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'' Este Blog não responde a perguntas sobre saúde na caixa dos comentários - não sou Médica -. É apenas um divulgador de informação. As fontes dos textos, tais como os autores que os escreveram, estão inseridos em cada postagem - source -. Muitos assuntos serão repetidos vezes sem conta em estilos diferentes. Tudo isto tem como propósito um estudo mais aprofundado e uma tomada de consciência mais alargada. Para encontrar o assunto de seu interesse, busque em etiquetas.''


sábado

Dopamina e o AMOR

Como aumentar os níveis de dopamina

A dopamina é um neurotransmissor e tem um papel fundamental no controlo das funções mentais e motoras, como a regulação da atenção, do estado de ânimo, a memória, a aprendizagem e o movimento. Quando os níveis normais de dopamina estão presentes, uma pessoa pode sentir prazer, apego, amor, altruísmo, e é possível a integração de pensamentos e sentimentos. Recompensas de sexo, dinheiro, comida e trabalho motivam os humanos, mas quando a dopamina é baixa, são menos propensos a experimentarem a felicidade de alguns destes "prêmios". Os níveis baixos de dopamina resultam na falta de prazer e remorsos, incapacidade de sentir amor e apego, e uma diminuição da memória, atenção, concentração e resolução de problemas.
Instruções

Mude a sua dieta para aumentar os seus níveis de dopamina. Coma alimentos ricos em tirosina, como os abacates, as amêndoas, os produtos láteos, feijão, abóboras e sementes de gergelim. As frutas e as verduras são ricas em antioxidantes e ajudam a proteger os neurotransmissores. As maçãs, as beterrabas, melancia e vegetais de folhas verdes são os blocos de construção da dopamina. Não como alimentos que contenham altas quantidades de colesterol, gorduras saturadas, açúcar e aqueles alimentos refinados, uma vez que interferem com o funcionamento do seu cérebro e podem fazer com que os níveis de dopamina caiam. Evite a cafeína, uma vez que apenas aumenta o seu estado de ânimo de forma temporária, o que resulta em níveis de dopamina mais baixos de que anteriormente.

Tome um suplemento. A dieta por si só não lhe proporcionará a capacidade de construir suficientes neurotransmissores como a dopamina, em níveis elevados, e torna-se impossível para o cérebro produzir os níveis necessários. Suplementos simples como a vitamina C e a vitamina E, e outros suplementos antioxidantes complementam uma dieta saudável e ajudam a aumentar os níveis de dopamina. Suplementos de dopamina aumentam os seus níveis de dopamina com poucos efeitos secundários. Experimente um suplemento como o Balance D da Neuroscience, Brain Energy da Douglas Labs ou a Dopa Max Dopamine.

Faça exercício. Os níveis de transmissores, incluindo a dopamina, aumentam após o exercício vigoroso, o que ajuda a aumentar a sensação de calma e a capacidade de concentração.

Medite. A meditação aumenta a libertação de dopamina. O ioga também tem alguns movimentos que ajudam a aumentar o fluxo sanguíneo para o cérebro. Junto com o aumento do sangue vem o oxigênio e glicose, que são os componentes básicos dos neurotransmissores, como é o caso da dopamina.







Um dos sinais de que se está apaixonado é o pensamento obsessivo na pessoa. Por que isso acontece?
Helen - O que provamos, até agora, é que a alta atividade de dopamina está associada ao amor romântico. Minha hipótese é a de que o amor romântico está associado a vários fatores químicos, mas o principal seria o alto nível de dopamina e o baixo nível de serotonina. Baixa atividade da serotonina está associada ao pensamento obsessivo. E também sabemos que altos níveis de dopamina diminuem a serotonina. Então, apenas encontrando alta dopamina, significa que há baixo nível de serotonina e isso causa o pensamento obsessivo.


Em defesa do amor 

Antropóloga americana desvenda os mistérios do amor que envolvem o cérebro do homem

POR LUCIANA BORGES e MÁRCIO ORSOLINI

Por que Amamos - A Natureza e a Química do Amor Romântico traz uma nova forma de ver um dos sentimentos mais conhecidos pelo homem - o amor. De maneira científica, o livro procura procura desvendar os mistérios que envolvem esse sentimento no cérebro. "Por que Amamos", a obra mais recente da antropóloga americana Helen Fisher, tem texto leve e traz citações literárias que mostram o pensamento do homem frente ao amor.

