A Fibromialgia é uma doença crónica ainda que os seus sintomas variem em intensidade e possam mesmo desaparecer ou diminuir temporariamente para reaparecerem mais tarde. Essas variações podem estar relacionadas com mudanças de tempo, ambiente frio, alterações hormonais, stress, depressão, ansiedade ou um esforço maior que o habitual.
A gravidade dos sintomas torna esta entidade clínica não só debilitante como também, frequentemente, incapacitante, embora o doente aparente muitas vezes estar bem. Por falta de divulgação, muitos médicos não reconhecem ainda esta doença, o que implica que muitos doentes não estejam sequer diagnosticados ou estejam mal diagnosticados e sofram, em silêncio, não só os sintomas como também a incompreensão e a discriminação decorrentes da doença.
Os sintomas são variáveis de pessoa para pessoa e, na mesma pessoa, variam ao longo do tempo, o que dificulta o tratamento e a própria adaptação do doente a um novo estilo de vida que lhe permita lidar com a doença. Os doentes de Fibromialgia apresentam queixas de natureza músculo-esquelética, cognitiva, emocional e imunoneuroendócrina.
Entre os principais sintomas assinalam-se a fadiga crónica, dores musculares e articulares, alterações de sono e sono não reparador, alterações psicológicas, às vezes depressão e/ou ansiedade, alergias, perturbações gastrointestinais, tonturas, dores de cabeça e/ou enxaquecas, formigueiro nas mãos e perturbações cognitivas como lapsos de memória e dificuldade de concentração.
Até à data não há análises ou testes que comprovem a existência desta doença. Individualmente, os sintomas são comuns a outras situações clínicas, mas a conjugação deles, por um período de tempo prolongado, numa pessoa que, anteriormente, não padecia deles e com uma tal gravidade que provoca alteração radical na rotina da pessoa, permite que se faça o diagnóstico.
As causas são desconhecidas, mas parecem relacionadas com a desregulação de determinadas substâncias do sistema nervoso central. O stress, a patologia imunológica e endocrinológica, um trauma físico como uma cirurgia, um acidente de viação, etc., ou um trauma psicológico como uma morte ou um divórcio, parecem contribuir para o desenvolvimento ou manutenção desta situação clínica.
• Dores generalizadas
• Problemas circulatórios
• Fadiga
• Sono não reparador
• Insónia
• Intolerância ao frio
• Rigidez matinal
• Dores de cabeça
• Cólon irritável
• Problemas emocionais
• Infecções do tracto urinário
• Dormência e formigueiro nas extremidades
• Perturbações da atenção, concentração e memória
Em resumo, os critérios de diagnóstico são:
Duração superior a três meses de:
• dor difusa pelo corpo;
• dor à palpação de 11 de 18 pontos dolorosos pré-estabelecidos.
E, pelo menos, mais dois dos quatro sintomas seguintes:
• fadiga;
• alterações do sono;
• perturbações emocionais;
• dores de cabeça.
Até à data não existe cura, mas há medicação que pode aliviar alguns sintomas, como analgésicos, relaxantes musculares, antidepressivos, em alguns casos anti--inflamatórios. Há também uma série de medidas que podem melhorar substancialmente a vida de quem padece desta síndrome.
Para melhorar o estado físico e psíquico, os doentes devem praticar exercício físico, de preferência com um programa adaptado à sua condição física, seja em ginásio ou em piscina, podem receber massagens relaxantes; fazer aplicações de calor; fazer fisioterapia e/ou acupunctura; recorrer à prática de técnicas de relaxação, meditação, yoga, shiatsu, para além da medicação acima referida.
A higiene do sono e uma alimentação equilibrada devem também fazer parte dos hábitos diários. No geral, estas pessoas devem reduzir a sua exposição a situações stressantes, equilibrar a alternância actividade/repouso e, apesar de ser difícil, adoptar um estilo de vida que melhor se adapte às variações de energia e aos sintomas. É fundamental que o doente se sinta apoiado no seu ambiente familiar, social e profissional e que encontre médicos que estejam disponíveis para o apoiar.
• Esta patologia atinge homens, mulheres e crianças de todas as idades, etnias e grupos sócio-económicos.
• Estima-se que sofram de Fibromialgia entre 2 a 8% da população adulta, dependendo dos países.
• Não havendo dados estatísticos em Portugal, por comparação aos dados existentes em Espanha, podemos estimar que existam em Portugal entre 300 e 500 mil doentes.
• Da população atingida, entre 80 a 90% serão mulheres entre os 20 e os 50 anos.
