
asma depois de blenorragia suprimida. Sr. R. A., 52 anos, casado . Aos 24 anos contrai uma blenorragia que trata com lavados uretrais e complica com epididimites do lado direito. Pouco depois, correu e teve um acesso de asma, que se repetia com freqüência. Tratou com ouro, antialérgicos, placenta, cortisona, etc. Apresenta uma expectoração grossa amarelada e abundante (mais de uma colher de café por dia), especialmente de manhã. A asma agrava-se pelo frio e depois de comer. Ademais, ultimamente, apresenta hemorróida que sangra depois de defecar e ao toque.
AGRAVAÇÃO HOMEOPÁTICA - Significa uma exacerbação temporária dos sintomas, que o doente já vem apresentando. Esta exacerbação ocorre após a administração de medicamento homeopático, descrevendo uma curva de agravação e aliviando os sintomas. Significa, portanto, uma atuação no sentido de cura, em contraposição à supressão mórbida. O trabalho experimental de Lise Wurmser (Arsenicum album ) sobre cinética de eliminações serve de suporte biológico para entendermos o fenômeno da agravação homeopática.
O tempo de agravação é variável, dependendo do doente, da doença, do medicamento, etc. Em geral, inicia-se nos primeiros dias após ingestão do medicamento, regredindo em poucos dias, podendo prolongar-se por mais tempo.

(SOURCE)