Entre outros assuntos, Helen tenta comprovar que o amor faz parte da natureza humana tanto quanto o medo ou a fome. Ele seria, na verdade, o instinto responsável por fazer nossa espécie se perpetuar no planeta. Além de desvendar as reações químicas que acontecem no organismo dos apaixonados, Helen Fisher também toca em tópicos no mínimo curiosos para quem quiser entender um pouco mais do amor. Entre eles, a evolução do 'amor romântico', o amor entre os animais e quem escolhemos quando nos apaixonamos. Sobre último tema, Helen dá apenas uma 'degustação' do que ela e seu grupo de pesquisas estão aprontando. O estudo completo virá em forma de livro e será a próxima obra da autora.
Em seu livro, você diz que o "amor romântico" foi se instalando em nosso cérebro ao longo da evolução do ser humano. Como você define o 'amor romântico' e como ele se tornou parte do homem?
Helen Fisher -
Eu e meus colegas colocamos 32 pessoas loucamente apaixonadas sob análise para nossos estudos. Encontramos algumas características desse "amor romântico". A parte do cérebro que se torna ativa quando você olha uma foto da pessoa que ama fica bem no interior do órgão. Trata-se de um sistema primitivo e antigo. Acredito que temos três sistemas cerebrais diferentes: o primeiro se trata do impulso sexual; o segundo é o "amor romântico", um estágio intenso de sentimentos obsessivos associados ao parceiro; o terceiro seria a sensação de segurança que você sente quando vive com alguém por muito tempo. Antes de colocar essas pessoas sob monitoramento cerebral, minha questão mais importante era saber quanto tempo do dia e da noite elas pensavam no ser amado. E eles disseram que é todo o tempo. Há uma constelação de características que me fizeram perceber que o 'amor romântico' não é uma emoção, são várias. Quando olhei as partes do cérebro que estão envolvidas, me ocorreu que o "amor romântico" é um motor para encontrar um amor específico. O "amor romântico" acontece para que você concentre sua energia em uma única pessoa por vez. E o compromisso envolve você tolerar essa pessoa pelo menos até o tempo de criar um filho.
Por que o ser humano se apaixona por uma única pessoa de cada vez?
Helen -
O "amor romântico" inicia um laço muito intenso entre um homem e uma mulher. O propósito do amor romântico é a concentração em uma única pessoa. Há milhões de anos, as mulheres precisavam de um parceiro para ajuda-las, pois viviam em regiões perigosas. Tinham que carregar os filhos nos braços, não nas costas como os outros primatas. Então, como iriam se proteger? Precisavam de alguém.
Você diz que os aspectos básicos do "amor romântico" não mudaram de anos para cá. Que aspectos seriam esses?
Helen -
Eu não vejo nenhuma mudança. Podemos ver, por exemplo, os elementos desse amor expressos em poesias antigas, no mundo todo. E esses mesmos elementos continuaram na modernidade. Estamos falando de um sistema que é similar ao do medo. O objeto do seu medo pode mudar, mas o sistema cerebral que desperta essa sensação não. Da mesma maneira, nós nos apaixonamos por diferentes pessoas, mas o sentimento que temos é o mesmo.

QUANTO MAIS DIFÍCIL, MELHOR
Helen afirma que qualquer tipo de barreira intensifica o sentimento do amor romântico e a dopamina é responsável por isso

Quais são os sinais que indicam que alguém está apaixonado?
Helen -
O primeiro é o que eu chamo de 'sentimento especial', quando o parceiro significa um novo centro do mundo. Você, então, concentra toda sua atenção nele. Sente uma energia intensa, pode andar a noite toda e conversar até o amanhecer. Sente-se, também, possessivo sexualmente e, muitas vezes, é ciumento, além de se tornar altamente motivado a conquistar essa pessoa sob qualquer circunstância. Há um pensamento obsessivo. Seu coração bate mais forte quando está perto da pessoa que ama, e você pode ficar com a palma das mãos suadas ou se sentir estranho.
Mas algumas dessas sensações não são sentidas também quando há apenas atração sexual?
Helen - Quando você está sexualmente atraído por alguém, não vai para a cama pensando obsessivamente nessa pessoa. Não tem sentimentos tão profundos como o amor quando quer apenas sexo. Muitas pessoas quando amam e são rejeitadas, se matam. São sentimentos diferentes. Você não fica atrás da pessoa se quer apenas sexo casual. Quando você ama alguém, ama de manhã, à tarde, à noite... A vontade sexual até passa. Você não está disposto a morrer por alguém por causa de sexo casual.