Estando a Fibromialgia classificada como doença reumática, deve ser um médico reumatologista a confirmar o diagnóstico.
O recurso ao especialista poderá ser apenas uma ou duas vezes por ano, excluindo algumas situações excepcionais. Não havendo ainda tratamento específico, após o diagnóstico, o doente deverá ser acompanhado pelo seu médico de família, uma vez que os médicos de Medicina Geral e Familiar estão cada vez mais informados e sensibilizados para acompanhar as pessoas com Fibromialgia.
• Uma pessoa que tenha por mais de 3 meses dores generalizadas, cansaço, perturbações de sono, rigidez matinal, dores de cabeça, em que os seus exames complementares de diagnóstico são normais e nada parece justificar os seus sintomas, deve consultar um reumatologista.
• A aproximação à Fibromialgia deve preferencialmente resultar de uma abordagem transdisciplinar e biopsicossocial do doente com vista a uma melhor qualidade de vida.
• A par do tratamento farmacológico, o doente deve procurar fazer exercício físico e/ ou terapias complementares.
• Evidenciamos a necessidade de procurar um estilo de vida mais saudável para uma melhor convivência com a doença, devendo adoptar uma atitude optimista e pró-activa.
• É necessário permanentemente tentar encontrar um equilíbrio, face à instabilidade que marca o dia a dia das pessoas com Fibromialgia.
• É importante estar atento à concomitância da Fibromialgia com outras doenças e saber distinguir os sintomas.
• Uma vez que a doença pode alterar o ambiente familiar, social e profissional, é importante que haja uma comunicação objectiva e assertiva junto das pessoas que mais directamente lidam com o doente, para que possa haver maior compreensão e se encontrem formas de cooperação.
• Aprender a controlar o que se pode controlar: alimentação, exercício físico, etc.
• Aprender a viver com o que não se pode controlar: alterações climatéricas, poluição sonora e ambiental, etc.
Caso tenha Fibromialgia, tome conta da doença, não deixe que ela tome conta de si
A Fibromialgia foi classificada pela Organização Mundial de Saúde em 1990 com o código M79.0 e reconhecida, em 1992, como uma doença reumática.
(Source)
A fibromialgia é um dos males para os quais muitas das vezes se afirma não existir tratamento. Afirmações deste tipo são completamente falsas e devem-se ao desconhecimento de técnicas e terapias que resolvem a fibromialgia e a fadiga crónica.
Hoje (e já há muitos anos) sabe-se muito acerca da fibromialgia e fadiga crónica e do que é necessário fazer para tratar estas e muitas outras condições.
A fibromialgia e a fadiga crónica já têm tratamento há muitos anos.
A fibromialgia é um síndrome complexo que se caracteriza principalmente pela existência de dores generalizadas em todo o corpo, cansaço extremo, perturbações no sono e alterações emocionais.
Existem também muitos e vários outros sintomas que os doentes com fibromialgia apresentam e que variam de pessoa para pessoa tais como: falta e/ou dificuldade de concentração; perturbações de memória; problemas de sono e/ou sono não reparador; dores de cabeça; visão nublada ou vista cansada; tonturas; letargia; irritabilidade; nervosismo; depressão; ansiedade; entorpecimento dos músculos, tendões e ligamentos; rigidez matinal; dores contínuas que mudam de intensidade e ou de sitio; sensação que os músculos se movem sozinhos; dificuldade em engolir; dor na articulação temporo-mandibular; dor no peito; uma sensação geral e muito grande de fraqueza e cansaço muscular e por vezes a sensação de que impulsos eléctricos estão a atravessar o corpo; erupções cutâneas; e por vezes inchaços nas palmas das mãos e solas dos pés; problemas intestinais; síndrome do cólon irritável que inclui gases; dores; obstipação e/ou diarreia; aumento das dores menstruais e uterinas; zumbidos nos ouvidos; sensibilidade ao frio; etc.; etc..
Estes sintomas no entanto não são mais do que desarranjos de funcionamento do sistema nervoso que é uma das características deste síndrome.
A fibromialgia não é uma doença psicossomática nem do foro psiquiátrico; não provoca comprometimento das articulações nem deformações de qualquer género para além de não ser um problema transmissível. No entanto a fibromialgia consegue ser demasiado debilitante quer a nível físico quer psicológico incapacitando muitas vezes a pessoa quer para a sua vida profissional, social ou familiar, podendo mesmo incapacitá-la para as rotinas mais simples do seu dia a dia.
Apesar disso, a aparência da pessoa com fibromialgia é completamente normal, razão pela qual este problema foi bastante ignorado durante anos pela maioria dos profissionais de saúde que frequentemente atribuíam tal problema apenas à cabeça da pessoa.
