Preste Atenção:





'' Este Blog não responde a perguntas sobre saúde na caixa dos comentários - não sou Médica -. É apenas um divulgador de informação. As fontes dos textos, tais como os autores que os escreveram, estão inseridos em cada postagem - source -. Muitos assuntos serão repetidos vezes sem conta em estilos diferentes. Tudo isto tem como propósito um estudo mais aprofundado e uma tomada de consciência mais alargada. Para encontrar o assunto de seu interesse, busque em etiquetas.''


sexta-feira

Surdez neurossensorial

Surdez neurossensorial é um tipo de surdez que é irreversível (ao contrário da condutiva que é tratável e curável), apenas o uso de aparelhos auditivos possibilita a audição clara do som. Esta surdez origina-se no ouvido interno ou no nervo auditivo. O(a) portador(a) de surdez neurossensorial tem como inconveniente a distorção do som, para além do baixo som. Até posso dizer que deixa de ouvir certas palavras, já que o som fica em branco.

Pode aparecer em qualquer idade e é irreversível. Muitas vezes, um parto difícil pode causar tal devido ao facto da criança não receber oxigénio suficiente; existem muitas outras causas, tais como a questão genética, alguns medicamentos ou doenças infecciosas. Esta surdez pode surgir de repente e estabilizar-se, ou então desenvolver-se até chegar ao grau de severa. Nem todos os portadores deste tipo podem ficar totalmente surdos. Há quem tenha tido um surto iniciático e nunca mais voltou a tê-lo durante toda a restante vida, mantendo então o mesmo grau de surdez. Este tipo de surdez é um pouco ingrata, por assim dizer, nunca se pode ter a certeza até onde ela poderá evoluir.

Muitos portadores sofrem do síndroma de zumbido, ou ruído no ouvido interno. Ele apenas surge. É incomodativo. Um exemplo descritivo é a pessoa deitar-se e estar tudo em silêncio, ouvindo o som de um carro a passar dentro de um túnel ou um avião a levantar voo; também se poderá ouvir o mar (quando este não existe numa área de 100 quilómetros). Fica difícil em sabê-lo, tais sons ocorrem dentro do cérebro, podendo parecer que eles provêm de fora, o que não é verdade. Para a pessoa que os ouve eles são uma realidade, mas tal realidade passa-se no interior do ouvido. Estes tinidos podem desaparecer de repente sem que seja feita alguma terapia medicinal, como podem surgir de tempos a tempos. É variável.

Quando existe recobro, mesmo que a surdez seja moderada para severa, pode existir uma intolerância aos sons. Eles podem surgir de vários lados. Até se pode ter intolerância à voz de uma outra pessoa, apenas porque o timbre tem particularidades que o ouvido não suporta. Tal voz pode ser entendida como uma agressão. Outros exemplos: a passagem de um avião, com cerca de 120 decibéis (db), pode ser extremamente agressiva, tal como a de uma mota.

De uma pessoa com uma perca de 28 db, diz-se que sofre uma surdez ligeira; enquanto que de uma perca de 98 db, diz-se que sofre de uma surdez severa.
Para percebermos isto, imaginemos uma escala que vai de 5 a 100. Na surdez neurossensorial, a pessoa portadora deste tipo deve proteger-se de ruídos, sons altos e, como dito anteriormente, este tipo de surdez é ingrata. Mas isto é válido para qualquer pessoa, já que a contínua exposição ao ruído exagerado poderá desencadear um princípio de surdez, pelo dano do ouvido interno, ficando difícil reverter o processo.

Nunca berre, grito perto dos ouvidos de uma pessoa portadora de surdez e com recobro; já que só a vai confundir, ferir o cérebro, a concentração e além disso, pode desencadear mais surdez. Fale sempre de frente, e com os lábios visíveis, e sem fazer caretas. Os surdos não precisam de grandes espalhafatos, eles apenas necessitam de uma boa dicção por parte da outra pessoa, com os lábios bem expressos - já que o campo de visão do surdo é altamente observador e tem muita importância para perceber a linguagem labial -  e de frente, ou seja directo/frontal será possível manter uma boa conversação e um entendimento dentro dos limites que é possível!
Mentalize que não deve entrar em estresse, ao ter que repetir tanta vez as palavras, entenda que o seu ouvido não é o mesmo de um surdo. Ele leva mais tempo a interiorizar o som; se você pretender  falar continuamente de costas para ele, e quer que ele responda a tudo, pois tire o cavalinho da chuva, aprenda a falar directo na sua cara e olhos!! Ele ouve, mas não na mesma onda que a sua. Seja mais humilde, porque é isso que ele tem a ensinar-lhe... exigir que ele tenha um ouvido igual ao seu, é desrespeitar os limites, tal como você não quer que os seus sejam desrespeitados em outras áreas onde também tem limites e fragilidades!!!.

 Por, NãoSouEuéaOutra

Sem comentários:

Enviar um comentário