Um dos sinais de que se está apaixonado é o pensamento obsessivo na pessoa. Por que isso acontece?
Helen - O que provamos, até agora, é que a alta atividade de dopamina está associada ao amor romântico. Minha hipótese é a de que o amor romântico está associado a vários fatores químicos, mas o principal seria o alto nível de dopamina e o baixo nível de serotonina. Baixa atividade da serotonina está associada ao pensamento obsessivo. E também sabemos que altos níveis de dopamina diminuem a serotonina. Então, apenas encontrando alta dopamina, significa que há baixo nível de serotonina e isso causa o pensamento obsessivo.

Dopamina e Serotonina no Amor


Um dos sinais de que se está apaixonado é o pensamento obsessivo na pessoa. Por que isso acontece?
Helen - O que provamos, até agora, é que a alta atividade de dopamina está associada ao amor romântico. Minha hipótese é a de que o amor romântico está associado a vários fatores químicos, mas o principal seria o alto nível de dopamina e o baixo nível de serotonina. Baixa atividade da serotonina está associada ao pensamento obsessivo. E também sabemos que altos níveis de dopamina diminuem a serotonina. Então, apenas encontrando alta dopamina, significa que há baixo nível de serotonina e isso causa o pensamento obsessivo.

Dopamina, Drogas e Vícios



Cocaína, Açúcar e Trigo refinados. O que têm estes três pós em comum?

São brancos, apresentam rápida absorção pela corrente sanguínea (porque todos refinados), e interferem na liberação de dopamina no cérebro.

Os dois primeiros fenômenos são mais fáceis de entender, mas dopamina? Do que se trata?

Segundo a wilkipédia a dopamina é um importante neurotransmissor no cérebro, produzido por um grupo de células nervosas, chamadas de Neurônios Pré-Sinápticos, que atuam no cérebro promovendo, entre outros efeitos, a sensação de prazer e a sensação de motivação.

A dopamina é precursora natural da adrenalina e da noradrenalina e por conseguinte tem como função a atividade estimulante do Sistema Nervoso Central (SNC). Em doses naturalmente* baixas a moderadas, o fluxo sanguíneo coronário e o consumo de oxigênio do miocárdio geralmente se incrementam. Ou seja, nosso coração acelera, ocorre um aumento de pressão e oxigenação, para que pensamentos e ações ligadas à defesa e sobrevivência ou alegria, felicidade, entusiasmo sejam percebidas e vivenciadas.

Enquanto produzida e liberada por causas naturais, faz parte da bioquímica humana, não só para momentos de defesa e sobrevivência, mas também de ‘lutar’ por sentido e significância existencial.

Porém, não contente com o natural, a dopamina está por trás da dependência do jogo (inclusive eletrônicos), sexo, álcool e outras drogas. Ilusão, porque a duração da ação da dopamina é de menos de 10 minutos. Portanto, o ‘viciado’, para manter a sensação ‘química’ do prazer, precisa estar ‘consumindo’ a droga continuamente e, em doses cada vez maiores: criando uma sensação permanente de empolgação ou euforia no usuário.

Como isso não é realmente possível, surge a bioquímica do Sugar Blues (título do livro de William Dufty – Editora Ground), uma expressão idiomática inglesa, que significa um estado de depressão ou melancolia revestido de medo, ansiedade e desconforto físico. Múltiplas penúrias físicas e mentais causadas pelo consumo exagerado e freqüente de açúcar e trigo refinados. Trata-se da mescla de distúrbios fisiológicos (hipoglicemia) e neurológicos (dopamínicos).

O grave: as anormalidades causadas pela dopamina estão relacionadas às patologias de desordens psíquicas tal qual a  Esquizofrenia (desbalanceamento com excesso na via dopaminérgica mesolímbica e escassez na via mesocortical), e também estando associada a Mal de Parkinson (escassez na via dopaminérgica nigro-estriatal.

E mais um importante alerta: o problema das drogas começa muito antes da primeira dose, pois estudos apontam que a alimentação e hábitos dos pais pode já estar minando bases fisiológicas e neuronais para possíveis vícios que a criança vai estar mais suscetível para desenvolver.

(*) Alimentos naturais consumidos de forma moderada, atividades físicas, sexo e de lazer praticadas de forma saudável, por exemplo...



por, Conceição Trucom

Dopamina

A Dopamina é produzida pelo cérebro.
Ela controla a relação entre Sinal
e Ruído no cérebro.