Isso também porque todos os exames e análises não mostravam (nem mostram) qualquer alteração existente nas pessoas que sofrem de fibromialgia em relação às pessoas ditas normais.
Como se isto não bastasse a pessoa que sofre de fibromialgia ainda tinha de lidar com a família que não entendia as razões de tais queixas e que em vez de promover a ajuda ainda lhe retiravam o apoio de que ela tanto precisava.
Felizmente que hoje com a divulgação da fibromialgia e de todo o problema, começa a surgir uma grande compreensão quer da parte dos profissionais de saúde quer da parte dos familiares encontrando-se hoje em dia a pessoa muito mais apoiada e acompanhada por todos aqueles que de alguma forma a tentam ajudar.
A fadiga crónica é um sintoma que muitas vezes acompanha a fibromialgia agravando e debilitando o estado da pessoa devido ao grande cansaço que produz. O síndrome de fadiga crónica é igualmente um síndrome complexo, crónico e debilitante partilhando os sintomas acima referidos sendo que alguns médicos acreditam tratar-se da mesma condição que varia apenas de intensidade de pessoa para pessoa enquanto outros o atribuem a causas diferentes considerando-o por isso outra “doença” diferente. O que é importante reter para diferenciar estes síndromes é que os doentes com fibromialgia se queixam sobretudo com dores (seguindo-se o cansaço e depois outros sintomas), enquanto os doentes diagnosticados com o síndrome de fadiga crónica apresentam como principal queixa o cansaço extremo podendo ou não terem dores ou terem menos dores do que os fibromiálgicos.
Quer se trate de duas doenças diferentes ou de variantes da mesma condição, o que é certo é que ambas partilham mais do que os mesmos sintomas pois ambas podem ser igualmente debilitantes e devastadoras a todos os níveis.
E quer uma quer a outra podem ser tratadas.
Para obter um diagnóstico de tal problema deve consultar o seu médico para que ele o faça ou o possa encaminhar para quem o saiba fazer.
Três condições base para diagnosticar a fibromialgia são:
Existir dores crónicas generalizadas por todo o corpo com uma duração superior a três meses e
Ter onze dos dezoito pontos dolorosos e
Ter os outros exames normais de forma a poder excluir outras patologias.
Estes são os três pontos essenciais que têm de existir para o seu médico lhe poder diagnosticar a fibromialgia uma vez que não existe qualquer teste laboratorial que actualmente a detecte.
Nota: Existem no entanto muitas pessoas com sintomas de dores difusas e imprecisas, alterações emocionais e de sono e alguns dos sintomas acima descritos mas porque não têm dores em todo o corpo mas apenas numa parte, “não encaixam” neste diagnóstico, apesar de sofrerem do mesmo problema.
Actualmente existem várias teorias acerca do que causa a dor e os estudos feitos, têm revelado um nível elevado da substância P (que é um transmissor da dor) no líquido espinal das pessoas que sofrem de tal problema assim como baixos níveis de serotonina que é uma substância que regula a dor.
Quanto a tratamentos, a crença e a afirmação que frequentemente existe é a de que não existe tratamento a nível médico nem a nível de medicinas complementares.
Isto no entanto são crenças e afirmações devido a desconhecimento e é bem diferente de dizer que não existem soluções.
A fibromialgia e a fadiga crónica têm tratamento há muitos anos.
No entanto as opções correntes costumam ser:
A nível médico: analgésicos para alivio das dores, anti-depressivos para ajudar nas alterações emocionais e outros quer para relaxar os músculos quer para melhorar o sono.
Suplementos naturais: complexos vitamínicos para reforçar todo o organismo e combater os sintomas; suplementos naturais e ou homeopáticos para ajudar no sono, na depressão, nas dores, na falta de energia; a ingestão de cálcio e magnésio pois muitas vezes esses níveis estão baixos etc.
Terapias e ou medicinas complementares que ajudam temos: ginástica, hidroterapia, fisioterapia, massagem, homeopatia, acupunctura, yoga, tai-chi e todas aquelas que reduzam a actividade do sistema nervoso simpático.
No entanto e uma vez que as causas não são resolvidas, apenas se conseguem resultados parciais e/ou temporários o que leva à crença de que nada pode ser feito. Esta é uma crença demasiado disseminada que leva as pessoas a desistirem de procurar soluções.
Como se viu acima, muitos dos sintomas advêm de alterações e disfunções do funcionamento do sistema nervoso e do sistema muscular ou seja são problemas neuro musculares uma vez que afectam o sistema nervoso e o sistema muscular.