Da Homeopatia


A TERAPÊUTICA HOMEOPÁTICA


Toda a arte da terapia homeopática consiste na aplicação da lei dos semelhantes na clínica.
Para tal, há necessidade de conhecimento de uma semiologia clássica, necessitando completá-la, buscando os sintomas CARACTERÍSTICOS DO DOENTE. Os sintomas e sinais característicos do DOENTE levam-nos ao diagnóstico CLÍNICO.
Devemos utilizar todos os recursos, sempre que possível , no sentido do esclarecimento diagnóstico da DOENÇA, como:
exame clínico, laboratorial, consulta a especialistas, etc. Não será, no entanto, o diagnóstico que irá orientar a terapêutica.Ele tem importância quanto à evolução, prognóstico, profilaxia, etc.; quanto à escolha de medicamentos, porém, tem um valor secundário. Frisemos que o valor do diagnóstico é secundário, mas não desprezível.
O diagnóstico medicamentoso deverá ser estabelecido após recolhermos os sintomas do paciente, efetuarmos uma hierarquia dos mesmos, valorizando os sintomas característicos e avaliarmos o que devemos curar, para, então, estabelecermos um plano terapêutico.
A lei de similitude poderá ser aplicada em diversos níveis.
Exemplo de sua aplicação :
A . SIMILITUDE PATOGENÉTICA
Consiste em adequar ao doente patogenesias medicamentosas.
Para isto devemos fazer uma anamnese cuidadosa para uma história clínica mais completa possível e, então, hierarquizarmos os sintomas característicos do doente.
Para efeito didático, podemos esquematizar esta hierarquização, admitida como regra geral, dependendo, naturalmente, de cada caso e da experiência médica:
1o. lugar - PSÍQUICOS (ansiedade, angústia, cólera, etc.)
2o. lugar - GERAIS (transpirações, desejos e aversões alimentícias, sede, calor vital, etc.)
3o. lugar - LOCAIS.
Todos os sintomas, tanto psíquicos, gerais ou locais, devem ser acompanhados de suas MODALIDADES (horário de agravação, de melhoria, condições climáticas, lateralidade, etc.).
Devemos fazer uma distinção aqui entre doenças crônicas e agudas, pois, no caso das doenças crônicas, temos que estudar as tendências mórbidas de cada organismo e, por conseguinte, nossa atenção terapêutica deverá ser no sentido de correção dessa susceptibilidade mórbida, prescrevendo medicamentos ditos de FUNDO, de acordo com a história biopatográfica.
Nas doenças agudas devemos valorizar os sintomas surgidos recentemente, prescrevendo, em geral, medicamentos de ação menos profunda, ditos CIRCUNSTANCIAIS.
Para a escolha dos medicamentos, poderemos fazer uso dos chamados REPERTÓRIOS, onde encontramos sintomas (colocados em diversas secções, como psiquismo, cabeça, ouvido, etc.) em ordem alfabética, seguidos dos medicamentos que os contêm em suas patogenesias.
O repertório não deve, no entanto, ser usado sistemática e mecanicamente, mas servirá para orientar os medicamentos mais indicados, de acordo com os sintomas que valorizamos e escolhemos para constar da repertorização, para, então, decidirmos pela escolha mais adequada, conforme nossa experiência médica.
B . SIMILITUDE ETIOLÓGICA
Também denominada de isoterapia (terapêutica pelo igual).
Nada mais é que um caso particular do SIMILIA SIMLIBUS CURENTUR, já que igualdade significa um setor particular da semelhança.
Poderá ter sua aplicação em diversas circunstâncias e consiste na aplicação dos medicamentos denominados BIOTERÁPICOS (nosódios), que são feitos de produtos patológicos.
Aqui entra a importância do aspecto preventivo da Homeopatia, daí a necessidade de estudos mais aprofundados e mais amplos sobre o assunto, pois estudos em animais vêm demonstrando o efeito protetor do medicamento homeopático.
C . SIMILITUDE DIATÉSICA
Corresponde à diatese, ou seja , à predisposição patológica constitucional.
Ex. indivíduos classificados como tuberculínicos (são os longilíneos) porque são predispostos à tuberculose e sensíveis a medicamentos ditos de linha tuberculínica. Ex. Tuberculinum.
SIMILITUDE ANÁTOMO-PATOLÓGICA ou FISIOPATOLÓGICA
A lei de semelhança poderá ser aplicada também baseando-se nos dados da Toxicologia e da Fisiopalogia. Como exemplo podemos citar a utilização de Phosphorus na hepatite, de Aloxana no diabete, etc. Vemos, assim, que existem diversas opções para aplicar a lei dos semelhantes.
Quando e como aplicar cada uma destas opções, se separadamente ou concomitantemente, é tarefa que vai depender da capacidade de cada terapeuta em analisar o conjunto de circunstâncias e aplicar o medicamento (ou medicamentos) no momento adequado.
Observemos o seguinte:
A Farmacologia é ciência de investigação pura, que busca "filtrar" as variáveis que estejam prejudicando o conhecimento sobre o medicamento.
A Terapêutica é prática que está envolta dentro de uma série de circunstâncias, de crenças, de fatores culturais, econômicos, etc. Compreende o relacionamento médico-paciente, o grau de confiança que o paciente deposita no médico, na farmácia, a influência dos familiares, dos amigos, enfim, existe uma série de fatores que devem ser interpretados antes de tirarmos conclusões precipitadas sobre "curas milagrosas".
A Terapêutica, em princípio, deve guiar seu raciocínio pelo conhecimento da Farmacologia. Este conhecimento compreende, por exemplo, a ação do produto a ser empregado no organismo, sua interação com outras substâncias, produzindo fenômenos como potencialização, inibição, etc.
Sabe-se, por exemplo, que o bioterápico (nosódio) potencializa a ação de um medicamento escolhido pelos sintomas patogenéticos.
Exemplificando: um caso de infecção urinária para o qual individualizamos Cantharis como medicamento homeopático bem escolhido; se for infecção por bacilo Coli, deveremos obter resultado melhor empregando os dois medicamentos: Cantharis e Colibacillinum. Sabendo-se, no entanto, as nuances do raciocínio farmacológico, a prescrição deve ser adequada ao paciente, como horário, modo de tomar, preferências por tipo de apresentação, como glóbulos, forma líquida, etc. (aí entra a arte terapêutica).
Vemos que a terapêutica, portanto, não pode realizar-se com frieza do raciocínio científico, pois já tivemos a oportunidade de verificar pacientes angustiados por terem consultado médicos ilustres que deram diagnósticos contundentes e prognósticos sombrios procurando demonstrar grandes conhecimentos.
De outro lado, consideramos também negativa a atitude oposta, daquele que mistifica a Terapêutica e o cliente, desprezando por demais o diagnóstico como o fazem homeopatas de formação sobretudo "unicista", chegando mesmo a extremos que se aproximam de atitudes charlatanescas interpretando ao "pé da letra" o aforismo: "Não há doenças, há doentes".
O fato é que a Homeopatia trata de DOENTES e de DOENÇAS.
É louvável que se busque um ideal de cura, considerando o paciente como um todo.
Fenômenos como "agravação homeopática" que correspondem à face inicial de aumento dos sintomas, aparentando uma piora para o paciente, são realmente observados na clínica e os trabalhos sobre "cinética de eliminação" podem trazer esclarecimentos sobre este fenômeno. Vemos, por exemplo, no trabalho realizado por Wurmser com o Arsenicum, que este medicamento nas potências 4CH, 5CH, 7CH é capaz de mobilizar o tóxico que estava "estocado" no organismo, aumentando sua eliminação urinária.
O medicamento homeopático atua por conseguinte, no sentido de ELIMINAÇÃO, não provocando SUPRESSÃO. 

(SOURCE)