Sinal:
O que é previsível, organizado ou
determinado no funcionamento
cerebral.


Ruído:
O que é imprevisível, caótico,
indeterminado no funcionamento
cerebral.

Muita Dopamina → Pouco Ruído
Pouca Dopamina → Muito Ruído

Pensamento Rígido
(Pouco Ruído – Associação de Idéias Previsíveis)

Pensamento Normal
(Mais Ruído – Associação de Idéias Menos Previsíveis)


Pensamento Criativo
(Muito Ruído – Associação de Idéias é Mais Caótica)

Pensamento Desorganizado
(Excesso de Ruído – Associação Caótica de Idéias)


O filme “As Horas” no qual a escritora Virgínia Wolf escreve sem parar exatamente nos momentos de Mania.

DOPAMINA - SEROTONINA

DOPAMINA
É um neurotransmissor (substância química que realiza a comunicação entre os neurônios) principalmente associado aos mecanismos de recompensa do cérebro. Alterações da dopamina estão relacionadas a várias doenças, inclusive o Parkinson. A deficiência pode causar tremor, rigidez e lentidão dos movimentos dos pacientes.

SEROTONINA
Serotonina é uma substância química produzida no cérebro que auxilia a regulação do humor, do sono e da capacidade de atenção.


Cérebro
Dopamina está relacionada a comportamento agressivo

Estudo mostra que pessoas que têm menor nível dessa substância química no cérebro tendem a ser mais agressivas em situações de competição
Ilustração de um cérebro

Pesquisa estuda relação do nível de dopamina com comportamento agressivo (Jesper Klausen/Hemera/Getty Images)

A agressividade descontrolada pode ser causada pela baixa concentração de dopamina no cérebro. A relação entre o comportamento agressivo e essa substância química foi levantada em trabalho apresentado na edição de 2012 da Reunião Anual da Sociedade de Medicina Nuclear, realizada no último sábado em Miami.

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Aachen, na Alemanha, monitorou o cérebro de pessoas enquanto elas jogavam videogame contra um possível trapaceador para relacionar a concentração de dopamina com reações agressivas durante o jogo.
Saiba mais



O funcionamento neurobiológico da agressão não é bem entendido, mas cientistas sabem que existe uma relação entre a serotonina e certos comportamentos agressivos.

Com esse estudo, os pesquisadores queriam descobrir se níveis mais altos de um outro composto químico do cérebro, a dopamina, aumenta a agressividade nas pessoas. Para a surpresa dos cientistas, eles descobriram exatamente o contrário.

"Pessoas com sistemas dopaminérgicos mais funcionais não são mais agressivas em situações competitivas e podem se concentrar ainda mais no jogo. Sujeitos com baixa concentração de dopamina têm maior probabilidade de se distrair do jogo e ter reações intempestivas", diz Ingo Vernaleken, autor principal do estudo e pesquisador da Universidade de Aachen, na Alemanha.

Adversário inexistente — "A agressão e seus mecanismos neurobiológicos em humanos foi pouco estudada no passado. Além disso, a maioria dos estudos anteriores se concentrou na parte mais reativa da agressão, que meramente reflete o comportamento impulsivo e aparenta estar associada ao sistema de serotonina. Essa pesquisa se concentra na associação do sistema dopaminérgico, que reflete a agressão direcionada", diz o estudo.

As pessoas com maior capacidade de síntese de dopamina se aplicaram mais no aspecto de recompensa, ao invés de agir em defesa ou com agressividade contra seus adversários imaginários — já que a dopamina está relacionada a mecanismos de recompensa do cérebro. Enquanto aqueles com baixa capacidade de sintetizar esse neurotransmissor tiveram uma vulnerabilidade de agir de forma agressiva ou defensiva.

"Nós concluímos que um sistema de recompensa em bom funcionamento causa mais resistência contra provocações", diz Vernaleken. "Embora nós não possamos excluir que, em uma situação na qual o sujeito vá se beneficiar diretamente do comportamento agressivo, na falta de alternativas, essa correlação pode ser inversa."

Os pesquisadores explicam que são necessárias pesquisas adicionais para explorar a ligação entre a dopamina e a diversidade de comportamentos agressivos. Eles acreditam que um maior conhecimento sobre estas relações poderia levar a novos tratamentos psicológicos e ao uso de medicamentos para moderar ou impedir um comportamento agressivo.