Desta maneira a solução passa por normalizar o sistema nervoso e algumas das melhores terapias que conheço são a Terapia Sacro Craniana ou Crânio Sacral (Craniosacral Therapy) e a Libertação Miofascial pois elas corrigem e melhoram o funcionamento do sistema sacro craniano o qual é o responsável pelo ambiente fisiológico no qual o sistema nervoso vive e funciona.
A Terapia Sacro Craniana através de um toque suave, avalia, detecta e corrige disfunções no corpo e no sistema sacro craniano (ossos da cabeça, sacro e meninges bem como o liquido céfalo raquidiano que circula no seu interior). Dessa forma melhora-se também a renovação do liquido céfalo raquidiano (e dessa forma os níveis de serotonina e substância P aí existentes), conseguindo coisas como:
Estimulação do sistema imunitário e daí os seus resultados em muitas doenças;
Equilíbrio do sistema hormonal que tem implicações a nível de todo o corpo;
Melhoria da irrigação e drenagem do sistema nervoso com todos os seus benefícios;
Acalmar o sistema nervoso simpático ajudando a reduzir e eliminar os efeitos negativos do stress;
Melhorar desordens do sistema nervoso;
Melhorar o défice de atenção;
Ajudar na ansiedade e na depressão endógena;
Melhorar problemas da ATM;
Melhorar desordens do tecido conectivo e inúmeras outras situações.
No entanto mesmo a Terapia Sacro Craniana é limitada e não dá as respostas todas.
Os problemas neuromusculares, as dores e as alterações do corpo e dos órgãos precisam de ser corrigidas.
Assim a melhor terapia para ajudar bastante a fibromialgia é a Libertação Mio Fascial (ou Miofascial).
Esta é uma terapia que trabalha a fáscia de todo o corpo incluindo também todo o sistema sacro craniano.
A fáscia é um tecido forte que se espalha por todo o corpo numa teia tridimensional desde a cabeça aos pés sem interrupção, envolvendo todo e qualquer tecido do corpo desde a célula, grupo de músculos, ossos, órgãos, etc.
Mais concrectamente a fáscia é conhecida como tecido conectivo o qual é composto por colagénio (que actua como cola) e elastina (que actua como elástico) criando dessa maneira a conexão entre toda e qualquer estrutura do corpo humano.
A Libertação Miofascial para além de usar toda a Terapia Sacro Craniana, faz uso de muitas outras técnicas para trabalhar e desmemorizar os tecidos e dessa forma devolver-lhes a flexibilidade e elasticidade perdidas.
Algumas das suas indicações são:
Fibromialgia e Fadiga Crónica
Dores crónicas
Tendinites
Lordoses, escolioses
Dores de costas, lombalgias, etc
Dores e problemas cervicais
Problemas musculares e articulares
Problemas pediátricos, etc
E todas as indicações da Terapia Sacro Craniana
E muitas outras condições.
A importância da Libertação Mio Fascial torna-se bem patente quando compreendemos que a fáscia envolve e penetra em cada músculo, osso, órgão, indo até ao nível celular e que ela pode criar uma força ou pressão de cerca de 140 kgs por centímetro quadrado quando tensa, o que pode provocar fortes dores e limitações de movimentos ou mesmo mau funcionamento de órgãos, nervos, vasos, etc. Desta forma não é de admirar que as pessoas tenham dores, perda de sensibilidade, limitação de movimentos, etc. quando tudo parece estar bem.
É comum os pacientes que estão sobrecarregados com crónicas ou fortes compressões miofasciais terem grande agitação mental, irritação, desgaste, cansaço, incómodos, insónias e outros pensamentos e emoções desagradáveis. Também é comum ouvi-los dizer quão profundamente aliviados eles ficam dos seus pensamentos e emoções depois da terapia lhes ter aliviado as compressões e os pontos dolorosos associados.
Infelizmente existe muita informação falsa acerca das dores miofasciais, dos síndromas miofasciais, dos trigger points (pontos gatilho) e da Terapia MioFascial. A afirmação mais infeliz e completamente falsa que existe por aí, é que não existe qualquer tratamento eficaz para os síndromas e dores miofasciais e que dessa forma a pessoa tem de aprender a viver com a dor.
Afirmações deste tipo são completamente falsas e devem-se apenas à falta de informação das pessoas que as fazem.
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Fibromialgia
e
Fadiga Crónica
A fibromialgia é um dos males para os quais muitas das vezes se afirma não existir tratamento. Afirmações deste tipo são completamente falsas e devem-se ao desconhecimento de técnicas e terapias que resolvem a fibromialgia e a fadiga crónica.
Hoje (e já há muitos anos) sabe-se muito acerca da fibromialgia e fadiga crónica e do que é necessário fazer para tratar estas e muitas outras condições.
A fibromialgia e a fadiga crónica já têm tratamento há muitos anos.
A fibromialgia é um síndrome complexo que se caracteriza principalmente pela existência de dores generalizadas em todo o corpo, cansaço extremo, perturbações no sono e alterações emocionais.
Existem também muitos e vários outros sintomas que os doentes com fibromialgia apresentam e que variam de pessoa para pessoa tais como: falta e/ou dificuldade de concentração; perturbações de memória; problemas de sono e/ou sono não reparador; dores de cabeça; visão nublada ou vista cansada; tonturas; letargia; irritabilidade; nervosismo; depressão; ansiedade; entorpecimento dos músculos, tendões e ligamentos; rigidez matinal; dores contínuas que mudam de intensidade e ou de sitio; sensação que os músculos se movem sozinhos; dificuldade em engolir; dor na articulação temporo-mandibular; dor no peito; uma sensação geral e muito grande de fraqueza e cansaço muscular e por vezes a sensação de que impulsos eléctricos estão a atravessar o corpo; erupções cutâneas; e por vezes inchaços nas palmas das mãos e solas dos pés; problemas intestinais; síndrome do cólon irritável que inclui gases; dores; obstipação e/ou diarreia; aumento das dores menstruais e uterinas; zumbidos nos ouvidos; sensibilidade ao frio; etc.; etc..
Estes sintomas no entanto não são mais do que desarranjos de funcionamento do sistema nervoso que é uma das características deste síndrome.
A fibromialgia não é uma doença psicossomática nem do foro psiquiátrico; não provoca comprometimento das articulações nem deformações de qualquer género para além de não ser um problema transmissível. No entanto a fibromialgia consegue ser demasiado debilitante quer a nível físico quer psicológico incapacitando muitas vezes a pessoa quer para a sua vida profissional, social ou familiar, podendo mesmo incapacitá-la para as rotinas mais simples do seu dia a dia.
Apesar disso, a aparência da pessoa com fibromialgia é completamente normal, razão pela qual este problema foi bastante ignorado durante anos pela maioria dos profissionais de saúde que frequentemente atribuíam tal problema apenas à cabeça da pessoa.
Isso também porque todos os exames e análises não mostravam (nem mostram) qualquer alteração existente nas pessoas que sofrem de fibromialgia em relação às pessoas ditas normais.
Como se isto não bastasse a pessoa que sofre de fibromialgia ainda tinha de lidar com a família que não entendia as razões de tais queixas e que em vez de promover a ajuda ainda lhe retiravam o apoio de que ela tanto precisava.
Felizmente que hoje com a divulgação da fibromialgia e de todo o problema, começa a surgir uma grande compreensão quer da parte dos profissionais de saúde quer da parte dos familiares encontrando-se hoje em dia a pessoa muito mais apoiada e acompanhada por todos aqueles que de alguma forma a tentam ajudar.
A fadiga crónica é um sintoma que muitas vezes acompanha a fibromialgia agravando e debilitando o estado da pessoa devido ao grande cansaço que produz. O síndrome de fadiga crónica é igualmente um síndrome complexo, crónico e debilitante partilhando os sintomas acima referidos sendo que alguns médicos acreditam tratar-se da mesma condição que varia apenas de intensidade de pessoa para pessoa enquanto outros o atribuem a causas diferentes considerando-o por isso outra “doença” diferente. O que é importante reter para diferenciar estes síndromes é que os doentes com fibromialgia se queixam sobretudo com dores (seguindo-se o cansaço e depois outros sintomas), enquanto os doentes diagnosticados com o síndrome de fadiga crónica apresentam como principal queixa o cansaço extremo podendo ou não terem dores ou terem menos dores do que os fibromiálgicos.
Quer se trate de duas doenças diferentes ou de variantes da mesma condição, o que é certo é que ambas partilham mais do que os mesmos sintomas pois ambas podem ser igualmente debilitantes e devastadoras a todos os níveis.
E quer uma quer a outra podem ser tratadas.
Diagnóstico e Soluções
Para obter um diagnóstico de tal problema deve consultar o seu médico para que ele o faça ou o possa encaminhar para quem o saiba fazer.
Três condições base para diagnosticar a fibromialgia são:
Existir dores crónicas generalizadas por todo o corpo com uma duração superior a três meses e
Ter onze dos dezoito pontos dolorosos e
Ter os outros exames normais de forma a poder excluir outras patologias.
Estes são os três pontos essenciais que têm de existir para o seu médico lhe poder diagnosticar a fibromialgia uma vez que não existe qualquer teste laboratorial que actualmente a detecte.
Nota: Existem no entanto muitas pessoas com sintomas de dores difusas e imprecisas, alterações emocionais e de sono e alguns dos sintomas acima descritos mas porque não têm dores em todo o corpo mas apenas numa parte, “não encaixam” neste diagnóstico, apesar de sofrerem do mesmo problema.
Actualmente existem várias teorias acerca do que causa a dor e os estudos feitos, têm revelado um nível elevado da substância P (que é um transmissor da dor) no líquido espinal das pessoas que sofrem de tal problema assim como baixos níveis de serotonina que é uma substância que regula a dor.
Tratamentos.
Quanto a tratamentos, a crença e a afirmação que frequentemente existe é a de que não existe tratamento a nível médico nem a nível de medicinas complementares.
Isto no entanto são crenças e afirmações devido a desconhecimento e é bem diferente de dizer que não existem soluções.
A fibromialgia e a fadiga crónica têm tratamento há muitos anos.
No entanto as opções correntes costumam ser:
A nível médico: analgésicos para alivio das dores, anti-depressivos para ajudar nas alterações emocionais e outros quer para relaxar os músculos quer para melhorar o sono.
Suplementos naturais: complexos vitamínicos para reforçar todo o organismo e combater os sintomas; suplementos naturais e ou homeopáticos para ajudar no sono, na depressão, nas dores, na falta de energia; a ingestão de cálcio e magnésio pois muitas vezes esses níveis estão baixos etc.
Terapias e ou medicinas complementares que ajudam temos: ginástica, hidroterapia, fisioterapia, massagem, homeopatia, acupunctura, yoga, tai-chi e todas aquelas que reduzam a actividade do sistema nervoso simpático.
No entanto e uma vez que as causas não são resolvidas, apenas se conseguem resultados parciais e/ou temporários o que leva à crença de que nada pode ser feito. Esta é uma crença demasiado disseminada que leva as pessoas a desistirem de procurar soluções.
Como se viu acima, muitos dos sintomas advêm de alterações e disfunções do funcionamento do sistema nervoso e do sistema muscular ou seja são problemas neuro musculares uma vez que afectam o sistema nervoso e o sistema muscular.
Desta maneira a solução passa por normalizar o sistema nervoso e algumas das melhores terapias que conheço são a Terapia Sacro Craniana ou Crânio Sacral (Craniosacral Therapy) e a Libertação Miofascial pois elas corrigem e melhoram o funcionamento do sistema sacro craniano o qual é o responsável pelo ambiente fisiológico no qual o sistema nervoso vive e funciona.
A Terapia Sacro Craniana através de um toque suave, avalia, detecta e corrige disfunções no corpo e no sistema sacro craniano (ossos da cabeça, sacro e meninges bem como o liquido céfalo raquidiano que circula no seu interior). Dessa forma melhora-se também a renovação do liquido céfalo raquidiano (e dessa forma os níveis de serotonina e substância P aí existentes), conseguindo coisas como:
Estimulação do sistema imunitário e daí os seus resultados em muitas doenças;
Equilíbrio do sistema hormonal que tem implicações a nível de todo o corpo;
Melhoria da irrigação e drenagem do sistema nervoso com todos os seus benefícios;
Acalmar o sistema nervoso simpático ajudando a reduzir e eliminar os efeitos negativos do stress;
Melhorar desordens do sistema nervoso;
Melhorar o défice de atenção;
Ajudar na ansiedade e na depressão endógena;
Melhorar problemas da ATM;
Melhorar desordens do tecido conectivo e inúmeras outras situações.
No entanto mesmo a Terapia Sacro Craniana é limitada e não dá as respostas todas.
Os problemas neuromusculares, as dores e as alterações do corpo e dos órgãos precisam de ser corrigidas.
Assim a melhor terapia para ajudar bastante a fibromialgia é a Libertação Mio Fascial (ou Miofascial).
Esta é uma terapia que trabalha a fáscia de todo o corpo incluindo também todo o sistema sacro craniano.
A fáscia é um tecido forte que se espalha por todo o corpo numa teia tridimensional desde a cabeça aos pés sem interrupção, envolvendo todo e qualquer tecido do corpo desde a célula, grupo de músculos, ossos, órgãos, etc.
Mais concrectamente a fáscia é conhecida como tecido conectivo o qual é composto por colagénio (que actua como cola) e elastina (que actua como elástico) criando dessa maneira a conexão entre toda e qualquer estrutura do corpo humano.
A Libertação Miofascial para além de usar toda a Terapia Sacro Craniana, faz uso de muitas outras técnicas para trabalhar e desmemorizar os tecidos e dessa forma devolver-lhes a flexibilidade e elasticidade perdidas.
Algumas das suas indicações são:
Fibromialgia e Fadiga Crónica
Dores crónicas
Tendinites
Lordoses, escolioses
Dores de costas, lombalgias, etc
Dores e problemas cervicais
Problemas musculares e articulares
Problemas pediátricos, etc
E todas as indicações da Terapia Sacro Craniana
E muitas outras condições.
A importância da Libertação Mio Fascial torna-se bem patente quando compreendemos que a fáscia envolve e penetra em cada músculo, osso, órgão, indo até ao nível celular e que ela pode criar uma força ou pressão de cerca de 140 kgs por centímetro quadrado quando tensa, o que pode provocar fortes dores e limitações de movimentos ou mesmo mau funcionamento de órgãos, nervos, vasos, etc. Desta forma não é de admirar que as pessoas tenham dores, perda de sensibilidade, limitação de movimentos, etc. quando tudo parece estar bem.
É comum os pacientes que estão sobrecarregados com crónicas ou fortes compressões miofasciais terem grande agitação mental, irritação, desgaste, cansaço, incómodos, insónias e outros pensamentos e emoções desagradáveis. Também é comum ouvi-los dizer quão profundamente aliviados eles ficam dos seus pensamentos e emoções depois da terapia lhes ter aliviado as compressões e os pontos dolorosos associados.
Infelizmente existe muita informação falsa acerca das dores miofasciais, dos síndromas miofasciais, dos trigger points (pontos gatilho) e da Terapia MioFascial. A afirmação mais infeliz e completamente falsa que existe por aí, é que não existe qualquer tratamento eficaz para os síndromas e dores miofasciais e que dessa forma a pessoa tem de aprender a viver com a dor.
Afirmações deste tipo são completamente falsas e devem-se apenas à falta de informação das pessoas que as fazem.
(Source)
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Nota: O magnésio é o mineral mais importante na fibromialgia porque a sua deficiência pode causar alterações físicas e emocionais. Parece que alterações do sono conduzem a uma hipomagnesiémia
Dor
Na Fibromialgia a dor é crónica e difusa por todo o corpo e é muitas vezes descrita como “queimadura”, “ardor” ou “picada”. A intensidade da dor varia de acordo com as horas do dia, a intensidade dos esforços produzidos, a condição climatérica, a qualidade do sono na noite anterior, aspectos emocionais ou stress.
Uma das características essenciais da Fibromialgia é também a existência de áreas sensíveis à pressão chamadas pontos dolorosos. Estes pontos dolorosos localizam-se em áreas bem identificadas sobre músculos, tendões e tecido adiposo e distribuem-se generalizada e simetricamente.
Fadiga
A fadiga na Fibromialgia é um sintoma que afecta mais de 90% dos doentes. Referida com maior intensidade de manhã e frequentemente agravada ao meio da tarde, a fadiga na Fibromialgia não passa com o repouso como acontece noutras situações, ela é persistente e muitas vezes referida como uma espécie de cansaço mental com grande dificuldade de concentração. A falta de energia, leva a que no dia a dia a execução de tarefas consideradas simples levem a pessoa à exaustão.
Distúrbios do sono
Mesmo dormindo o número de horas necessárias, os doentes com Fibromialgia referem acordar mais cansados do que quando se deitaram. Tal facto pode ser explicado por estes doentes não atingirem o estádio mais profundo do sono, o mesmo é superficial, verificando-se constantes acordares durante a noite. Desconhece-se a razão pela qual estes doentes têm esta perturbação, sabendo-se no entanto que o seu padrão de sono não é exclusivo da FM e é diferente do encontrado em doentes com depressão. Os distúrbios podem ser classificados como alterações quantitativas (insónias, constantes acordares durante a noite ou sono de curta duração), ou alterações qualitativas (não se acorda descansado, o sono não é reparador mesmo dormindo muitas horas).
Rigidez
Para além da dor, a rigidez pode representar um problema para os doentes com FM. Ela é principalmente referida ao acordar ou após longos períodos de permanência na mesma posição, quer sentado quer em pé.
Perturbações cognitivas
Os défices cognitivos são normais na FM. Doentes relatam uma variedade de sintomas que podem variar de dia para dia. Estão incluidos nos sintomas, a dificuldade de concentração, falta de memória, confusão mental, etc..
Perturbações gastrointestinais
Entre 40 e 70% dos doentes com Fibromialgia referem problemas gastrointestinais dos quais se destacam a obstipação, diarreia, dores abdominais, gases e náuseas.
Dores de cabeça
São referidas por mais de 50% dos doentes, dores de cabeça recorrentes assim como enxaquecas, que podem limitar a actividade diária do doente.
Hipersensibilidade química
Na multiplicidade dos sintomas, a intolerância e hipersensibilidade a determinados cheiros, ruídos, luzes intensas, medicamentos, alimentos e produtos de limpeza e higiene são também frequentemente referenciados.
Outros sintomas comuns
Dormência e formigueiros nas extremidades, intolerância ao frio, sensação de secura na boca e olhos, alergias, depressão, ansiedade, alterações de humor, dor torácica não cardíaca, tonturas, zumbidos nos ouvidos, visão turva ou desfocada, edema subjectivo e disfunção temporo-mandibular entre outros.
Estes sintomas são muitas vezes agravados por factores externos como o stress, frio, humidade, ruído mudanças climatéricas e excesso de esforço e factores internos como a ansiedade, depressão e variações hormonais.
Dor
Na Fibromialgia a dor é crónica e difusa por todo o corpo e é muitas vezes descrita como “queimadura”, “ardor” ou “picada”. A intensidade da dor varia de acordo com as horas do dia, a intensidade dos esforços produzidos, a condição climatérica, a qualidade do sono na noite anterior, aspectos emocionais ou stress.
Uma das características essenciais da Fibromialgia é também a existência de áreas sensíveis à pressão chamadas pontos dolorosos. Estes pontos dolorosos localizam-se em áreas bem identificadas sobre músculos, tendões e tecido adiposo e distribuem-se generalizada e simetricamente.
Fadiga
A fadiga na Fibromialgia é um sintoma que afecta mais de 90% dos doentes. Referida com maior intensidade de manhã e frequentemente agravada ao meio da tarde, a fadiga na Fibromialgia não passa com o repouso como acontece noutras situações, ela é persistente e muitas vezes referida como uma espécie de cansaço mental com grande dificuldade de concentração. A falta de energia, leva a que no dia a dia a execução de tarefas consideradas simples levem a pessoa à exaustão.
Distúrbios do sono
Mesmo dormindo o número de horas necessárias, os doentes com Fibromialgia referem acordar mais cansados do que quando se deitaram. Tal facto pode ser explicado por estes doentes não atingirem o estádio mais profundo do sono, o mesmo é superficial, verificando-se constantes acordares durante a noite. Desconhece-se a razão pela qual estes doentes têm esta perturbação, sabendo-se no entanto que o seu padrão de sono não é exclusivo da FM e é diferente do encontrado em doentes com depressão. Os distúrbios podem ser classificados como alterações quantitativas (insónias, constantes acordares durante a noite ou sono de curta duração), ou alterações qualitativas (não se acorda descansado, o sono não é reparador mesmo dormindo muitas horas).
Rigidez
Para além da dor, a rigidez pode representar um problema para os doentes com FM. Ela é principalmente referida ao acordar ou após longos períodos de permanência na mesma posição, quer sentado quer em pé.
Perturbações cognitivas
Os défices cognitivos são normais na FM. Doentes relatam uma variedade de sintomas que podem variar de dia para dia. Estão incluidos nos sintomas, a dificuldade de concentração, falta de memória, confusão mental, etc..
Perturbações gastrointestinais
Entre 40 e 70% dos doentes com Fibromialgia referem problemas gastrointestinais dos quais se destacam a obstipação, diarreia, dores abdominais, gases e náuseas.
Dores de cabeça
São referidas por mais de 50% dos doentes, dores de cabeça recorrentes assim como enxaquecas, que podem limitar a actividade diária do doente.
Hipersensibilidade química
Na multiplicidade dos sintomas, a intolerância e hipersensibilidade a determinados cheiros, ruídos, luzes intensas, medicamentos, alimentos e produtos de limpeza e higiene são também frequentemente referenciados.
Outros sintomas comuns
Dormência e formigueiros nas extremidades, intolerância ao frio, sensação de secura na boca e olhos, alergias, depressão, ansiedade, alterações de humor, dor torácica não cardíaca, tonturas, zumbidos nos ouvidos, visão turva ou desfocada, edema subjectivo e disfunção temporo-mandibular entre outros.
Estes sintomas são muitas vezes agravados por factores externos como o stress, frio, humidade, ruído mudanças climatéricas e excesso de esforço e factores internos como a ansiedade, depressão e variações hormonais.
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